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O empate por 1 a 1 com o Central Córdoba, fora de casa, pela Copa Sul-Americana, trouxe à tona novamente o nível de cobrança sobre alguns jogadores do elenco do Flamengo. Um dos mais citados negativamente pela torcida nas redes sociais após o apito final foi o lateral Ayrton Lucas, envolvido diretamente na jogada que resultou no gol da equipe argentina.
No lance em questão, o camisa 6 apareceu atrasado na recomposição defensiva e não conseguiu cortar o cruzamento que encontrou Gastón Verón livre para marcar. A imagem rodou as redes e se somou a uma sequência de partidas em que o jogador tem oscilado, apesar de contar com a confiança de Filipe Luis.
A repercussão foi rápida. Em diferentes plataformas, torcedores expressaram frustração com o desempenho do lateral, cobrando mais atenção e entrega. As críticas a Ayrton, no entanto, não foram isoladas. Outros nomes como Gerson, Bruno Henrique e Léo Pereira também foram citados como abaixo do esperado.
O clima de cobrança vem crescendo entre os rubro-negros especialmente por conta das expectativas em cima do desempenho internacional da equipe. Com elenco estrelado e alto investimento, a torcida tem pouca tolerância a falhas recorrentes — especialmente defensivas. Ayrton Lucas, que viveu um bom momento no segundo semestre de 2023, ainda não conseguiu repetir o mesmo nível em 2024.
Há um incômodo visível com os espaços deixados nas costas e com a tomada de decisão em lances ofensivos. Contra o Córdoba, além da falha defensiva, o lateral também desperdiçou algumas boas chances de construção pela esquerda. A situação não é nova. Desde a chegada de Filipe, a lateral-esquerda tem sido uma posição que exige ajustes. Ayrton é o titular natural, mas não tem sombra no elenco desde a lesão de Matías Viña. O uruguaio, que vinha sendo preparado para revezar e até disputar a vaga, ainda não voltou aos treinos.
De acordo com o clube, o procedimento cirúrgico , que foi feito no Chile, a pedido do jogador, terminou sem intercorrências e foi executado perfeitamente
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A operação do volante Erik Pulgar foi concluída! Isso é o que informou o Flamengo na tarde desta segunda-feira por meio de nota oficial. O volante, que passou por um procedimento devido a uma fratura no quinto metatarso do pé direito, que acabou sem intercorrências e foi executado conforme o planejado.
Agora, Pulgar vai iniciar a recuperação com o pós-operatório, que exige cuidados e vai necessitar de repouso por parte do jogador, que ainda vai permanecer no Chile por mais alguns dias. Em seguida, Pulgar retorna normalmente ao Rio de Janeiro e segue o processo de recuperação junto ao departamento médico do Flamengo.
A lesão de Pulgar aconteceu na reta final do primeiro tempo de Flamengo x Bayern de Munique, em falta cometida pelo chileno sobre um jogador do time alemão. O rubro-negro chegou a receber o amarelo. No entanto, quem levou a pior foi Pulgar, que nem conseguiu voltar ao jogo e foi substituído por Allan a partir do início do segundo tempo. A previsão é de que o jogador fique de fora por cerca de dois meses.
E a questão física do chileno é um problema e tanto para Filipe Luís, que já sabe que vai perder o volante Gerson para o Zenit-RUS. Jorginho foi a única contratação para o setor, que ainda tem De la Cruz em fase de recuperação após lesão no joelho.
A tendência é de que o uruguaio retorne com a condição de titular, principalmente sem Pulgar e Gerson, caso outras contratações não sejam feitas. Allan e Evertton Araújo seguem como opções para o setor, mas ainda é jovem.
Campeão brasileiro pelo Mengão escolhe jogador com quem compartilhou período na Seleção Brasileira à frente do rei do futebol
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Conhecido por suas opiniões espontâneas e sempre irreverentes, Adriano Imperador causou surpresa ao participar de um desafio nas redes sociais nesta quarta-feira (2). No formato “um contra um”, o ex-atacante precisava escolher entre dois grandes nomes do futebol brasileiro — em um sistema de eliminação — até chegar ao seu favorito absoluto. O desfecho? Ronaldo Fenômeno superando ninguém menos que Pelé.
A brincadeira começou com Ronaldinho Gaúcho vencendo Rivaldo, mas o Bruxo logo foi superado por Bebeto, que, por sua vez, caiu diante de Romário. O Baixinho, no entanto, não passou por Garrincha, que também levou a melhor sobre Neymar na sequência.
Na etapa seguinte, Garrincha foi superado por seu parceiro de ataque histórico: Pelé. O Rei ainda derrotou Kaká com facilidade, reforçando seu status lendário. Mas, no confronto seguinte, Adriano surpreendeu ao escolher Ronaldo Fenômeno no lugar do Rei do Futebol.
O toque final ficou por conta de um duelo simbólico: Ronaldo contra o próprio Adriano. Com humildade, o Imperador se rendeu ao Fenômeno, declarando o camisa 9 como o melhor entre todos os nomes da disputa.
Nos comentários, a maior parte do público apoiou as escolhas feitas pelo ex-jogador, ainda que muitos tenham se espantado com a preferência por Ronaldo em vez de Pelé — algo raramente visto em comparações históricas.
Avaliações de elenco e do mercado geram desgaste ao executivo e aumento da pressão política e e entre jogadores, que estariam incomodados
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Acostumado a emitir opiniões sinceras e representar o departamento, o executivo tem gerado ruídos internos pela forma como avalia os jogadores. Com isso, perdeu o apoio incondicional do presidente. Nesse sentido, Luiz Eduardo Baptista, o Bap, indicou internamente que não vai se importar em expor ninguém que atrapalhar a gestão do futebol, nem que seja o homem mais forte da pasta. Mas o respaldo persiste.
Hoje, Boto executa tudo que Bap determina e funciona como seu porta-voz. Isso tem colocado o português em algumas situações que geraram desconforto com jogadores e agentes. A maioria delas passa por questões contratuais. Houve desgaste com Gerson, depois com Pedro e agora também Arrascaeta, em função das renovações pretendidas.
No dia a dia, justamente por representar os interesses da diretoria e do clube em termos financeiros, Boto não é figura de diálogo fácil com os atletas. Normalmente, trata com seus empresários, o que as vezes gera desconforto entre atletas e o dirigente.
O vestiário do Flamengo tem o comando do técnico Filipe Luís. E é ele que com a boa relação com Boto faz do dirigente uma figura que circula bem em todo departamento. O diretor mantém distância. Por conta do jeito do português e das recentes declarações, houve até um movimento político na Gávea para tentar sugerir a Bap outros nomes para o cargo.
Por sua vez, o presidente mantém a confiança no executivo e espera dele uma gestão eficiente no mercado, maximizando receitas, como aconteceu na venda de Gerson. Bap também blinda Boto do acesso a conselheiros e dirigentes amadores. O diálogo é restrito entre a dupla e com Filipe Luis. O presidente deixa claro ao diretor que a decisão final é dele, que tem a caneta.
Seis meses depois de assumir o cargo, Boto tem sua sustentação vinda de cima. Mas na avaliação interna precisa saber lidar melhor com os que estão abaixo. Segundo a própria avaliação, as opiniões internas que emite são fruto de análise de mercado, pensando no melhor para o Flamengo. E com aval do presidente. Até agora.