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O experiente volante Willian Arão está prestes a voltar ao cenário do futebol brasileiro. Aos 33 anos, o jogador está sem clube desde maio, quando encerrou vínculo com o Panathinaikos, da Grécia, e atualmente negocia com o Santos. A informação foi divulgada inicialmente pelo UOL.
Segundo as apurações, Cruzeiro e Atlético-MG também demonstraram interesse no atleta, mas foi o clube da Vila Belmiro que avançou nas tratativas e já formalizou uma proposta oficial para contar com o meio-campista.
Arão e seus representantes devem desembarcar no Brasil neste final de semana. A expectativa é de que o atleta realize exames médicos e assine contrato nos próximos dias. Como está livre no mercado, o volante custará ao clube paulista apenas salários, luvas e bonificações.
Formado no Corinthians, Arão iniciou a carreira no time profissional em 2012. Após passagens por Portuguesa, Chapecoense, Atlético-GO e Botafogo, se transferiu para o Flamengo, onde viveu sua fase mais vitoriosa.
Entre 2015 e 2022, o volante vestiu a camisa do Mais Querido e conquistou troféus de peso, como os Campeonatos Brasileiros de 2019 e 2020, a Copa do Brasil de 2022 e duas edições da Libertadores da América, em 2019 e 2022.
Após deixar o Flamengo, Arão atuou por duas temporadas na Europa, onde defendeu o Fenerbahçe, da Turquia, e o Panathinaikos, seu último clube. No time grego, disputou 39 jogos na última temporada e marcou um gol.
Recém-chegado, meio-campista toma postura de liderança e ganha espaço no elenco do Mais Querido com atuação segura e postura de bastidores
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Contratado como reforço de peso para o meio-campo, Jorginho ainda nem completou um mês no Flamengo, mas já demonstra entrosamento e comportamento de veterano. Desde a estreia diante do Espérance, pela semifinal do Mundial de Clubes, o ex-Chelsea chamou atenção pela intensidade, organização e leitura de jogo.
Mais do que a atuação com bola, a postura nos bastidores fortaleceu sua imagem dentro do clube. Jorginho assumiu naturalmente um papel de liderança, se comunicando com jogadores mais jovens, trocando experiências com os mais velhos e orientando companheiros mesmo fora de campo. Segundo relatos internos, a comissão técnica de Filipe Luis ficou impressionada com a postura proativa de Jorginho.
Mesmo sendo recém-chegado, ele adotou o tom de voz firme e respeitoso nos treinos e vestiário, sem passar por cima de ninguém, mas exercendo influência positiva no ambiente. O camisa 5 passou a ter escuta ativa de companheiros como Gerson, Pulgar e até dos zagueiros, com quem dialoga constantemente sobre cobertura, posicionamento e troca de passes na saída de bola.
Nos treinos fechados em Atlantic City, o jogador chegou a reunir os volantes para discutir alinhamento tático, numa iniciativa que partiu dele próprio. Nos bastidores, o comportamento do meio-campista já tem gerado comparações com outro líder silencioso e respeitado do elenco: Filipe Luís. Ídolo da torcida e hoje como treinador do futebol do Flamengo, o ex-lateral tinha como marca a franqueza e o respeito mútuo com o elenco.
Assim como Filipe, Jorginho demonstra perfil de profissional sério, comprometido e didático. Sua presença ajuda a reforçar a cultura de excelência e responsabilidade no clube, principalmente num momento em que o Flamengo tenta recuperar o protagonismo internacional. Jorginho deve começar como titular no duelo contra o Chelsea, nesta quinta-feira (20), pela final do Mundial de Clubes. O confronto marca um reencontro do volante com o clube inglês, onde atuou de 2018 a 2023 e conquistou títulos importantes, como a Champions League de 2021.
Rubro-negro disputa jogos de volta pelas semifinais da sub-17 e da sub-15 do Carioca, enquanto o sub-20 joga por classificação no OPG
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Os Garotos do Ninho estarão presentes em três frentes para disputas de jogos eliminatórios, todos de volta, neste sábado (21). Na categoria sub-20, o adversário será o Madureira, às 15h, na Gávea, pela terceira fase do Torneio OPG. Os meninos da sub-17 e da sub-15 entram em campo para tentar uma vaga nas decisões do Carioca, contra o Fluminense, às 10h, na Gávea, e contra o Vasco, fora de casa, às 14h45, no Estádio Nivaldo Pereira, em Nova Iguaçu, respectivamente.
Em busca da classificação para a quarta fase da OPG, o Flamengo pega o Madureira, depois de bater por 2 a 1 o mesmo adversário, no jogo de ida, em Conselheiro Galvão. O zagueiro Yago e o meia Fred marcaram aos 25 e aos 45 do primeiro tempo, respectivamente. O adversário diminuiu no segundo, mas não deu prosseguimento à reação.
O adversário na OPG sairá do confronto entre Fluminense e Nova Iguaçu. Na primeira partida, o time da Baixada Fluminense ganhou por 1 a 0, fora de casa, em Xerém. A segunda partida será sexta-feira (20), às 10h, no CT do Nova Iguaçu.
Pela semifinal do Carioca Sub-17, a missão será tirar a vantagem do adversário. O Rubro-Negro foi superado por 1 a 0 pelo Fluminense, no Estádio Marcelo Vieira, em Xerém, no jogo de ida, após levar um gol logo no início. A favor, o fato de decidir uma das vagas na final na Gávea. Na outra chave, o Vasco derrotou por 1 a 0 o Botafogo, no Nivaldo Pereira. A volta será neste sábado, às 10h, no Estádio Nilton Santos.
Já no confronto com o Vasco da Gama, no duelo por uma vaga na decisão do Carioca Sub-15, os fatos se invertem. Jogando em casa, o Fla derrotou o rival por 3 a 2, na Gávea, num jogo bastante disputado. A equipe dirigida por João Fernandes começou na frente, aos 9, com Guilherme e sofreu o empate sete minutos depois. Guilherme voltou a marcar ainda no primeiro tempo, aos 28, e Nathan ampliou aos 8 do segundo. O adversário, no entanto, diminuiu aos 29.
A outra vaga na semifinal está entre Botafogo e Fluminense. No primeiro confronto, quinta-feira passada (19), no Nilton Santos, o Tricolor venceu por 1 a 0. O segundo jogo está marcado para domingo (22), às 9h, em Xerém.
Além das partidas deste fim de semana, a equipe rubro-negra sub-16 disputa o título da Copa Rio contra o Vasco. Atuando na Gávea, o Fla foi superado por 3 a 1 no primeiro jogo da final. O duelo decisivo está marcado para o dia 29, às 10h, no Nivaldo Pereira.
Em meio ao torneio, o técnico Filipe Luís revela atenção redobrada com a situação física do jogador, peça que é vista como crucial para o clube
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A preparação do Flamengo para o aguardado duelo contra o Chelsea, pela segunda rodada do Mundial de Clubes, não é feita apenas de estratégias táticas e ajustes técnicos. Dentro da programação montada por Filipe Luís nos Estados Unidos, uma atenção especial tem sido voltada a um dos principais nomes do elenco: Giorgian De Arrascaeta.
O uruguaio, que já passou por cirurgia no joelho, é considerado peça-chave na engrenagem rubro-negra e, mesmo sem apresentar lesão no momento, vem sendo monitorado de forma mais próxima pelo departamento médico e comissão técnica. Segundo o próprio Filipe, trata-se de um cuidado necessário. O confronto entre Flamengo e Chelsea acontece nesta sexta-feira (20), no Lincoln Financial Field, na Filadélfia, valendo a liderança do Grupo B do Mundial de Clubes é um dos "testes" para o meia.
Ambos venceram seus jogos de estreia e aparecem empatados em pontos, gols marcados e saldo. A expectativa é de um jogo com alto nível técnico e bastante equilíbrio. Além do monitoramento de Arrascaeta, o Flamengo tem outra preocupação no meio-campo, Nico De La Cruz ainda não foi liberado para atuar. O uruguaio está em fase de transição física e não será utilizado diante dos ingleses.
A previsão é que esteja apto na fase final da competição, caso o clube avance. O cuidado com Arrascaeta vai além da dor ou de qualquer sinal clínico visível. Internamente, há uma compreensão clara de que o meia é um jogador diferenciado, mas também sensível a sobrecargas físicas especialmente após o procedimento cirúrgico no joelho em 2024.
Ele tem participado normalmente das atividades, mas com carga controlada. Nos treinos, a equipe médica acompanha de perto até mesmo atividades simples. Tudo para evitar qualquer desgaste desnecessário neste momento decisivo da temporada. A profundidade do elenco também foi pauta na coletiva de Filipe Luís. O treinador exaltou a variedade de peças à disposição, mas reconheceu que o número elevado de atletas impõe um dilema logístico nos treinos.