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Futebol
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O Atlético-MG segue no mercado da bola em busca de um substituto para Paulinho, que deixou o clube para reforçar o Palmeiras. Desse modo, Bruno Henrique se tornou alvo da equipe mineira. No entanto, o Flamengo não deseja vender o atacante, principalmente para um rival como o time mineiro. Neste último sábado (18), Rubens Menin, um dos donos da SAF da equipe mineira, foi questionado sobre a negociação do atleta, mas manteve suspense.
“Eu não sei (risos), a turma que sabe. Vai vir coisa boa aí, acho que essa semana…”, disse Rubens Menin, em entrevista à rádio ‘Itatiaia’. Destacando que o Atlético-MG já ofereceu três anos de contrato para Bruno Henrique. Mesmo com a dificuldade nas negociações com o Flamengo, o clube mineiro entende que a vontade do jogador pode ser crucial, já que o atleta já havia demonstrado interesse em se transferir para o time de Belo Horizonte.
FLAMENGO NÃO QUER VENDER BRUNO HENRIQUE
No entanto, o Flamengo não deseja vender Bruno Henrique no atual momento. Isso porque, o Rubro-Negro enxerga o camisa 27 como uma das principais peças do time para a temporada 2025. Além disso, segundo José Boto, o Mais Querido não irá negociar nenhum jogador considerado titular nesta janela de transferências.
VALOR DE BRUNO HENRIQUE
Caso queira contratar Bruno Henrique ainda nesta janela, o Atlético-MG terá que desembolsar alguns milhões. Isso porque, segundo o site 'Transfermarkt', o camisa 27 da Gávea é avaliado em cerca de R$ 8 milhões. Além disso, o atleta possui altos vencimentos: no Flamengo, o jogador recebe R$ 2 milhões mensais.
ENQUANTO ISSO...
Enquanto o Atlético-MG sonha com Bruno Henrique, o Flamengo segue focado na preparação para a temporada 2025. Desse modo, a equipe principal do Mais Querido encara neste domingo (19) o São Paulo, em amistoso pela FC Series. O confronto será às 17h, no Chase Stadium.
O técnico Filipe Luís já destacou publicamente a força do plantel, enfatizando que o desempenho do time em campo é responsabilidade dele.
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O meio-campista chileno Pulgar chegou ao Mengão em 2022, vindo da Fiorentina, da Itália, após empréstimo ao Galatasaray, da Turquia. Inicialmente, ele demonstrava pouco interesse em prolongar sua permanência no clube, o que gerava incertezas sobre seu futuro. Contudo, esse cenário começou a se transformar nos últimos meses, trazendo otimismo para a diretoria. O Mais Querido vê Pulgar como peça fundamental no esquema tático e, por isso, elaborou uma estratégia para garantir sua continuidade.
POSTURA DO VOLANTE
No início do ano, circulava a informação de que Pulgar havia comunicado ao seu empresário a intenção de não renovar contrato. Com vínculo até o fim de 2025, o volante poderia assinar um pré-contrato com qualquer equipe a partir de julho, saindo sem custos para outro clube. O CRF investiu cerca de € 2,8 milhões (aproximadamente R$ 16 milhões) para contratá-lo, e uma saída sem compensação financeira representaria um prejuízo considerável.
ADAPTAÇÃO AO FUTRBOL BRASILEIRO
Um dos fatores que pesavam contra a renovação era a intensidade do futebol nacional. Acostumado a atuar na Europa, o chileno se surpreendeu com a quantidade de jogos no Brasil. Desde sua chegada, ele já disputou 104 partidas oficiais pelo Mais Querido, um volume expressivo em menos de quatro temporadas completas. O desgaste físico e o ritmo acelerado das competições eram aspectos que o faziam cogitar um retorno ao futebol europeu.
Entretanto, a situação mudou nas últimas semanas. Segundo informações do nosso portal, Pulgar esfriou o desejo de voltar à Europa e abriu espaço para negociações com o Flamengo. Com essa reviravolta, o clube vê o momento como ideal para avançar nas tratativas e formalizar um novo contrato. As conversas serão intensificadas após o fechamento da atual janela de transferências, previsto para o dia 28 de fevereiro.
O técnico Filipe Luís é um grande entusiasta do futebol de Pulgar e já afirmou que o considera uma peça-chave na equipe. O chileno desempenha um papel fundamental na transição entre defesa e ataque, além de ser um marcador eficiente. A possível renovação representaria uma vitória para o Flamengo, que busca manter uma base sólida para os desafios das próximas temporadas.
Treinador atuou na equipe que venceu a Copa União diante do Internacional e detonou briga do Sport por querer o título nos tribunais
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O Flamengo é octacampeão brasileiro. Apesar disso, ainda há quem questione o título de 1987, mas nesta quinta-feira (20), o ex-atacante Renato Gaúcho, peça importante naquela conquista, reafirmou o que já é óbvio: o Mengão venceu os principais times do país e se sagrou campeão dentro de campo.
“Todo mundo fala: “ah, o Sport…”. Não existe isso, nada contra. Mas o time da segunda divisão não podia bater de frente com o da primeira divisão. Até porque já estava estipulado entre os presidentes dos clubes, o Clube dos 13. Campeão é campeão”, declarou Renato Gaúcho, ao Charla Podcast, onde voltou a falar que jogou mais que Cristiano Ronaldo.
O ex-camisa 7 do Flamengo foi além e ressaltou que a taça se conquista dentro de campo, não fora dele:
“O campeão não se ganha fora do campo gritando, se ganha nas quatro linhas. O Flamengo foi campeão, jogamos contra os melhores. O Sport disputou a segunda divisão, não existia este confronto entre primeira e segunda divisões. Fizemos a final contra o Internacional”, concluiu.
O que aconteceu no Campeonato Brasileiro de 1987?
Em meio a uma grave crise financeira, a CBF chegou a anunciar que não realizaria o Campeonato Brasileiro de 1987. Foi então que os principais clubes do país se organizaram e criaram a Copa União, sob comando do Clube dos 13, reunindo os times de maior torcida e garantindo patrocinadores de peso, como Globo, Varig e Coca-Cola.
No entanto, ao ver o sucesso da competição, a CBF recuou e tentou impor um cruzamento entre os vencedores da Copa União e do Módulo Amarelo, torneio disputado por equipes de menor expressão. O Clube dos 13 já havia deixado claro que não aceitaria essa decisão. Dessa forma, Flamengo e Internacional disputaram a final do campeonato que todo o Brasil viu, com o Mengão vencendo por 1 a 0, gol de Bebeto.
Paralelamente, em Recife, o Sport venceu o Guarani e se autointitulou campeão, mesmo sem enfrentar os times da elite do futebol brasileiro.
"Flamengo fugiu?" A verdade sobre 1987
Torcedores do Sport, de forma equivocada, ainda insistem que o Flamengo "correu" do confronto. No entanto, o Internacional também se recusou a jogar, cumprindo o acordo previamente estabelecido pelo Clube dos 13.
Além disso, imaginar que um time que serviu de base para a Seleção Brasileira campeã do mundo em 1994 teria medo do Sport não faz sentido. O Flamengo de 1987 contava com:
Zé Carlos, Jorginho, Leandro, Edinho e Leonardo; Andrade, Ailton e Zinho; Zico; Renato Gaúcho e Bebeto.
Desses, Jorginho, Leonardo, Zinho e Bebeto foram campeões mundiais com o Brasil anos depois. A história e o futebol provaram quem realmente foi o grande campeão de 1987.
O atacante, que passou mais de um ano afastado dos campos devido a uma lesão grave no joelho, reencontrou seu melhor futebol em suas últimas temporadas
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Desde que voltou a atuar pelo CRF Bruno Henrique tem demonstrado sua capacidade de adaptação. Sem Gabigol, ele assumiu a função de centroavante improvisado e se tornou uma das principais referências ofensivas da equipe. O jogador, que retornou aos gramados em abril de 2023, passou por um longo período de recuperação e, agora, vive uma de suas melhores fases.
A recente conquista da Supercopa solidificou ainda mais seu status no clube. Na decisão contra o Botafogo, Bruno Henrique marcou dois gols e garantiu mais um título para o Mengão. O desempenho reforçou sua reputação como o ‘Rei dos Clássicos’, um apelido que ganhou devido às grandes atuações contra rivais diretos.
ADAPTAÇÃO À NOVA FUNÇÃO
Bruno Henrique destacou que o apoio do técnico Filipe e a nova função como centroavante foram essenciais para esse processo de reinvenção. A mudança exigiu ajustes táticos e técnicos, mas ele tem conseguido se sair bem, atendendo às exigências do esquema adotado pelo treinador. Além da evolução dentro de campo, o jogador enfatizou a importância do trabalho mental nesse momento de transição. Para ele, manter o foco e acreditar em seu potencial foram fundamentais para superar as dificuldades. A experiência acumulada nos últimos anos também ajudou a entender melhor seu papel dentro do clube.
RECONHECIMENTO E IDOLATRIA
Com seis anos de história no clube, Bruno Henrique se consolidou como um dos grandes nomes da geração vencedora do CRF. Ele reconhece a importância do título de ídolo e valoriza o carinho recebido pela torcida. O atacante destacou que a identificação com a equipe e a torcida só aumentaram ao longo dos anos, tornando esse reconhecimento ainda mais especial.
Ele ressalta que poucos jogadores conseguem atingir esse nível de idolatria e que cada título conquistado reforça ainda mais sua conexão com o time. A motivação para continuar escrevendo sua história no clube é grande, e a meta é seguir acumulando conquistas e momentos marcantes. A questão psicológica foi um dos grandes desafios na recuperação do atacante. Antes mesmo da lesão, ele já contava com acompanhamento de um profissional, mas o longo período fora dos gramados exigiu um suporte ainda maior. Durante a recuperação, ele precisou lidar com críticas e dúvidas sobre sua capacidade de retornar ao alto nível.