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O Flamengo inicia julho com um novo objetivo: retomar o foco total nas competições nacionais. A eliminação precoce no Mundial de Clubes serviu de alerta, e a reapresentação do elenco no sábado (5) marca o começo de uma nova etapa na temporada.
Com 24 pontos conquistados e a liderança do Campeonato Brasileiro garantida até aqui, o Rubro-Negro entra em campo em seis oportunidades neste mês, alternando compromissos no Maracanã e fora do Rio. A carga de partidas exige gestão física e desempenho imediato. A maratona começa já no dia 12, quando o Flamengo recebe o São Paulo no Maracanã, às 16h30, pela 13ª rodada do Brasileirão
O confronto será o primeiro teste do elenco após a decepção no Mundial. A expectativa é de um Maracanã com grande público e clima de cobrança, mas também de apoio ao grupo de jogadores que ainda disputa dois títulos relevantes no segundo semestre. Logo após encarar o São Paulo, o time de Filipe Luís viaja até a Brasília para enfrentar o Santos, no dia 16.
Quatro dias depois, o Flamengo volta ao Maracanã para disputar o clássico contra o Fluminense, no dia 20. O duelo será válido pela 15ª rodada e pode representar um ponto de virada emocional para o time e torcida, caso os resultados anteriores sejam positivos. A reta final de julho no Brasileirão também será intensa. No dia 23, o Flamengo visita o Red Bull Bragantino, no Estádio Cícero de Souza Marques, e três dias depois, em 27 de julho, volta ao Maracanã para encarar o Atlético-MG.
Ambos os adversários têm campanhas consistentes e integram o grupo de times que disputam vaga direta na Libertadores. São confrontos que exigem atenção total, especialmente em um momento da temporada em que o desgaste físico começa a pesar. O encerramento do mês será com mais um duelo diante do Atlético-MG, dessa vez pela Copa do Brasil. No dia 31, o Flamengo recebe o Galo no Maracanã pelo jogo de ida das oitavas de final.
O juiz Bruno Andrade de Macedo, da 23ª Vara do Trabalho do Rio, levou em conta o resultado de um laudo pericial que atestou vários problemas em Benedito
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Ele participou do resgate de alguns meninos, tirando três dos containers em chamas. O valor definido provisoriamente na decisão de primeira instância é de R$ 600 mil. O montante final da indenização ainda será calculado depois que o processo passar pela segunda instância. Nesse sentido, o Flamengo pode recorrer. O prazo para se manifestar acaba semana que vem.
Na sentença, o juiz Bruno Andrade de Macedo, da 23ª Vara do Trabalho do Rio, levou em conta o resultado de um laudo pericial que atestou vários problemas em Benedito, decorrentes do que ele viu no incêndio no Ninho. O perito apontou transtornos depressivos, de adaptação e de pânico, "com quadro agravado". Com isso tudo, Benedito perdeu a capacidade de trabalhar na função que exercia no Flamengo, segundo o laudo. O documento foi classificado pelo juiz como "conclusivo".
Esse diagnóstico serviu para fazer uma ligação entre os problemas de saúde mental e o que o segurança passou no trabalho. A situação ficou mais grave para o Flamengo nesse processo porque não havia brigadista de plantão no Ninho e tampouco o segurança recebeu treinamento para manusear extintor de incêndio.
O trauma sofrido pelo segurança está também ocasionado pelo fato de ele ter conseguido salvar três garotos. Mas, apesar de ter visto e tentado tirar um quarto jogador, ele não conseguiu. As chamas eram intensas. Para o juiz, o Flamengo "atraiu o dever de indenizar" por causa das condições do ambiente de trabalho e dos danos sofridos pelo autor no local. Até por isso, R$ 100 mil dos total de R$ 600 mil de indenização estimados são atrelados a dano moral.
O Flamengo também foi condenado a pagar uma pensão vitalícia a Benedito. A decisão judicial determina que o Flamengo ainda reintegre Benedito ao corpo de funcionários do clube. A questão é que ele teria que exercer outra função, até em razão do laudo que apresentou. Para se desvencilhar dessa obrigação, o Flamengo teria que ir atrás de decisão contrária via recurso.
Diretoria rubro-negra trabalha para liberar o meia-atacante; comissão técnica aprova saída, e clube gaúcho se movimenta no mercado
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O Flamengo deu início ao processo de reformulação do elenco para o segundo semestre da temporada, e Matheus Gonçalves está entre os nomes colocados na lista de negociações. Fora dos planos de Filipe Luís, o meia-atacante de 18 anos deve ser liberado nas próximas semanas, com prioridade para uma venda em definitivo, mas com possibilidade de empréstimo, segundo informações do portal Bola Vip Brasil.
A decisão pela liberação do jogador tem o aval da comissão técnica. Filipe Luís já sinalizou que Matheus não será aproveitado na rotação do time principal, o que abriu espaço para a diretoria trabalhar sua saída de maneira estratégica. O objetivo é liberar espaço no elenco e aliviar a folha salarial.
Um dos clubes que observam a situação com atenção é o Grêmio. A equipe gaúcha, comandada por Mano Menezes, busca reforços para o setor ofensivo e vê em Matheus Gonçalves uma oportunidade de mercado. As conversas ainda são preliminares, mas há sinal verde do Flamengo para avançar. O Flamengo prefere negociar o jogador em definitivo, visando gerar receita e ganhar margem de manobra no mercado de transferências.
A liberação de Matheus Gonçalves faz parte de uma estratégia mais ampla do clube. Desde o fim do Mundial de Clubes, a diretoria rubro-negra tem promovido ajustes no elenco para priorizar jogadores mais experientes e alinhados ao estilo de jogo proposto pela nova comissão técnica. A saída repentina de Gerson, que teve a multa rescisória paga pelo Zenit, da Rússia, também influenciou a nova configuração do meio-campo.
Matheus Gonçalves não é o único com futuro indefinido no Flamengo. Pedro também vem sendo monitorado por clubes do exterior entre eles, Zenit e Monterrey. A diretoria segue atenta às movimentações e pode considerar propostas, desde que os valores sejam considerados vantajosos. A liberação de jogadores fora dos planos também tem como pano de fundo a necessidade de enxugar a folha salarial.
Jornalista afirma que treinador já tentou levar o lateral do Mengão em outra oportunidade, o vê como o jogador ‘perfeito’ para seu modelo
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As conversas entre Flamengo e Roma pelo lateral-direito Wesley devem ganhar força nos próximos dias. O jovem rubro-negro é visto como prioridade pelo técnico Gian Piero Gasperini, que pressiona a diretoria do clube italiano a avançar nas negociações e aumentar a proposta para contar com o jogador a partir de 2025.
Gasperini, que anteriormente tentou levar Wesley para a Atalanta sem sucesso, voltou à carga após assumir a Roma. Segundo o jornalista Fabrizio Romano, especialista no mercado de transferências, o treinador está "louco" pelo jogador e o considera "perfeito" para o elenco romanista.
A diretoria da Roma, no entanto, adota uma postura cautelosa. O clube tenta fechar o acordo antes que a concorrência aumente, especialmente com o interesse do Manchester City, que também monitora a situação do lateral.
O Flamengo já deixou claro que não pretende facilitar a saída de Wesley. O clube carioca estipulou um valor entre 30 e 35 milhões de euros (cerca de R$ 190 a 220 milhões, na cotação atual) para iniciar qualquer tratativa.
José Boto sobre Wesley, do Flamengo: Pelo que ouvi, o valor mínimo é 30 milhões
Inicialmente, a Roma trabalhava com um teto de 25 milhões de euros (cerca de R$ 160 milhões), mas os valores foram considerados insuficientes pelo clube brasileiro. Em entrevista ao Gazzetta dello Sport, o diretor de futebol José Boto reforçou a exigência:
“Oficialmente, não há nada com a Itália. Extraoficialmente... Mas 20 milhões de euros não são suficientes para comprá-lo. Pelo que ouvi, o valor mínimo é 30 milhões”, afirmou o diretor do Mengão. O clube acredita que pode fazer de Wesley a maior venda de sua história, com valores em reais.
Com a sinalização do interesse do Manchester City, a Roma tenta agir rápido para não entrar em uma disputa de mercado. A diretoria busca um acordo direto com o Flamengo antes que outras propostas sejam formalizadas.
Por ora, Wesley segue como jogador do Flamengo. Mas o desejo de Gasperini pode ser decisivo para acelerar sua ida à Europa — desde que os italianos estejam dispostos a abrir os cofres e atender às exigências rubro-negras.