Futebol
24 Out 2025 | 09:45 |
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A decisão do Governo do Estado do Rio de Janeiro de incluir o Complexo do Maracanã na lista de imóveis à venda reacendeu o sonho da torcida rubro-negra. O que antes parecia distante agora surge como possibilidade real. No entanto, uma análise detalhada de Fabrício Chicca, do canal Mundo Na Bola, aponta que o caminho para o Flamengo se tornar dono do “Templo Sagrado” é repleto de variáveis complexas — econômicas, legais e esportivas.
Fabrício Chicca sobre possível compra do Maracanã pelo Flamengo: "O Flamengo não quer se endividar de maneira que isso dificulte o investimento na parte esportiva
O governo, pressionado pela necessidade de quitar dívidas com a União, abriu a discussão sobre a venda. Para o Flamengo, isso cria um dilema estratégico: comprar um estádio pronto ou seguir com o projeto da arena própria no Gasômetro.
O primeiro obstáculo é o preço. O valor de venda do Maracanã ainda não foi definido, mas será determinante. O clube, conhecido por sua gestão financeira responsável, evita endividamentos que possam afetar o investimento no futebol: “O Flamengo não quer se endividar de maneira que isso dificulte o investimento na parte esportiva”, explica Chicca.
O projeto do Gasômetro, planejado para ser executado em até 11 anos, foi desenhado justamente para não comprometer o equilíbrio financeiro do clube. Caso o valor do Maracanã seja muito alto, a operação pode se tornar inviável.
Outro ponto crucial é o tombamento histórico do Maracanã, que impede o clube de fazer modificações estruturais significativas. Mesmo como proprietário, o Flamengo não teria liberdade total para modernizar o estádio. “O complexo do Maracanã é tombado. Isso dificulta modernizações, ampliações e novas utilizações”, ressalta Chicca. Essas restrições impactam diretamente na experiência do torcedor e nas possibilidades de transformar o estádio em um ambiente mais intimidador para os adversários.
Do ponto de vista esportivo, o analista lembra que o Maracanã, embora icônico, não favorece o clima de caldeirão que o torcedor rubro-negro deseja: “O Maracanã não é um caldeirão. A torcida fica longe, a acústica é ruim e a inclinação da arquibancada é baixa”, observa Chicca.
O projeto do Gasômetro, ao contrário, foi concebido para proporcionar uma atmosfera intensa, com o público próximo ao campo e acústica pensada para potencializar o apoio da Nação. Reformar o Maracanã para atingir esse padrão seria caro e, possivelmente, esbarraria em restrições legais.
Além do preço de compra, há os custos de manutenção, que são elevados e crescentes, incluindo a futura substituição da cobertura do estádio. Outro fator é a parceria com o Fluminense, atual coadministrador do Maracanã (65% Flamengo, 35% Flu). Uma eventual compra levantaria dúvidas sobre a continuidade dessa divisão — especialmente diante da transformação do rival em SAF e da possível entrada do BTG como investidor. Isso poderia gerar interesses divergentes, como a priorização de eventos e shows em detrimento do calendário esportivo.
A venda do Maracanã coloca o Flamengo diante de uma decisão estratégica e histórica. Comprar o estádio resolveria imediatamente a questão da concessão e daria ao clube o controle sobre o local. Contudo, também significaria assumir uma estrutura com limitações arquitetônicas, restrições legais e custos altos de manutenção.
Seguir com o projeto do Gasômetro representa um investimento de longo prazo, mas com retorno potencialmente maior: uma arena moderna, rentável e construída sob medida para ser o verdadeiro “caldeirão” da Nação. Entre o sonho e a razão, o Flamengo tem agora um desafio à altura de sua grandeza: decidir qual casa melhor simboliza o futuro do clube.
Após eliminar o Cruzeiro e garantir lugar na decisão contra o Vasco, treinador do Corinthians exalta conquistas do ex-lateral no Flamengo e critica tratamento d
15 Dez 2025 | 16:24 |
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A entrevista coletiva após a classificação do Corinthians para a final da Copa do Brasil foi marcada por um desabafo de Dorival Júnior. Após superar o Cruzeiro, comandado pelo português Leonardo Jardim, o técnico alvinegro aproveitou o momento para defender a classe dos treinadores brasileiros e cobrar maior valorização profissional, utilizando o sucesso recente de Filipe Luís no Flamengo como exemplo de competência nacional.
Em seu discurso, Dorival traçou um paralelo entre o momento atual e a percepção sobre os profissionais nascidos no Brasil. O treinador destacou que, apesar da presença de estrangeiros no mercado, os brasileiros continuam entregando resultados expressivos.
O técnico do Corinthians enfatizou as conquistas de Filipe Luís, que encerra a temporada com os troféus da Libertadores e do Campeonato Brasileiro, além de mencionar a presença de dois técnicos nacionais na decisão da Copa do Brasil, o próprio Dorival e Fernando Diniz, que comanda o Vasco.
"Eu quero fazer uma ligação com o que vem acontecendo com os profissionais da minha área no nosso país. Nós estamos sendo desrespeitados, mais uma vez. Terminamos o ano tendo Filipe Luís como campeão da Libertadores e do Campeonato Brasileiro, e com treinadores brasileiros na final da Copa do Brasil", afirmou o comandante. Ele reiterou que não busca comparações diretas, mantendo o respeito pelos estrangeiros que atuam no país, mas exigiu um olhar mais atento e respeitoso da mídia para a capacidade e qualidade dos técnicos locais.
A classificação coloca Dorival Júnior diante da possibilidade de ampliar sua hegemonia recente na competição. O treinador possui um histórico vitorioso no torneio: em 2022, quando dirigia o Flamengo, sagrou-se campeão justamente sobre o Corinthians, em pleno Maracanã. No ano seguinte, em 2023, levantou a taça novamente, desta vez liderando o São Paulo.
Após público modesto nas fases anteriores, decisão do título mundial em Doha registra alta procura por entradas e promete estádio cheio para o confronto
15 Dez 2025 | 16:00 |
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Flamengo assegurou sua presença na grande decisão da Copa Intercontinental após superar o Pyramids, do Egito, pelo placar de 2 a 0 na fase semifinal. O próximo desafio do Rubro-Negro será contra o Paris Saint-Germain (PSG), da França. O embate, que definirá o campeão mundial da temporada, está agendado para esta quarta-feira (17), no Estádio Al Rayyan, no Catar, com a bola rolando a partir das 14h (horário de Brasília).
A expectativa para o confronto decisivo é elevada. De acordo com os últimos levantamentos, mais de 35 mil ingressos já foram vendidos antecipadamente para a partida. A forte procura confirma o interesse dos torcedores em acompanhar de perto o duelo entre os dois principais times do futebol mundial na atualidade: o campeão da Conmebol Libertadores e o vencedor da Liga dos Campeões da Europa.
O cenário de arquibancadas cheias projetado para a final difere significativamente do observado nas etapas preliminares da competição. Nas fases anteriores, o público foi reduzido: a semifinal entre Flamengo e Pyramids contou com 8.368 espectadores, um número levemente superior aos 7.108 presentes na vitória sobre o Cruz Azul (MEX) nas quartas de final.
Flamengo e PSG se enfrentam nesta quarta-feira (17), às 14h (horário de Brasília), pela final da Copa Intercontinental, em Doha, no Catar. A decisão terá transmissão da Rede Globo (TV aberta), SporTV (TV fechada), CazéTV e GE TV, ambas no YouTube.
Após folga no domingo, elenco rubro-negro se reapresenta no Catar com foco total na decisão do título mundial contra o Paris Saint-Germain
15 Dez 2025 | 14:53 |
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A contagem regressiva para a grande decisão da Copa Intercontinental começou. Após um dia de descanso no domingo (14), aproveitando a vitória na semifinal, o plantel do Flamengo retomou os trabalhos nesta segunda-feira (15). O foco agora é total no confronto contra o Paris Saint-Germain (PSG), agendado para a próxima quarta-feira (17).
Sob o comando do técnico Filipe Luís, o grupo realizou a primeira atividade tática visando o título mundial, marcada por um ambiente leve e com o elenco praticamente todo à disposição. O comandante rubro-negro destacou que o time atinge seu melhor nível físico justamente nesta reta final de temporada, fator crucial para enfrentar a intensidade dos europeus.
A principal novidade segue sendo o centroavante Pedro. Único atleta que estava entregue ao departamento médico até recentemente, ele retornou aos gramados na semifinal contra o Pyramids, do Egito, atuando por poucos minutos após um hiato de 52 dias. Para a finalíssima, a expectativa da comissão técnica é que o camisa 9 ganhe mais tempo de jogo, embora sua presença entre os titulares seja improvável.
A definição dos onze iniciais acontecerá no treino desta terça-feira (16), a última atividade antes da partida. Fiel ao seu estilo, Filipe Luís costuma realizar ajustes pontuais dependendo das características do adversário e mantém o mistério até momentos antes da bola rolar.
A tendência é o retorno de Bruno Henrique à equipe titular, ocupando a vaga de Gonzalo Plata, que iniciou o último jogo. Outras disputas acirradas ocorrem no setor ofensivo, onde Samuel Lino e Everton Cebolinha brigam por uma posição, e na zaga, com Danilo e Léo Ortiz disputando a vaga para formar dupla com Léo Pereira na zaga do Flamengo.
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