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Probabilidade aponta grande chance de título brasileiro do Flamengo – confira
16 Set 2025 | 14:02
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16 Set 2025 | 15:39 |
Criado para premiar clubes que cederam jogadores à Copa do Mundo, o Programa de Benefícios aos Clubes da Fifa foi ampliado. A partir de agora, times que tiverem atletas convocados para as Eliminatórias, como o Flamengo, também passarão a receber compensação financeira.
O anúncio foi feito pela própria entidade, que confirmou a distribuição de mais de R$ 1,8 bilhão a clubes que liberarem jogadores para seleções. O valor representa um acréscimo de quase 70% em relação à última edição do programa, implementada durante a Copa do Catar, em 2022.
Até então, o benefício era restrito apenas aos clubes que tinham atletas convocados para a Copa do Mundo. Com a mudança, a Fifa busca ser mais inclusiva e alcançar um número maior de times: “A nova edição do Programa de Benefícios aos Clubes da Fifa, para a Copa do Mundo de 2026, dará um passo a mais e reconhecerá em termos econômicos a imensa contribuição que realizam clubes e jogadores de todo o mundo para que se celebrem as fases preliminar e final do torneio”, afirmou Gianni Infantino, presidente da entidade.
Na Copa de 2022, o valor distribuído foi de US$ 209 milhões (cerca de R$ 1,1 bilhão na cotação atual). Para a edição de 2026, o montante subirá para US$ 355 milhões, o que significa aproximadamente R$ 700 milhões a mais. Na última edição, 440 clubes de 51 federações diferentes foram contemplados.
O aumento do aporte financeiro contou com participação direta de Nasser Al-Khelaïfi, dono do PSG e presidente da Associação de Clubes Europeus (ECA). O dirigente liderou negociações que resultaram na expansão do programa. Apesar do foco inicial em beneficiar os clubes europeus, a medida terá alcance mundial. Após o anúncio, Al-Khelaïfi celebrou o avanço:
“Mais clubes de todo o mundo receberão uma recompensa por ceder seus jogadores. Os clubes desempenham uma função fundamental no êxito do futebol de seleções, e essa iniciativa reconhece todos os elementos dessa função. Desde a formação de jogadores mais jovens até que sejam cedidos para a disputa de partidas mais importantes”, declarou.
Analista diz que obras feitas no estádio e elitização com aumentos excessivos do valor de ingressos eliminaram clima hostil do Mengão
16 Set 2025 | 15:14 |
O jornalista André Galindo, da ESPN, levantou debate ao analisar o atual clima do Maracanã, especialmente nos jogos do Flamengo. Para o comentarista, o estádio perdeu parte da atmosfera intimidadora que marcou épocas anteriores.
André Galindo, da ESPN: "No Maracanã antigo, o Flamengo botava medo, hoje não bota mais"
Segundo Galindo, o Novo Maracanã não impõe mais respeito aos adversários da mesma forma que o antigo. Ele lembrou que, no passado, a pressão da torcida rubro-negra fazia diferença dentro de campo, algo que hoje estaria enfraquecido.
“O Flamengo do Novo Maracanã é “mi casa, su casa”. Não existe clima hostil. No Maracanã antigo, o Flamengo botava medo, hoje não bota mais. O único estádio que consegue ter clima hostil no Rio é São Januário. Tirando isso, ninguém consegue”, declarou.
O jornalista também direcionou críticas à falta de sincronia das torcidas organizadas. Na visão dele, a ausência de unidade prejudica o ambiente nas arquibancadas, antes considerado um dos mais fortes da América do Sul.
“O Flamengo hoje em dia não bota medo em ninguém no estádio. A torcida não canta, as organizadas não cantam juntas, é uma desorganização. No Maracanã antigo, sim, a torcida antiga do Flamengo dava medo, hoje em dia não dá medo em ninguém”, completou.
Na análise, contudo, Galindo não levou em consideração pontos importantes: O Flamengo segue ao lado do Mirassol como a única equipe invicta em casa no Brasileirão de 2025. Após duelo contra o São Paulo no Brasileirão, o técnico do tricolor, Hernán Crespo, chegou a dar ‘graças a Deus’ que não enfrentaria novamente o Mais Querido no Maracanã.
Apesar das críticas, o Maracanã será palco de mais uma decisão. Na próxima quinta-feira (18), às 21h30 (de Brasília), o Flamengo recebe o Estudiantes (ARG) pelo jogo de ida das quartas de final da Copa Libertadores.
Jogadores devem retornar ao time titular do Mengão no Maracanã, enquanto Jorginho e Alex Sandro seguem como desfalques para o duelo decisivo
16 Set 2025 | 15:04 |
O Flamengo deve ter reforços para o confronto desta quinta-feira (17), às 21h30, contra o Estudiantes, no Maracanã, pelas quartas de final da Copa Libertadores. O atacante Bruno Henrique e o lateral Varela são os principais nomes que devem voltar à equipe após desfalques no último domingo (14), diante do Juventude, pelo Campeonato Brasileiro.
Bruno Henrique retoma a equipe após sentir dores e passar por um controle de carga, enquanto Varela, que voltou da Data Fifa com pubalgia, treinou normalmente nesta terça-feira (16) e deve ser relacionado para a partida.
Apesar dos retornos, o Flamengo ainda terá baixas importantes. O meia Jorginho sofreu um edema muscular na coxa esquerda e não enfrentará o Estudiantes. Já Alex Sandro continua tratando uma lesão na panturrilha esquerda.
Além deles, o volante Pulgar está na fase final de recuperação da cirurgia no pé direito e terá pelo menos duas semanas de treinamento fisioterápico antes de se reintegrar ao elenco.
A provável formação do Flamengo para o confronto conta com: Rossi; Royal (Varela), Léo Ortiz, Léo Pereira, Ayrton Lucas; Saúl, De La Cruz, Arrascaeta; Plata, Samuel Lino e Pedro.
Diretor do Mengão cobrou a CBF pela instauração do sistema para impedir que clubes gastem mais do que arrecadam e faz comparação com uma casa
16 Set 2025 | 14:08 |
As discussões sobre a implementação do fair play financeiro no futebol brasileiro continuam movimentando os bastidores. Desta vez, o diretor de futebol do Flamengo, José Boto, voltou a cobrar a CBF pela efetivação do sistema no país.
José Boto, do Flamengo, ironiza: "Fair play financeiro é algo que todos nós deveríamos fazer em casa"
“As pessoas falam muito de fair play financeiro, mas muitas vezes não sabem o que é. Fair play financeiro é algo que todos nós deveríamos fazer em casa: não gastar mais do que temos. O problema é que alguns clubes fazem uma competição desleal, gastam dinheiro que não têm e deixam dívidas em aberto, inclusive com jogadores contratados há quase dois anos”, afirmou, em entrevista ao Uol.
Boto destacou ainda que, em casos envolvendo clubes europeus, a Fifa adota punições rígidas, e defendeu que a mesma postura seja aplicada no Brasil: “Quando são clubes da Europa, como Leixões ou Estrela Amadora, a Fifa já aciona e eles não podem inscrever ninguém até pagarem. Isso tem que ser feito aqui também, senão é concorrência desleal”, completou.
Além do debate sobre o fair play, o Flamengo também está ativo na Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD) da CBF. O clube cobra o Internacional pelo não pagamento da compra de Thiago Maia, feita em 2024. O acordo foi de 4 milhões de euros (cerca de R$ 25 milhões), divididos em dez parcelas. Porém, quase dois anos depois, o volante já consolidado em Porto Alegre, o Rubro-Negro ainda não recebeu os valores devidos.
O fair play financeiro é um conjunto de regras que visa equilibrar as contas dos clubes, impedindo que gastem mais do que arrecadam e evitando endividamentos excessivos. O Flamengo, que há anos trabalha com responsabilidade em seus investimentos, é um dos defensores da medida. Por outro lado, clubes como Corinthians, Atlético-MG e Botafogo poderiam enfrentar dificuldades em se adequar ao sistema.