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0A torcida do Flamengo exigiu nesta última janela de transferências a contratação de um bom lateral-direito. No entanto, a diretoria do Mais Querido definiu que a posição não era prioridade, já que o time possui dois bons jogadores. Além disso, não é só o Rubro-Negro que acha isso, pois uma pesquisa apontou Wesley como um dos melhores jovens defensores do mundo.
De acordo com estudo conduzido pelo CIES Football Observatory, Wesley, lateral do Flamengo, é o melhor lateral sub-21 da América do Sul. Na lista dos dez primeiros, apenas dois atuam no Brasil. Em oitavo Augustín Giay, reforço recente do Palmeiras.
CONFIRA O RANKING:
1o Wesley (Flamengo) – 21 anos
2o Julio Soler (Lanús-ARG) – 19,5 anos
3o Román Vega (Argentinos Juniors-ARG) – 20,7 anos
4o Mateo del Blanco (Unión-ARG) – 20,8 anos
5o Lautaro Vargas (Unión-ARG) – 19,6 anos
6o Diego León (Cerro Porteño-PAR) – 17,4 anos
7o Agustín Soria (Defensor-URU) – 19,7 anos
8o Agustín Giay (Palmeiras) – 20,6 anos
9o Jhoan Hernández (Millonarios-COL) – 18,5 anos
10o Gerónimo Heredia (Belgrano-ARG) – 19,5 anos
CLUBES EUROPEUS DE OLHO EM WESLEY
Por ser considerado o melhor lateral da América do Sul, Wesley recebeu diversas propostas da Europa. A primeira foi do Bournemouth (ING), que ofereceu 12 milhões de euros (R$ 71,2 milhões). No entanto, o Flamengo recusou a proposta.
A segunda foi uma proposta da Atalanta, que quase fez o jogador se mudar para a Itália. Isso porque, o Mais Querido e o clube italiano se acertaram para a negociação ser fechada em 20 milhões de euros (R$ 120 milhões). No entanto, os times não entraram em acordo para a liberação do jovem.
FOCO NO PRÓXIMO JOGO
Assim, após não conseguir se transferir para a Europa nesta temporada, Wesley seguirá com o Flamengo. Desse modo, o jovem fica no banco de reservas na partida deste domingo (1), contra o Corinthians, pela 25ª rodada do Brasileirão.
Recuperação será foco estratégico da nova gestão do Mais Querido
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0A nova diretoria do Flamengo assume com uma missão clara: aumentar o número de sócios-torcedores do clube e recuperar posições no ranking nacional. O Rubro-Negro, que já foi referência em programas de adesão, perdeu duas posições nos últimos cinco meses e caiu para a sétima colocação, segundo dados do Espião Estatístico do ge.
No início de julho, o Flamengo contava com 80 mil sócios adimplentes. Porém, ao final de dezembro, esse número caiu para 77,5 mil, marcando uma queda preocupante em um momento de desafios financeiros e competitivos. O declínio coincidiu com mudanças na gestão e campanhas esportivas abaixo das expectativas.
PROGRAMA NO RANKING NACIONAL
O levantamento apontou que o Palmeiras lidera com ampla vantagem, somando 197.327 sócios. Atlético-MG, Internacional e Grêmio completam as primeiras posições, seguidos por Cruzeiro e Botafogo. O Flamengo, agora em sétimo lugar, fica à frente de Bahia, Vasco e São Paulo, mas vê a distância para o topo aumentar significativamente.
Clubes com Mais Sócios-Torcedores (Dezembro de 2024):
Palmeiras: 197.327
Atlético-MG: 113.169
Internacional: 107.265
Grêmio: 98.153
Cruzeiro: 81.004
Botafogo: 80.977
Flamengo: 77.577
A Estratégia da Nova Diretoria
Historicamente, o Flamengo se destacou por campanhas agressivas de captação de sócios. Um exemplo marcante foi o período sob a gestão de Luiz Eduardo Baptista, o Bap, que alavancou o programa de sócios e aumentou significativamente as receitas do clube. Agora, a nova gestão terá de replicar esse sucesso, adaptando estratégias para atrair novos associados e fidelizar os atuais.
Desafios do Mercado
A perda de sócios não é um problema exclusivo do Flamengo. Muitos clubes enfrentam dificuldades em reter associados em meio a crises econômicas, resultados esportivos inconsistentes e falta de benefícios atrativos. No entanto, a queda do Rubro-Negro chama atenção pelo contraste com sua enorme torcida, uma das maiores do mundo.
Clube rubro-negro perde posições em ranking nacional e busca estratégias para recuperar associados
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0Nos últimos cinco meses, o Mais Querido registrou uma queda no número de sócios-torcedores adimplentes, impactando sua posição no ranking das Séries A e B do Campeonato Brasileiro. Segundo levantamento do Espião Estatístico, o Flamengo passou de 80 mil sócios, em julho, para 77,5 mil em dezembro, descendo do 5º para o 7º lugar na lista.
O ranking é liderado pelo Palmeiras, com mais de 197 mil sócios ativos, seguido por Atlético-MG, Internacional e Grêmio. O Flamengo aparece atrás de clubes como Cruzeiro e Botafogo, mesmo possuindo um número total de sócios que supera 300 mil, dos quais apenas 25% estão com os planos em dia.
DESAFIOS PARA O NOVO PRESIDENTE DO FLAMENGO
Com a posse de Bap na próxima quarta-feira, o clube busca reverter o cenário e melhorar o programa de sócios-torcedores a partir de 2024. O novo presidente assume com a missão de aumentar o número de associados e reduzir a taxa de inadimplência, um dos principais gargalos do programa.
Bap já possui experiência no setor, tendo sido responsável pela criação do programa de sócios-torcedores durante a gestão de Eduardo Bandeira de Mello. Na época, o dirigente defendeu políticas de ingressos mais caros para estimular a adesão dos torcedores ao programa, o que gerou polêmicas, mas também resultados positivos.
ESPECIALISTAS ANALISAM OS NÚMEROS DO FLAMENGO
Rodrigo Capelo, especialista em finanças esportivas, explicou que o ticket médio elevado pode ser um dos fatores que limitam o crescimento do programa. "O Flamengo continua com um número abaixo do que poderia, muito em função do ticket médio, que é mais alto. Isso dificulta a associação de um número maior de torcedores", avaliou.
Ele destacou que um programa de sócios-torcedores eficiente deve equilibrar três indicadores principais: número de sócios, ticket médio e taxa de inadimplência. Mesmo com muitos associados, a ausência de mensalidades em dia ou valores baixos podem comprometer as receitas do clube.
REESTRUTURAÇÃO DO PROGRAMA DE SÓCIOS É PRIORIDADE
Para reconquistar a torcida e retomar o crescimento, o Flamengo deverá buscar alternativas para atrair novos associados e reativar os planos inativos. A estratégia inclui desde ajustes no ticket médio até benefícios exclusivos para os sócios, alinhando as expectativas do torcedor com as necessidades financeiras do clube.
pós destaque em 2024, chileno espera reconhecimento financeiro pela diretoria rubro-negra
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0Erick Pulgar, meio-campista do Flamengo, teve um papel de destaque na temporada de 2023, conquistando não apenas a admiração da torcida, mas também a cobiçada Bola de Prata, premiação que consagra os melhores jogadores do futebol brasileiro. Sua consistência em campo consolidou sua posição como peça-chave no elenco rubro-negro.
Apesar do excelente desempenho, nem tudo foi perfeito para o chileno. Pulgar e seu representante esperavam que a antiga diretoria do Flamengo reconhecesse seu valor com uma valorização salarial ainda no fim de 2023, algo que acabou não se concretizando.
UM SALÁRIO ABAIXO
Uma questão que chama atenção é que Pulgar possui um dos menores salários do elenco. Para um jogador que entregou tanto em campo, essa discrepância salarial se torna um ponto de insatisfação, especialmente ao ser comparado com outros atletas do clube. Apesar disso, o jogador está bem adaptado ao clube e ao Rio de Janeiro. A relação com os torcedores é positiva, e Pulgar demonstrou sua afinidade com o ambiente rubro-negro tanto dentro quanto fora das quatro linhas.
BUSCA DA VALORIZAÇÃO
Com 2024 em andamento, Pulgar entende que chegou a hora de ser reconhecido financeiramente. O chileno considera que sua contribuição ao Flamengo e os resultados alcançados justificam plenamente uma revisão contratual. A transição na diretoria do Flamengo trouxe novas possibilidades. Agora, a expectativa é de que os dirigentes atuais deem a atenção devida ao caso e promovam ajustes que garantam a permanência de Pulgar de forma satisfatória para ambas as partes.
Erick Pulgar, além de ser peça-chave no Flamengo, também desperta interesse no mercado internacional. Com passagens por grandes clubes e uma sólida carreira na seleção chilena, ele é um ativo que o Flamengo precisa manter valorizado para evitar perda de talento em futuras negociações