DE OLHO NO RIVAL! VEJA COMO DEVE VIR ESCALADO O CRUZEIRO PARA ENCARAR O FLAMENGO

Abel Ferreira, técnico do Palmeiras, demonstrou total aprovação para a possível contratação de Gabigol, atacante do Flamengo. Seja de imediato, mediante negociação direta com o clube carioca, ou na próxima temporada, como jogador livre, o treinador português deseja contar com o artilheiro rubro-negro em seu elenco.

Abel Ferreira confessou a pessoas próximas que tem interesse em trazer Gabigol para o Palmeiras. O atacante está livre para assinar um pré-contrato com qualquer clube, o que abre duas possibilidades para a equipe paulista.

"Ele disse que ''quer muito' o Gabigol", revelou uma fonte ao site UOL.

Para contar com Gabigol de imediato, o Palmeiras precisaria negociar com o Flamengo. O vice-presidente do clube carioca, Marcos Braz, já avisou que exigirá uma compensação financeira para liberar o jogador antes do término do contrato, que é válido até dezembro.

A outra alternativa é o Palmeiras fechar um pré-contrato com Gabigol, sem a necessidade de negociação com o Flamengo, garantindo a chegada do atacante de 27 anos a partir de janeiro de 2025.

Atualmente afastado do time carioca, Gabigol busca um projeto sólido e de longo prazo, com chances claras de disputar títulos. O atacante ainda sonha em retornar à seleção brasileira e, para isso, deseja um ambiente competitivo e estruturado.

O jornal "O Globo" publicou um editorial neste domingo criticando a Prefeitura do Rio de Janeiro por auxiliar o Flamengo na obtenção de um terreno e no planejamento para a construção de seu estádio próprio no Gasômetro.

Segundo o editorial, a cidade do Rio de Janeiro não precisa de um novo estádio localizado a apenas 3 km do Maracanã, cuja reforma custou mais de R$ 1 bilhão aos cofres públicos. A construção do estádio do Flamengo, argumenta o jornal, transformaria o Maracanã em um "elefante branco".

"A despeito de interesses clubísticos e eleitorais, a cidade não carece de novo estádio, ainda mais a apenas 3 quilômetros do Maracanã. Está bem servida com os que tem (…) Seria péssimo para a cidade e para o país se o Maracanã se tornasse mais um elefante branco, como acontece com estádios construídos ou reformados para a Copa de 2014, que passam a maior parte do tempo às moscas", escreve o editorial.

O editorial sugere que as motivações do prefeito Eduardo Paes para apoiar o projeto do Flamengo são eleitoreiras, considerando que a torcida rubro-negra representa mais de 50% do eleitorado da cidade. Pesquisas recentes indicam que Paes está bem posicionado para se reeleger no primeiro turno.

O texto também sugere que, em vez de construir um novo estádio, o Flamengo deveria renegociar os termos da concessão do Maracanã para torná-lo mais rentável. Contudo, o editorial reconhece que essa medida é impraticável, dado que as regras do edital levaram quase cinco anos para serem elaboradas e aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado.

O editorial revela ceticismo em relação à alegação do Flamengo de que pretende cumprir a concessão de 20 anos do Maracanã mesmo construindo um novo estádio. "O Flamengo tem dito que não o abandonará mesmo com a nova casa. Mas é improvável que erga uma estrutura orçada em R$ 2 bilhões para jogar apenas de vez em quando. (…) Um dos melhores e mais populares estádios do mundo não pode ser palco apenas de jogos ou shows especiais. Com a queda no público, a conta da manutenção sobrará para o estado. Para todas as torcidas, portanto", afirma o editorial.