Futebol
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0Aos 70 anos, Jorge Jesus, ex-técnico do Flamengo e hoje no Al Hilal, revelou um de seus maiores sonhos: levantar a taça da Copa do Mundo. Em entrevista à 'Band', o treinador português demonstrou sua ambição de comandar uma seleção no torneio mais prestigiado do futebol internacional – de preferência, sem a barreira de um novo idioma.
“(O sonho é) ser campeão do mundo por uma seleção”, declarou Jorge Jesus, que também mencionou as equipes nas quais acredita ter chances reais de alcançar esse feito. “Não há muitas para ser campeão do mundo, tem poucas para ser. Aquelas que eu posso ter chance, ou é Brasil, ou é Portugal”, completou.
Passagem marcante pelo Flamengo
Jorge Jesus deixou uma marca histórica no Flamengo durante sua passagem entre 2019 e 2020. Sob seu comando, o clube conquistou títulos importantes, como a Libertadores e o Campeonato Brasileiro de 2019, além da Recopa Sul-Americana, do Campeonato Carioca e da Supercopa do Brasil, todos em 2020.
Apesar do tempo longe do Brasil, o treinador não esconde a saudade do país, especialmente do estilo de vida. Questionado, Jorge Jesus destacou que sente falta da “vida social” brasileira: “A praia, o sol, o calor”.
Preferências pessoais
Na entrevista, Jorge Jesus também compartilhou suas escolhas pessoais em diferentes categorias. Entre os jogadores favoritos do futebol brasileiro, o técnico afirmou que tinha de ser um do Flamengo, mas escolheu Gabigol que, apesar de não estar mais no rubro-negro, fez história com o Manto Sagrado sob o comando do português. Confira a lista:
Jogador no Brasil: Gabigol (Cruzeiro)
Jogador da Arábia Saudita: Salem Al-Dawsari (Al Hilal)
Técnico favorito: Vanderlei Luxemburgo
Estádio preferido: Maracanã
Torcida mais marcante: Flamengo
Jorge Jesus continua sendo uma figura emblemática e querida pelos rubro-negros, mantendo vivo o vínculo com o clube e o país que marcaram profundamente sua carreira.
Derrota para o Nova Iguaçu deixa o Mais Querido com apenas um ponto em três rodadas e longe da zona de classificação
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0Com o revés de 2 a 1 diante do Nova Iguaçu, o Flamengo vive um início de temporada preocupante no Campeonato Carioca. A equipe igualou a pior campanha de sua história na competição, somando apenas um ponto após as três primeiras rodadas. A campanha de 2006 serve como um lembrete amargo para o Flamengo. Naquele ano, mesmo com jogadores experientes no elenco, o clube não conseguiu reagir a tempo de evitar a eliminação precoce.
Naquele ano, o time ficou fora das semifinais, algo que não ocorre com frequência para um dos clubes mais tradicionais do futebol carioca. Atualmente, o CRF ocupa a 11ª posição, a penúltima na tabela de classificação do Estadual. O rendimento fraco acende o alerta tanto na torcida quanto na diretoria, que busca respostas para o desempenho abaixo do esperado.
PROBLEMAS APARENTES
Apesar do status de maior clube do Brasil, o Mais Querido enfrenta dificuldades em campo. Problemas táticos e a falta de entrosamento são apontados como fatores principais para o fraco início de temporada. A campanha de 2006 serve como um lembrete amargo para o Flamengo. Naquele ano, mesmo com jogadores experientes no elenco, o clube não conseguiu reagir a tempo de evitar a eliminação precoce.
ANÁLISE COMPARATIVA
Hoje, o contexto é diferente, mas a pressão é semelhante. A torcida, conhecida por ser exigente, já começa a cobrar mudanças que possam recolocar o time nos trilhos. O Flamengo ainda tem chances matemáticas de se recuperar no Estadual, mas o caminho será árduo. A equipe precisa não apenas vencer os próximos confrontos, mas também torcer por tropeços de adversários diretos para avançar às semifinais.
Com grandes investimentos nos últimos anos, o clube está acostumado a lutar por títulos e não a brigar para escapar das últimas posições, o que torna a situação atual ainda mais incômoda para todos os envolvidos. Os próximos jogos serão decisivos para o Mais Querido. Um bom desempenho pode mudar o panorama e devolver a confiança ao elenco. Contudo, outro resultado negativo pode selar um dos piores inícios de temporada já registrados pelo clube.
Zagueiro participou do amistoso diante do São Paulo e teve atuação segura, o que rendeu elogios do comandante do Mengão
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0O zagueiro João Victor, de apenas 18 anos, foi um dos Garotos do Ninho que tiveram oportunidade no amistoso contra o São Paulo, pela FC Series. O jovem defensor, que já havia estreado nos profissionais do Flamengo contra o Criciúma, na reta final do Brasileirão de 2024, desponta como uma das promessas da base e deve ganhar mais espaço com o técnico Filipe Luís ao longo de 2025.
Atualmente, a busca por reforços para a zaga é uma prioridade do Flamengo no mercado de transferências. O diretor de futebol José Boto já destacou a necessidade de repor as saídas de Fabrício Bruno e David Luiz, com a chegada de um ou dois novos defensores. Entre os nomes avaliados pelo clube estão Vitão, do Internacional, e Danilo, da Juventus.
Enquanto o Flamengo segue monitorando o mercado, João Victor demonstrou potencial no primeiro teste da temporada e recebeu elogios do treinador Filipe Luís após a partida.
Elogios de Filipe Luís
"Eu estava um pouco mais tenso pela zaga, porque, como falei, não é tão fácil um zagueiro estrear no profissional, como foi o caso do João hoje. Da mesma forma que o Abel falou do Victor Reis, que ele falou demais, eu também não quero falar demais, porque eu sei que o João não vai durar muito aqui no Brasil", comentou Filipe Luís.
"É um jogador diferente, que passou pela base do Flamengo. Tenho plena confiança nele, na evolução dele, no que esse menino é capaz. E vai se desenvolver muito ainda", completou o treinador.
Filipe mencionou Victor Reis, ex-zagueiro do Palmeiras, que foi vendido ao Manchester City, da Inglaterra, por 35 milhões de euros, em um movimento semelhante ao que acredita poder acontecer com João Victor no futuro.
Reforços ainda são necessários
Apesar do desempenho promissor de João Victor, Filipe Luís reforçou a necessidade de contratações para fortalecer o setor defensivo e atender às demandas de uma temporada exigente.
"Para um campeonato tão complicado e de alto nível como o Brasileirão, a Libertadores, precisamos ir ao mercado, como o próprio Boto falou, atrás de um zagueiro para repor as perdas de David e Fabrício. Com a chegada de reforços, teremos um elenco altamente qualificado para disputar as competições", avaliou Filipe.
Com a pré-temporada em andamento, o Flamengo busca equilibrar o aproveitamento das promessas da base com a chegada de peças experientes para compor o elenco.
Mudança busca acelerar a retomada de jogo com novas regras que limitam a interferência dos gandulas em partidas oficiais
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0A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou a introdução de um sistema conhecido como multibolas para combater atrasos em jogos do Brasileirão e da Copa do Brasil. A iniciativa faz parte de um esforço para melhorar o fluxo das partidas, evitando a prática comum de retardar o reinício do jogo.
O sistema consiste na instalação de bolas fixas em suportes espalhados por pontos estratégicos do campo, como pratos ou cones. Com isso, as bolas deixam de depender exclusivamente da ação dos gandulas para estarem disponíveis, eliminando a possibilidade de atrasos intencionais quando o time da casa está em vantagem.
IMPACTO DIRETO NO TEMPO DE JOGO
A decisão tem como objetivo reduzir o uso estratégico de cera durante os jogos, especialmente nos momentos finais, quando equipes vencedoras buscam ganhar tempo. A prática tem sido criticada por torcedores e profissionais por comprometer o ritmo da partida e prejudicar a experiência do público.
Especialistas acreditam que a medida deve diminuir o número de interrupções desnecessárias, promovendo um futebol mais dinâmico e competitivo. A mudança também atende a pedidos de clubes e técnicos que vinham cobrando soluções para o problema. Com a implementação do multibolas, o papel dos gandulas será reduzido. Até então, esses profissionais tinham grande influência na velocidade de reposição de bola, o que poderia ser manipulado de acordo com o interesse do time mandante. Agora, a nova regra retira essa variável do jogo.
REAÇÕES ENTRE CLUBES E TORCEDORES
A novidade tem gerado discussões entre dirigentes, torcedores e jogadores. Enquanto alguns elogiam a iniciativa como um avanço para o esporte brasileiro, outros demonstram preocupação com a adaptação dos clubes e o impacto no trabalho dos gandulas. Apesar disso, a expectativa é de que o sistema traga mais justiça às partidas, equilibrando as condições de jogo para ambas as equipes. Para o CRF, que busca maior competitividade em torneios nacionais, a mudança pode ser uma aliada importante na busca por resultados.