Futebol
10 Abr 2025 | 19:52 |
O Mais Querido perdeu por 2 a 1 para o Central Córdoba, da Argentina, no Maracanã, encerrando a invencibilidade do técnico Filipe Luís à frente da equipe. Já o Cruzeiro foi superado em pleno Mineirão, em jogo válido pela Copa Libertadores, também gerando frustração entre torcedores e comentaristas esportivos. Felipe Melo demonstrou surpresa com os resultados, principalmente por se tratar de confrontos em que os dois clubes atuaram em seus domínios.
Para ele, a falta de intensidade e de atitude mais estratégica foram determinantes nas derrotas. “Se confirmou a derrota do Flamengo em casa e o Cruzeiro perde em casa também”, disse o ex-jogador, logo após os confrontos. Além da atuação dentro das quatro linhas, o comentarista destacou que a questão psicológica tem pesado negativamente. “O fato de Flamengo e Cruzeiro perderem em casa mostra que muita coisa precisa mudar. E quando eu falo que precisa mudar, é mais aqui”, afirmou, apontando para a cabeça em vídeo publicado nas redes.
Segundo Felipe, o futebol atual não permite mais a existência de “times bobos”. Ele acredita que, para se manter competitivo, é necessário que jogadores e comissões técnicas se adaptem rapidamente às exigências modernas do esporte. “Hoje em dia não tem mais bobo no futebol”, reforçou. A derrota no Maracanã marcou a primeira queda de Filipe Luís no comando técnico do Mengão dentro de casa. Mesmo com boa posse de bola e apoio da torcida, a equipe teve dificuldades para furar a defesa adversária e acabou sofrendo dois gols em momentos cruciais da partida.
No caso do Cruzeiro, o revés aconteceu diante de um Mineirão com bom público. A equipe mineira, apesar de demonstrar qualidade no papel, não conseguiu se impor diante do adversário e saiu de campo sob vaias. A derrota aumentou a pressão sobre elenco e comissão técnica. Felipe Melo ressaltou que tanto Flamengo quanto Cruzeiro possuem plantéis qualificados, com jogadores capazes de render mais. No entanto, segundo ele, a diferença está na mentalidade. “Não adianta ter talento se não usar a cabeça. Futebol é tático, mental e físico. Precisa equilíbrio”, pontuou.
Meia voltou a ter seu nome ligado a uma transferência para voltar ao futebol brasileiro, mas chance de saída do Zenit é pequena
28 Dez 2025 | 08:25 |
Pouco tempo depois de deixar o Flamengo, Gerson voltou a despertar o interesse de clubes do futebol brasileiro. O nome do meio-campista agora aparece no radar do Cruzeiro, que estuda uma investida para a temporada 2026. Neste sábado (27), Marcão, pai e empresário do jogador, comentou o planejamento e os objetivos do atleta para o próximo ano.
Marcão, pai de Gerson, ex-Flamengo: "O desejo do Gerson é..."
“O desejo do Gerson é jogar a Copa do Mundo. Esse é o grande sonho dele”, afirmou Marcão, em entrevista ao site Itatiaia Esporte.
"O projeto, ousado ou não, cada um vai até onde tem coragem de ir. Espero que o projeto do Cruzeiro seja lindo, cheio de conquistas, mas o Gerson tem contrato com o Zenit. Caso alguém queira comprá-lo, o Zenit precisa querer vender", completou.
Gerson se transferiu para o Zenit no meio da temporada, mas ainda enfrenta dificuldades no futebol russo. O ex-jogador do Flamengo não conseguiu se firmar como titular e vive um momento de baixa em termos de protagonismo.
Até o momento, o meio-campista disputou apenas 12 partidas pelo clube, com um gol marcado e nenhuma assistência. O cenário também impactou sua situação na Seleção Brasileira, já que Carlo Ancelotti deixou o atleta fora das convocações recentes. A lista final para a Copa do Mundo será divulgada em março.
Antes de entrar no radar do Cruzeiro, Gerson chegou a ser especulado no Palmeiras, mas as conversas não avançaram. Agora, o nome do jogador aparece como um pedido do técnico Tite, que acertou com o clube mineiro neste mês de dezembro. Apesar do interesse, qualquer negociação depende diretamente da posição do Zenit, que detém os direitos do atleta e tem contrato em vigor.
Mengão quer manter o treinador até o fim da gestão Bap, mas já conta com planos B, C e D caso não confirme a extensão do vínculo
28 Dez 2025 | 08:11 |
O que antes era tratado como um processo natural agora virou motivo de alerta. A renovação de contrato de Filipe Luís com o Flamengo entrou em estágio crítico, já que faltam apenas três dias para o fim do vínculo e ainda não há um acordo definitivo entre as partes. Diante do impasse, a diretoria passou a trabalhar com cenários alternativos.
Internamente, o clube já mapeia três nomes caso a permanência do treinador não se concretize. Os portugueses Leonardo Jardim e Artur Jorge, além do ítalo-brasileiro Thiago Motta, aparecem como planos B, C e D para um possível substituto.
Leonardo Jardim é um dos nomes avaliados pelo Flamengo, mas a negociação esbarra em um fator decisivo. Segundo informações divulgadas inicialmente pelo GE, o treinador chegou a um acordo para se desligar do Cruzeiro com o objetivo de encerrar a carreira. Dessa forma, uma volta imediata ao mercado é vista como improvável.
Outro nome na lista é Thiago Motta, que construiu praticamente toda a trajetória como treinador no futebol italiano. O último trabalho foi na Juventus, período marcado por conflitos internos, incluindo um desgaste na relação com Danilo, que é atualmente zagueiro do Flamengo. Além disso, a necessidade de adaptação ao futebol brasileiro é considerada um obstáculo relevante pela diretoria.
O terceiro nome analisado é Artur Jorge. Campeão da Libertadores e do Campeonato Brasileiro pelo Botafogo, o treinador atualmente comanda o Al-Rayyan, do Catar. O principal entrave, porém, é financeiro.
A multa rescisória gira em torno de US$ 6 milhões, valor próximo de R$ 33,2 milhões na cotação atual. O contrato do português com o clube catari vai até junho de 2027, e o montante é considerado elevado pelos dirigentes rubro-negros. Com o prazo apertado e negociações ainda em andamento, o futuro do comando técnico segue indefinido, aumentando a tensão nos bastidores às vésperas do encerramento do contrato de Filipe Luís.
Zagueiro teve uma temporada de lesões e desfalcou equipe titular em muitas ocasiões como a final da Libertadores que teve Danilo como herói
27 Dez 2025 | 21:20 |
Léo Ortiz, um dos grandes nomes do Flamengo em 2025, comentou sobre sua ausência nas cobranças de pênaltis contra o Paris Saint-Germain no Mundial de Clubes. O defensor relembrou momentos anteriores da carreira e explicou a decisão, destacando o episódio vivido contra o Racing, pela Libertadores.
Léo Ortiz explica ausência em cobrança de pênaltis do Flamengo: “Não teria por que eu dizer não...”
Ortiz que estava no Jogo das Estrelas de Zico, assim como Jorginho, afirmou que não havia motivo para recusar a responsabilidade em uma disputa tão importante: “Falando dessa situação (contra o PSG), eu tive muita coragem para jogar com uma lesão contra o Racing. Então para mim foi um momento de muito mais coragem do que bater um pênalti ali, então não teria por que eu dizer não.
O defensor continuou: “Eu sei, o Filipe sabe, o Rodrigo (Caio), que é o cara das bolas paradas, que vê os treinamentos, que eu nunca me neguei a bater um pênalti na carreira. Fico tranquilo, espero que as pessoas acreditem e não em quatro segundos onde não dá para ver nada.”, completou.
O zagueiro ressaltou que a escolha foi estratégica e pensada em conjunto com a comissão técnica: “Estava exausto, fazia dois meses e pouco que eu não jogava. Joguei contra o Cruz Azul, acabei ficando fora contra o Pyramids também por estar voltando de lesão. E já tendo um jogo contra o Paris, 120 minutos, estava realmente exausto, com cãibras nas duas posteriores, nas panturrilhas, falou Ortiz.
O camisa 3 complementou: “Realmente estava muito cansado, mas eu tinha chegado até ali, numa final de Mundial de Clubes contra o PSG nos pênaltis, depois de passar por toda essa temporada, não teria porque eu me negar a bater um pênalti”, disse.
Léo Ortiz também valorizou o ambiente do elenco rubro-negro e a confiança mútua entre os jogadores. “Aqui no Flamengo, a gente confia um no outro. Cada um sabe o seu papel e está pronto para ajudar. Contra o PSG, eu estava preparado, mas respeitei a decisão coletiva”, concluiu.