Erick Pulgar ironiza arbitragem após forte entrada de jogador do Palmeiras

A Fifa já desembolsou mais de 50 milhões de dólares (aproximadamente R$ 275 milhões) para promover o Mundial de Clubes, um valor acima do que estava previsto pelos organizadores do torneio inicialmente. A informação é do 'The Athletic', o site de esportes do jornal norte-americano 'The New York Times'.

O QUE ACONTECEU

Boa parte do investimento em marketing da Fifa foi direcionada, globalmente, às redes sociais. Ainda de acordo com o periódico dos EUA, muitos influencers foram acionados para promover o torneio, buscando atingir o público que não está acostumado a ir aos estádios, mas que gosta de futebol.

Nos Estados Unidos, a Fifa usou algumas estratégias específicas. Um jornalista especializado em baseball, por exemplo, foi contratado para explicar 'soccer' aos conterrâneos, enquanto placas de publicidade foram posicionadas em estradas próximas a grandes cidades.

Para encher os estádios, a Fifa também tem adotado campanhas de desconto nos Estados Unidos. Aos alunos de uma das maiores instituições de ensino superior dos EUA, o Miami Dade College, por exemplo, os ingressos para o jogo de abertura foram oferecidos por menos da metade (20 dólares ou R$ 109) do valor cheio (55 dólares ou R$ 300).

O PLANO VEM DANDO CERTO

As táticas da Fifa funcionaram em parte até o momento. O jogo de abertura teve um ótimo público: 60.927 pessoas em um estádio com capacidade de 65 mil. PSG x Atlético de Madri (80.619 pessoas) e Bayern x Auckland (21.152 pessoas em um estádio com capacidade de 26 mil) também foram sucessos de audiência.

Alguns jogos envolvendo brasileiros estão entre os fracassos de público até agora. Palmeiras x Porto, por exemplo teve um público de 46.275 pessoas, com muitos assentos vazios para o MetLife Stadium, que tem capacidade de 82.500 lugares. O mesmo se viu em Botafogo x Seattle Sounders, que contou com 30.151 espectadores no Lumen Field, que tem capacidade para mais de 65 mil pessoas.

O Flamengo vem de uma vitória segura por 2 a 0 sobre o Espérance, em Nova York, e lidera o Grupo D após a primeira rodada. Apesar do resultado positivo e da superioridade técnica em campo, parte da torcida demonstrou incômodo com o tempo que a comissão técnica demorou para realizar mudanças durante a partida.

Na coletiva pós-jogo, Filipe Luís reconheceu a queda de intensidade da equipe no segundo tempo e fez uma autocrítica ao processo de tomada de decisão no banco. Ainda assim, o treinador valorizou a atuação coletiva e o resultado construído com gols de Arrascaeta e Luiz Araújo. Agora, com foco total no confronto diante do Chelsea, o treinador rubro-negro sinaliza mudanças pontuais, mas estratégicas.

 UMA DIFERENÇA NOS ELENCOS MONTADOS 

A principal novidade deve ser a presença de Gonzalo Plata centralizado no ataque, numa função de falso 9, buscando explorar sua mobilidade, infiltração e troca de posição com os pontas. Plata, que teve boa atuação contra o Espérance, ganha a confiança da comissão técnica por sua intensidade física e qualidade técnica.

 UM ATAQUE COM MAIS MOBILIDADE

A ideia é dar mais fluidez ao setor ofensivo, com um jogador mais leve e dinâmico entre os zagueiros adversários, principalmente levando em conta o estilo de marcação do Chelsea. Pedro, titular absoluto nas últimas partidas, deve iniciar no banco. A decisão não está relacionada ao desempenho do camisa 9, mas sim à estratégia desenhada especialmente para esse duelo, que deve ter mais transição e menos jogo posicional.

Outra mudança esperada é a volta de Wesley à lateral-direita. O jovem, que ficou fora da estreia por escolha técnica, retoma a vaga no setor defensivo, enquanto Varela retorna ao banco de reservas. A comissão quer mais força física e profundidade pelo lado direito. No lado esquerdo, Alex Sandro também está de volta após ser poupado por conta do desgaste acumulado com a Seleção Brasileira. O experiente lateral substitui Léo Pereira, improvisado na estreia, e deve oferecer mais equilíbrio defensivo e apoio nas triangulações com Arrascaeta.

Enquanto o elenco rubro-negro disputa o Mundial de Clubes nos Estados Unidos, a diretoria segue com um olho no campo e outro no mercado. Apesar do foco total na competição, o Flamengo não tira da cabeça a missão de qualificar o grupo para o segundo semestre. A vitória sobre o Espérance por 2 a 0 na estreia do torneio, com gols de Arrascaeta e Luiz Araújo, garantiu os primeiros três pontos e colocou o clube na liderança do grupo, à frente do Chelsea.

O desempenho coletivo foi elogiado, principalmente pela atuação de Jorginho, que estreou como titular e comandou o meio de campo com personalidade. Apesar do bom início, o técnico Filipe Luís já sinalizou que fará ajustes para o confronto diante dos ingleses. Uma das mudanças testadas foi a utilização de Gonzalo Plata como falso 9, alternativa que ganhou força nos últimos treinos.

FLAMENGO EM ALTA SEGUE NO MERCADO

Fora das quatro linhas, a movimentação também é intensa. O Diretor do clube trabalha em conjunto com José Boto para identificar nomes que possam elevar o nível técnico da equipe. Um desses nomes é o do colombiano Jorge Carrascal, atualmente no Dínamo Moscou. O jogador de 26 anos já havia sido sondado pelo Flamengo anteriormente, mas voltou a entrar no radar após boas atuações no futebol russo.

UMA SAÍDA QUE PODE REFORÇAR O MAIS QUERIDO 

O problema é que Carrascal se envolveu em uma situação extracampo que acendeu o sinal de alerta no clube carioca. O meia se reapresentou atrasado ao Dínamo e será punido internamente. A informação foi confirmada pelo técnico Valery Karpin. A conduta do atleta preocupa o Flamengo, que tem priorizado a contratação de jogadores com bom histórico disciplinar, especialmente após experiências recentes com nomes que tiveram desgaste com o elenco ou a comissão técnica.

Mesmo com o episódio, o nome de Carrascal segue sendo discutido no Ninho do Urubu. A avaliação é de que o talento técnico do colombiano pode ser útil, sobretudo se encaixado em um ambiente de alta exigência e controle. Internamente, o clube analisa o custo-benefício da possível investida. Durante entrevista ao jornal O Globo, o diretor José Boto deixou claro que o foco segue sendo o Brasileirão e a Libertadores, e reforçou que o clube não está disposto a cometer erros por ansiedade de reforçar o elenco.