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Paulo Carpegiani, ícone do futebol brasileiro e técnico campeão do mundo pelo Flamengo em 1981, resolveu dar conselhos para o atual treinador do clube, Filipe. Carpegiani, que tem vasta experiência na condução de equipes de alto nível, destacou a necessidade de um equilíbrio entre ofensividade e solidez defensiva. Em suas palavras, focar apenas na ofensividade pode acabar gerando dificuldades táticas que comprometem o desempenho do time a longo prazo.
Carpegiani fez uma análise comparativa entre a equipe que comandou no passado e o Flamengo atual. Segundo ele, o elenco de 1981 era altamente técnico, o que exigia um estilo de jogo mais voltado para a posse de bola e a construção ofensiva, mas sem negligenciar a organização defensiva. Ele enfatizou que, por mais talentosos que fossem os jogadores daquela época, era essencial manter uma estrutura que garantisse segurança na defesa e, ao mesmo tempo, aproveitasse o potencial ofensivo.
Flamengo tem ponto positivo
Para o ex-técnico, uma das grandes armadilhas que os treinadores modernos enfrentam é a tentação de priorizar o ataque, sem a devida atenção à defesa. "Se ele fizer só com base na ofensividade, ele vai ter dificuldade", afirmou Carpegiani, lembrando que o Flamengo de 1981 era capaz de atacar com qualidade sem se expor a riscos desnecessários. A mensagem é clara: um time vencedor precisa de equilíbrio em todas as áreas do campo.
Filipe, por sua vez, tem buscado implementar um estilo de jogo agressivo e dinâmico no Flamengo, com foco em pressionar os adversários e dominar a posse de bola. No entanto, a defesa tem sido um ponto de atenção, especialmente em partidas contra times que exploram contra-ataques rápidos. A falta de consistência defensiva já custou pontos importantes ao clube, e as palavras de Carpegiani soam como um alerta para o atual treinador.
O defensor da equipe norte-americana também falou sobre o desempenho dos times brasileiros no torneio; jogo será nesta terça (24)
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Na noite desta terça-feira (24), o Flamengo entra em campo em confronto contra o Los Angeles FC, pela última rodada da fase de grupos do Mundial de Clubes. Desse modo, o zagueiro Marlon, ex-Fluminense, comemorou a oportunidade de poder enfrentar o Mais Querido.
Marlon comemora poder enfrentar o Flamengo: "E claro, eu que saí do Fluminense, hoje pelo LAFC, estar jogando contra o Flamengo tem um sabor especial".
O Los Angeles FC não tem mais chances de se classificar para a próxima fase do Mundial de Clubes. No entanto, Marlon comemorou a boa fase dos brasileiros no torneio. Na visão do defensor, as equipes estão representando bem o Brasil.
"É sempre bonito e bom a gente ver o futebol brasileiro em evidência, né? E assim, seja o Flamengo, seja o Fluminense, Palmeiras ou Botafogo, atuando da maneira que eles atuaram, representando bem o país, a gente fica feliz. E claro, não é uma surpresa porque a gente sabe que muitos brasileiros saem do país, vão para a Europa, vão para fora e conseguem deixar seus nomes na história dos clubes", disse Marlon.
"Então, a gente já imaginava e esperava esses confrontos nesse nível. Mas claro que repercute de maneira positiva entre os jogadores e a gente, como brasileiro. A gente fica feliz com os resultados que os brasileiros estão trazendo para o futebol brasileiro", concluiu o defensor.
Assim, o Flamengo entra em campo na noite desta terça-feira (24), contra o Los Angeles FC, em confronto válido pela terceira rodada da fase de grupos do Mundial de Clubes. O jogo será disputado no Caming World Stadium, em Orlando, às 22h (horário de Brasília).
Para avançar, o Boca precisa vencer o Auckland e torcer para o Benfica não pontuar no duelo com o Bayern de Monique, o super time alemão
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Auckland City e Boca Juniors enfrentam-se às 16h desta terça-feira pela terceira e última rodada da fase de grupos da Copa do Mundo de Clubes. Lanterna do Grupo C, o Auckland já está eliminado, mas o Boca ainda tem chances de se classificar. A equipe argentina precisa passar o Benfica para ficar com a vaga.
Para assistir ao duelo, basta clicar aqui ou ir direto para o link abaixo:
Antes do início da última rodada, o Boca Juniors ocupa a terceira colocação do Grupo C. Os argentinos somaram um ponto no empate com o Benfica por 2 a 2 e perderam para o Bayern de Munique por 2 a 1. A equipe alemã lidera com seis pontos, e os portugueses estão logo atrás com quatro.
Para avançar as oitavas, o Boca precisa vencer o Auckland e torcer para o Benfica não pontuar no duelo com o Bayern. Além disso, também há a diferença no saldo de gols. Enquanto o Boca Juniors está com -1, com Benfica tem +6.
Em dois jogos na Copa do Mundo de Clubes, o Auckland City sofreu duas goleadas. Na estreia, o Bayern de Munique venceu o time neozelandês por 10 a 0. Depois, foi a vez do Benfica, dessa vez por 6 a 0.
Auckland City: Garrow; Lagos, Mitchell, Den Heijer, Boxall e Bell; Yoo, Manuel, Ilich e Zeb; Bevan. Técnico: Paul Posa.
Boca Juniors: Marchesín; Advíncula, Di Lollo, Ayrton Costa e Blanco; Battaglia, Belmonte e Zenón; Carlos Palacios, Velasco e Merentiel. Técnico: Miguel Angel Russo.
Time rubro-negro encanta na fase de grupos e reforça favoritismo, mas analistas apontam mudanças drásticas no cenário decisivo do Mengão
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O Flamengo entrou na Copa do Mundo de Clubes cercado de desconfiança, mas, dentro de campo, deu uma resposta contundente. A vitória contra o Chelsea, com autoridade e futebol envolvente, marcou o torneio e recolocou o clube entre os protagonistas da competição. A atuação não só empolgou os torcedores como também obrigou os europeus a reverem o nível de competitividade das equipes brasileiras.
Apesar do brilho em campo, para o jornalista Sérgio Xavier, o desempenho do Flamengo não chega a ser uma grande surpresa. O nível técnico do elenco rubro-negro e o histórico recente em torneios internacionais já indicavam um desempenho competitivo. "Por exemplo, o Flamengo, que muito se esperava, eu acho que é uma surpresa menor”, avaliou o jornalista
O placar pode não ter sido elástico, mas o controle do Flamengo sobre o jogo foi absoluto. A equipe carioca neutralizou as ações ofensivas do Chelsea e explorou com inteligência os espaços, transformando o confronto em um verdadeiro baile tático. Sérgio Xavier, no entanto, alerta para o que está por vir.
Segundo ele, o formato da competição muda completamente a partir da fase de mata-mata, o que exige ainda mais atenção e preparação dos times brasileiros. O comentarista reforça que a experiência em torneios como Libertadores e Copa do Mundo mostra que o cenário muda radicalmente após a fase de grupos. O jogo se torna mais tenso, os erros passam a custar caro, e o desempenho precisa ser ainda mais sólido.