FLAMENGO LÍDERA MÉDIA DE MAIOR PÚBLICO NO BRASILEIRÃO

Os torcedores que compraram ingressos para o setor Maracanã Mais na partida entre Fluminense e Volta Redonda, no último domingo (2), se depararam com uma campanha reforçando a proibição de assistir aos jogos em pé. A administração do estádio espalhou avisos nas cadeiras e nas áreas internas, destacando a nova regra.

Nos espaços de convivência, onde os torcedores têm acesso a lojas e bares, móveis foram envelopados com adesivos trazendo a mensagem: "Assista ao jogo sentado". Além disso, cadeiras do setor receberam avisos indicando que ficar de pé só será permitido na hora do gol.

A Fla-Flu Serviços S.A., consórcio responsável pela administração do Maracanã, começou a aplicar essa regra já na estreia do estádio na temporada. A primeira partida com essa diretriz foi a vitória do Flamengo sobre o Sampaio Corrêa, no dia 30 de janeiro, pelo Campeonato Carioca. Antes do jogo, o Rubro-Negro comunicou a novidade aos torcedores.

Objetivo é garantir conforto no setor premium do estádio

Segundo a nota divulgada pelo Flamengo, a decisão busca oferecer um ambiente mais confortável para os torcedores que optam pelo Maracanã Mais, setor que fica atrás do banco de reservas e conta com buffet e áreas exclusivas.

"O objetivo é garantir um espaço para aqueles que querem assistir aos jogos com mais conforto e tranquilidade."

Os ingressos para o setor estão entre os mais caros do estádio. No clássico contra o Vasco, pela volta da semifinal do Carioca, os preços variam entre R$ 500 (inteira) e R$ 287,50 (meia-entrada). Em partidas decisivas, como a final da Copa do Brasil de 2024, os valores chegaram a R$ 4 mil.

Medida gera resistência entre os torcedores

Embora a recomendação de assistir aos jogos sentado no Maracanã Mais já existisse há anos, ela raramente era seguida. Agora, a nova campanha reforça que o estádio exigirá o cumprimento da regra.

A mudança também busca atender a diferentes perfis de torcedores, incluindo famílias, mulheres com crianças e aqueles que prezam por mais conforto ao assistir às partidas.

Para resolver a pendência financeira, o Internacional articulou uma negociação para transferir Thiago Maia ao Santos. O acordo previa que o clube paulista assumisse a dívida com o CRF, permitindo que os gaúchos se livrassem do compromisso. Contudo, a diretoria rubro-negra avaliou que as garantias apresentadas pelo Peixe não eram seguras e decidiu barrar a transação. A atitude causou insatisfação no Inter, que esperava uma postura mais flexível dos cariocas. Barcellos manifestou publicamente sua insatisfação, alegando que o Flamengo estaria dificultando o desfecho da situação.

PRESIDENTE DO INTER FALA SOBRE FLAMENGO 

Diante do impasse, Alessandro Barcellos deu declarações sugerindo que a equipe rubro-negra tem sido rígida demais nas exigências financeiras. Segundo o dirigente, a preferência do clube carioca em manter o Internacional como credor ao invés do Santos não faz sentido. Em entrevista coletiva, ele expressou frustração com a decisão flamenguista, dando a entender que a postura do Mengão está impedindo a resolução do caso. A declaração, no entanto, não altera o posicionamento do clube da Gávea, que exige o cumprimento do acordo firmado no início do ano passado.

POLÊMICAS FALA SOBRE O MOMENTO DE THIAGO MAIA 

Após a polêmica, o Flamengo explicou sua posição por meio de José Boto, diretor de futebol do clube. O dirigente reforçou que a postura do Mais Querido segue determinação do presidente Rodolfo Landim, que instruiu a diretoria a evitar transações sem garantias financeiras sólidas. A experiência negativa com inadimplências anteriores fez o CRF adotar uma política mais rígida em negociações nacionais. Dessa forma, a negativa ao Santos se baseou na ausência de comprovação financeira confiável, mantendo a cobrança diretamente sobre o Inter.

Um dos fatores que motivaram a posição rubro-negra é a demora da Justiça para solucionar disputas financeiras entre clubes. José Boto destacou que o Mais Querido já enfrentou dificuldades para receber valores de outras transações e, por isso, não pode correr o risco de novos calotes. O Flamengo quer evitar processos longos e desgastantes, priorizando vendas com pagamento à vista ou garantias robustas. Essa política tem sido aplicada a todas as negociações recentes, evitando problemas semelhantes ao enfrentado com o Internacional.

Com a recusa do Flamengo em aceitar o Santos como intermediário, o Internacional segue pressionado para regularizar a pendência financeira. O clube gaúcho tenta encontrar alternativas para levantar o valor devido, mas a situação econômica do Inter não é das melhores. Dificuldades de caixa e compromissos financeiros elevados complicam o pagamento da dívida, que já se arrasta há meses. Enquanto isso, o Flamengo mantém a cobrança e não dá sinais de que flexibilizará sua posição no caso.

Ao ser questionado sobre qual equipe terá seu apoio na competição, Júlio César destacou a importância de cada clube em sua trajetória. O ex-goleiro fez história tanto na Europa quanto no futebol brasileiro, mas sua escolha foi direta. "São três clubes pelos quais tenho enorme gratidão, cada um com uma história especial. No entanto, minha relação com o Mais Querido é singular", afirmou.

EX- FLAMENGO FALA SOBRE O AMOR AO CLUBE 

Júlio César ingressou no time brasileiro aos 12 anos e não esconde o peso da influência do clube em sua vida. Para ele, o aprendizado e a base adquiridos foram fundamentais para sua carreira no exterior. "Foi onde comecei e me formei como atleta e como pessoa. Tive grandes momentos em Portugal e na Itália, mas meu coração sempre terá um lado especial para o CRF", disse o ex-jogador.

SEU AUGE NA CARREIRA  DEPOIS DO FLAMENGO 

O arqueiro teve sua consagração na Europa atuando pela Inter de Milão, onde conquistou títulos expressivos e se firmou entre os melhores da posição. "A Inter de Milão foi onde pude provar meu valor em alto nível. Passei anos inesquecíveis e vivi os momentos mais marcantes da minha carreira", destacou Júlio César. Após disputar a Copa do Mundo de 2014, o ex-goleiro passou por um momento difícil, mas encontrou no Benfica um novo capítulo para sua carreira. "Pensei seriamente em parar de jogar após o Mundial, mas o Benfica me ofereceu apoio e um novo desafio. Fiquei lá por mais de três anos e vivi momentos inesquecíveis", revelou.

O ex-jogador não esconde o carinho pelo Benfica e ressaltou a importância do clube em sua caminhada. "Ali fui muito feliz, conquistei títulos e fiz amizades. Cada equipe deixou uma marca diferente em minha história e sou grato por tudo que vivi no futebol europeu", comentou. Com a disputa prevista para o meio do ano, o torneio reúne times tradicionais do futebol mundial e promete jogos de alto nível. Júlio César evitou previsões sobre até onde cada equipe pode chegar, mas demonstrou esperança em um desempenho competitivo. "Torço para que os três clubes façam uma grande campanha e cheguem o mais longe possível", afirmou.

Apesar da trajetória vitoriosa na Europa, Júlio César sempre reforçou a conexão com suas raízes. O ex-goleiro fez história com a seleção nacional e continua acompanhando de perto o futebol do país. "Não tem como esquecer de onde eu vim. O futebol brasileiro sempre terá um espaço especial para mim", disse. Desde que deixou os gramados, Júlio César tem se dedicado a projetos pessoais e participa de eventos esportivos. Seu nome ainda é lembrado com carinho pelos torcedores dos clubes onde atuou, sendo frequentemente convidado para entrevistas e homenagens.