Futebol
07 Ago 2024 | 08:00 |
O Flamengo de 2019 tem recebido diversos adjetivos e o mais novo, dado por Filipe Luís é "sanguinário". Além disso, o ex-lateral do Mais Querido colocou a equipe estrelada da época como o terceiro melhor onde trabalhou na carreira.
"Tinha que ter feito mais (gols na semifinal da Libertadores, contra o Grêmio). Única forma de respeitar o adversário. Foi um dia que não jogamos tão bem como no 1 a 1, mas a bola entrou (risos). Quando o Grêmio tomou o gol, eles desabaram. Nosso time de 2019 era sanguinário, brigando para fazer recordes, para ser artilheiro, o melhor o campo… aquele time não tirava o pé. Não só em 2019, mas 20 e 21. O perfil de jogador que estava ali, que é o Gabigol, Bruno Henrique, Arrascaeta, não param. Isso faz muita diferença", disse Filipe Luís, em entrevista no podcast ‘Um Assado Para’, do jornalista gaúcho Duda Garbi.
MELHOR EQUIPE QUE JOGOU
Antes de atuar pelo Mais Querido em 209, Filipe Luís fez história no futebol europeu. Ao ser perguntado em qual posição o Flamengo de Jorge Jesus estaria no ranking pessoal, o ex-atleta colocou na terceira posição.
" (O elenco de 2019) talvez tenha sido o terceiro melhor elenco que já trabalhei. Como grupo, união e conquistas, o número um. Mas como qualidade de jogador, talvez o terceiro. O primeiro foi o Chelsea (ING), campeão da Premier League, e o segundo o Atlético (ESP), que foi campeão espanhol e chegou na final da Champions", acrescentou Filipe Luís.
"Aquele Flamengo de 2019 era muito bom porque juntou jogadores que ainda estavam bem, no caso eu, Rafinha, Pablo Marí, que veio novo pra cá, Gerson, que conseguiu trazer novo da Europa, Arrascaeta, que é um jogador de Europa, Gabigol, que vinha da Europa, Bruno Henrique, que estava na Europa… Todos passaram por lá, muito bom, com um nível de Europa, mas não era europeu, até porque o Campeonato Brasileiro não exige aquele nível. Não era melhor que Real Madrid (ESP), Manchester City (ING) e Liverpool (ING)", concluiu.
NOVO TÉCNICO DO FLAMENGO
Após conquistar todos os títulos possíveis como jogador do Flamengo, Filipe Luís pendurou as chuteiras e se tornou técnico do Mais Querido. Como comandante do sub-17, conquistou a Copa Rio e, posteriormente, foi "promovido" para o sub-20. Na categoria, comanda o Rubro-Negro no Carioca e Brasileirão.
O clube italiano elevou consideravelmente a pedida pelo centroavante, tornando a operação inviável para os padrões rubro-negros; clube inglês quer atleta
26 Dez 2025 | 19:00 |
O otimismo do Flamengo em contar com o atacante Taty Castellanos para a temporada de 2026 sofreu um duro golpe nas últimas horas. A negociação, que parecia caminhar, travou diante das novas exigências financeiras apresentadas pela Lazio.
O clube italiano sinalizou ao mercado que só aceita abrir conversas para a venda do argentino por valores na casa dos 30 milhões de euros, montante considerado totalmente fora da realidade orçamentária da equipe carioca. O contexto da janela de transferências do meio de temporada europeia pesou contra os brasileiros.
A distância entre o que o Flamengo pretende pagar e o que a Lazio exige tornou-se um abismo. Internamente, o Rubro-Negro trabalhava com um teto de no máximo 15 milhões de euros pelo jogador. No entanto, ao dobrarem a pedida, os italianos praticamente encerraram as chances de êxito da diretoria da Gávea.
Diante deste cenário, o clube carioca não pretende fazer loucuras financeiras e a negociação é tratada nos bastidores como praticamente encerrada, forçando o Flamengo a buscar outras alternativas para o ataque. O clube analisa o mercado europeu em busca de planos B e C.
Além da barreira econômica, surgiu um concorrente de peso. O West Ham, da Inglaterra, demonstrou interesse na contratação de Castellanos. A entrada de um clube da Premier League, com poderio financeiro superior, muda a configuração do negócio.
Somado a isso, pesa a vontade do próprio atleta. Taty Castellanos tem preferência por seguir atuando no futebol europeu. Caso a equipe londrina formalize uma proposta que atenda aos requisitos da Lazio, a transferência para a Inglaterra torna-se o desfecho mais provável, afastando definitivamente o sonho rubro-negro.
Especulado no Mengão devido à relação com José Boto, atacante vive fase artilheira na Europa e afirma que retorno ao futebol nacional não está nos planos
26 Dez 2025 | 18:00 |
Vivendo um momento iluminado no futebol europeu, o meia-atacante Anderson Talisca quebrou o silêncio sobre as constantes especulações que ligam seu nome a um retorno ao Brasil. Sondado pelo Flamengo e monitorado por outros gigantes da Série A, o jogador foi categórico ao afastar a possibilidade de transferência nesta janela, reafirmando seu compromisso com o Fenerbahçe, da Turquia.
Em entrevista concedida ao portal UOL, o atleta deixou claro que seu planejamento de carreira, por ora, segue no Velho Continente. A declaração joga um balde de água fria nas expectativas de torcedores brasileiros que aguardavam sua repatriação para a temporada de 2026.
Talisca foi direto ao abordar o assunto, enfatizando que sua prioridade é levantar taças com a camisa do clube turco. "Agora não. Agora o foco está aqui, em conquistar o título pelo Fenerbahçe. Eu não fico pensando nessas coisas ainda. Lá na frente, sim, quem sabe", declarou o jogador.
RELAÇÃO COM JOSÉ BOTO
O rumor sobre uma possível ida para a Gávea ganhou força devido a uma conexão pessoal antiga. O atual diretor técnico do Flamengo, José Boto, foi o responsável por levar Talisca do Bahia para o Benfica, de Portugal, em 2014.
Apesar da boa relação e do histórico de sucesso entre o dirigente e o jogador, o reencontro não deve acontecer neste momento. O Flamengo monitorava a situação justamente apostando nesse trunfo, mas a valorização do atleta na Turquia torna a operação complexa.
Maior ídolo da história rubro-negra projeta parceria dos sonhos com o uruguaio e analisa como o atual camisa 10 funcionaria na equipe de 1981
26 Dez 2025 | 17:00 |
Giorgian De Arrascaeta consolidou-se, definitivamente, como um dos maiores nomes da história do Clube de Regatas do Flamengo. Herdando a responsabilidade de vestir a lendária camisa 10, o uruguaio foi peça fundamental nas conquistas recentes. Nesta sexta-feira (26), o próprio "dono" do número sagrado, Zico, chancelou o momento do meia e alimentou o imaginário do torcedor ao afirmar que, sim, os dois poderiam atuar juntos no mesmo time.
Em entrevista ao SporTV, o Galinho analisou as características de ambos e relembrou a formação histórica de 1981 para justificar como o encaixe funcionaria em um suposto time com os dois atletas. Vale lembrar, que a formação pode acontecer durante o Jogo das Estrelas que acontecerá neste sábado (27).
Para Zico, a qualidade técnica sempre encontra espaço. Ao ser questionado sobre uma hipotética dupla com Arrascaeta, o ídolo máximo foi categórico. Ele usou o exemplo de seus companheiros da Geração de Ouro para ilustrar a tese.
"Jogariam juntos, claro que jogariam. Ele começou bem pelo lado esquerdo e veio chegando para o meio. Comecei pela direita para vir para o meio. Tita era da mesma posição que eu. O Lico era da mesma posição também, então jogavam eu, eles, e o Adílio. A gente se virava ali", explicou Zico.
O ex-jogador do Flamengo reforçou que o entrosamento entre craques é facilitado pela inteligência em campo: "O importante é todo mundo estar bem, com vontade de querer fazer isso e treinado para fazer isso. Quanto mais talento, melhor. Mais qualidade. Tu sabe onde é que a bola vem, já pode ir no escuro, que ela vai chegar".