Futebol
02 Nov 2024 | 10:08 |
Pelo terceiro ano consecutivo, o Flamengo conta com o elenco de maior experiência internacional do futebol brasileiro. O grupo de jogadores da equipe carioca, que está na decisão da Copa do Brasil e sonha com uma vitória sobre o Atlético-MG para conquistar o título e impedir que a temporada seja classificada como decepcionante, soma nada menos que 398 partidas em seleções adultas.
Quinze atletas atualmente sob comando do técnico Filipe Luís já foram a campo pelo menos uma vez pelas equipes nacionais dos seus respectivos países. O recordista é o zagueiro David Luiz, que atuou 57 vezes pelo Brasil e disputou a Copa do Mundo-2014.
Na Data Fifa do mês passado, o Flamengo cedeu sete jogadores para a rodada dupla das eliminatórias sul-americanas da Copa do Mundo. Fabrício Bruno e Gerson defenderam a seleção canarinho, Giorgian de Arrascaeta, Guillermo Varela e Nicolás de la Cruz foram chamados pelo Uruguai, Erick Pulgar esteve a serviço do Chile e Gonzalo Plata atuou pelo Equador.
Sempre Flamengo
Em 2022, o ano de estreia do estudo, o elenco rubro-negro tinha 434 jogos por seleções no currículo. O número encolheu considervalmente para 280 na temporada passada. Agora, registrou um belo crescimento superior a 42%. Corinthians e Atlético-MG são os companheiros do Fla no pódio dos grupos mais experimentados do futebol brasileiro. Os paulistas, que contam com o peruano André Carillo e Memphis Depay, têm 338 partidas acumuladas, contra 305 dos mineiros, de Hulk e Paulinho.
Palmeiras fora do top 10
Apesar de ser um dos candidatos ao título brasileiro deste ano, o vice-líder Palmeiras sequer aparece no top 10 de elencos mais acostumados a jogar por seleções do futebol nacional. Com 131 partidas internacionais no currículo (metade delas do capitão paraguaio Gustavo Gómez), a equipe comandada pelo português Abel Ferreira ocupa somente a 13ª colocação no ranking.
O grupo palmeirense tem menos partidas acumuladas no futebol de seleções até mesmo que o Santos (242), que atualmente disputa a segunda divisão nacional. Fluminense, São Paulo, Grêmio, Botafogo, Internacional, Vasco, Criciúma e Atlético-GO também superam os números de experiência alviverde.
Elencos brasileiros com mais jogos de seleção
1 - Flamengo: 398 partidas
2 - Corinthians: 338 partidas
3 - Atlético-MG: 305 partidas
4 - Fluminense: 261 partidas
5 - Santos: 242 partidas
6 - São Paulo: 236 partidas
7 - Grêmio: 232 partidas
8 - Botafogo: 210 partidas
9 - Internacional: 192 partidas
10 - Vasco: 168 partidas
O camisa 10 do Rubro-Negro analisou o revés nos pênaltis na final da Copa Intercontinental, elogiou a qualidade técnica dos franceses
17 Dez 2025 | 19:30 |
Após a dolorosa derrota nos pênaltis para o Paris Saint-Germain na decisão da Copa Intercontinental, o meio-campista Arrascaeta concedeu entrevista na zona mista do Estádio Ahmad Bin Ali. O ídolo uruguaio, peça central na engrenagem do time comandado por Filipe Luís, não escondeu o orgulho pela temporada histórica realizada pelo Flamengo, mas foi sincero ao analisar os fatores que impediram a conquista do bicampeonato mundial no Catar.
Para o jogador, a questão física pesou contra os brasileiros nos momentos decisivos. Arrascaeta fez questão de exaltar a campanha rubro-negra e a competitividade demonstrada diante de uma das potências financeiras do futebol europeu. O jogador reconheceu a qualidade técnica superior do adversário, mas identificou o cansaço acumulado como o fiel da balança.
"Fizemos uma campanha incrível, chegamos na final, competimos contra uma das melhores equipes do mundo. São tecnicamente melhores que nós, sabíamos disso", avaliou o camisa 10. Segundo ele, o desgaste da maratona de jogos foi determinante: "Fisicamente também estamos um pouco desgastados. Acredito que foi isso o diferencial, faltou um pouco no final do jogo para buscar a virada. Mas não tem o que reclamar, quem entrou deu o seu melhor."
Sobre a dinâmica da partida, o uruguaio detalhou a mudança de comportamento da equipe após o intervalo. O Flamengo, que sofreu no primeiro tempo, conseguiu equilibrar as ações na etapa complementar. Foi de Arrascaeta a jogada individual que resultou no pênalti sofrido e posteriormente convertido por Jorginho.
"A gente tentou encaixar melhor a marcação, mas ainda é uma equipe que movimenta muito. No segundo tempo fomos bem melhor, no primeiro tivemos dificuldade", explicou. Mesmo com a reação, ele reiterou que a exaustão impediu uma pressão maior no fim: "Conseguimos o empate e acredito que faltou um pouquinho de perna para tentar a virada."
Meio-campista, que marcou o gol de empate no tempo normal, lamenta falta de lucidez nas cobranças de pênalti e analisa o impacto da exaustão após maratona
17 Dez 2025 | 18:30 |
Flamengo encerrou o sonho do bicampeonato mundial nesta quarta-feira (17) ao ser superado pelo Paris Saint-Germain nos pênaltis, após empate em 1 a 1 no tempo regulamentar e na prorrogação. Logo após o apito final em Doha, o volante Jorginho, um dos destaques da equipe carioca na partida, concedeu entrevista e apontou o cansaço extremo como o principal adversário do Rubro-Negro nos momentos decisivos da final.
Autor do gol de pênalti que garantiu a igualdade no placar aos 16 minutos do segundo tempo, Jorginho analisou a performance coletiva. Para o camisa 5, a entrega do time foi total, mas o desgaste acumulado ao longo dos 120 minutos pesou na hora das cobranças alternadas.
"Pode ter sido um reflexo disso também [cansaço]. Você chega depois de ter corrido tanto. O time entregou muito, tanto que eu falei para os meninos que era hora de tentar recuperar o máximo de energia possível. É um momento que precisa ter lucidez e infelizmente não saímos com a vitória que desejávamos tanto", desabafou o jogador, que foi substituído na reta final da partida e assistiu à disputa do banco de reservas.
A disputa de pênaltis foi marcada por tensão e erros técnicos. O goleiro Rossi chegou a manter o Flamengo vivo ao defender duas cobranças dos franceses. No entanto, o aproveitamento dos batedores do time de Filipe Luís foi abaixo da crítica. Saúl, Pedro, Léo Pereira e Luiz Araújo desperdiçaram suas oportunidades, permitindo que a equipe de Luis Enrique conquistasse o título inédito do Mundial.
Apesar da frustração com o vice-campeonato mundial, o balanço da temporada de 2025 permanece extremamente positivo para a Gávea. O elenco rubro-negro encerra o calendário com quatro troféus na bagagem: Campeonato Carioca, Supercopa do Brasil, Conmebol Libertadores e o Campeonato Brasileiro. A derrota no Catar impede a "quíntupla coroa", mas não apaga o ano dominante do time comandado por Filipe Luís.
Derrota nos pênaltis para o PSG rende 4 milhões de dólares aos cofres rubro-negros; clube encerra temporada mágica com mais de R$ 440 milhões acumulados
17 Dez 2025 | 17:33 |
O Flamengo encerrou sua participação na Copa Intercontinental com o vice-campeonato após ser superado pelo Paris Saint-Germain (PSG) na disputa de pênaltis, nesta quarta-feira (17). Apesar da frustração esportiva por não conquistar o bicampeonato mundial, o resultado garantiu um aporte financeiro significativo para o clube.
A segunda colocação no torneio realizado no Catar rendeu aos cofres da Gávea a quantia de 4 milhões de dólares, o que corresponde a aproximadamente R$ 22 milhões na cotação atual. O título ficou com o clube francês, que, além da taça inédita, levou para casa o prêmio máximo de 5 milhões de dólares (cerca de R$ 27,5 milhões).
A campanha do time comandado por Filipe Luís até a final foi financeiramente recompensadora. O Rubro-Negro iniciou sua trajetória vencendo o Cruz Azul (MEX) por 2 a 1, com brilho de Arrascaeta, e garantiu vaga na decisão ao bater o Pyramids por 2 a 0, com gols de Léo Pereira e Danilo.
Com o encerramento do calendário, o Flamengo contabiliza um ano histórico também no aspecto financeiro. Somando o valor recebido pelo vice na Copa Intercontinental, o clube atingiu a marca de R$ 444,3 milhões arrecadados apenas com premiações na temporada de 2025.
A maior fatia desse montante veio da conquista do tetracampeonato da Libertadores, que injetou R$ 178,8 milhões no orçamento. Outro destaque foi a participação no Mundial de Clubes (formato anterior/expandido), que rendeu R$ 150,6 milhões.