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O Flamengo segue de olho no mercado e volta a avançar pelo meia Oscar. A diretoria quer acelerar as tratativas para ter o jogador já na próxima janela de transferências, que abre no dia 10 de julho. Atleta negocia liberação já no meio do ano com o Shangai-CHI para acertar com o rubro-negro carioca. A informação foi divulgada primeiramente pelo jornalista Julio Miguel Neto.
São Paulo, Internacional, Grêmio e Corinthians já demonstraram interesse no meia. No entanto, o Rubro-Negro tem condições para bancar a melhor oferta salarial e conta com o desejo do jogador de atuar no Rio de Janeiro.
A contratação se tornou prioridade pela diretoria por conta da fase ruim do time comandado por Tite. Além disso, o clube quer dar uma resposta a contratação de Felipe Anderson pelo Palmeiras, para impactar o mercado.
Clube e empresário já alinham salários e atleta pode chegar para reforçar o clube em junho com um contrato válido por quatro temporadas. Desde 2022, o Flamengo tem mostrado interesse em contar com Oscar.
Em outras oportunidades, a diretoria acabou tendo intensificado as negociações no segundo semestre daquele ano. Marcos Braz tem um desejo antigo de contar com o craque, que passou pelo Chelsea, da Inglaterra.
O Internacional, comandado por Eduardo Coudet, também manifestou interesse em ter Oscar de volta. O treinador chegou a mencionar publicamente o desejo de contar com o atleta, em entrevista coletiva.
“Eu quero trazer ele. Não estou tão errado em buscar. Já falei com o empresário que quero o Oscar. É o mesmo do Thiago Maia, já não me aguenta mais. Me pedem que eu não fale, mas às vezes falo demais, disse Coudet.
O dirigente do Mais Querido teve novamente mensagens vazadas nesta segunda-feira (7), onde também falava sobre a não contratação de Michael Johnston
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José Boto se vê sem respaldo da diretoria do Flamengo e estuda pedir demissão. Além disso, mais um fator agravante pode fazer com que o dirigente dê adeus ao clube mais cedo. Isso porque, novas conversas vazadas do dirigente apareceram nesta segunda (7).
Isso porque, o comunicador Júlio Miguel Neto mostrou diálogos com o diretor de futebol, sobre temas relacionados à possível demissão e o que causou a desistência da contratação do atacante Michael Johnston.
Sobre sua saída, após crise nos bastidores do Flamengo, Boto escreveu: “estou reflexivo, estou a pensar”. Apesar de não ter sua demissão cogitada internamente, o dirigente pode pedir para ser desligado do clube, como afirma Júlio Miguel Neto.
Já em relação a Michael Johnston, Boto disse que o “real motivo encontramos uma opção melhor e não haveria vaga de estrangeiro”. O nome, porém, é colocado em sigilo. Lembrando que das negociações públicas o Flamengo tem conversas com Jorge Carrascal e Esequiel Barco.
Assim, o dirigente do Flamengo ainda segue refletindo sobre sua permanência ou não no cargo, reuniões entre Boto e os demais diretores sobre a sequência do trabalho acontecerão. Desse modo, o presidente Bap terá sua primeira missão para tentar conter a crise inesperada.
A menção à expressão “gelo no sangue” e o trecho de uma música foram interpretados por torcedores como uma crítica direta à atual gestão comandada por Bap
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O Flamengo vive dias de instabilidade nos bastidores. A gestão de futebol liderada por Luiz Eduardo Baptista, o Bap, passa por críticas e questionamentos, enquanto o nome de José Boto, contratado no início da temporada como diretor técnico, tem sido centro de tensões recentes. No meio do furacão, Marcos Braz, ex-vice-presidente de futebol e figura influente nas conquistas de 2019, voltou à tona nas redes sociais com uma publicação que causou burburinho entre torcedores e bastidores do clube.
A expressão “gelo no sangue”, eternizada por Braz durante o ano mágico de 2019, ressurgiu. Em um story publicado em sua conta no Instagram, o ex-dirigente exibiu uma imagem com a frase, acompanhada por um trecho da música “Deixe a Vida Rolar”, do cantor Clovis Pê: “De boa, de nada. O tempo diz tudo. Faz o que der vontade. Sem medo do mundo.”
A combinação entre a legenda e a imagem não passou despercebida pela torcida, que viu ali um recado direto à cúpula atual do futebol rubro-negro. Torcedores rapidamente repercutiram a postagem. Muitos interpretaram como uma crítica velada à forma como o departamento de futebol vem sendo conduzido após a saída de Braz. Outros, porém, lembraram os maus resultados sob sua gestão nos últimos anos, especialmente em 2023 e 2024, e trataram a publicação como oportunismo.
O alvo da crise é José Boto, português com passagem por clubes como Shakhtar Donetsk e Benfica. Desde que assumiu o cargo no Flamengo, no início de 2024, o dirigente luso tem encontrado dificuldade para aplicar sua filosofia de trabalho no Ninho do Urubu. Relatos de bastidores indicam desgaste com o presidente Bap, principalmente após o veto da contratação do atacante irlandês Mikey Johnston, indicado por Boto.
A situação acendeu o alerta vermelho dentro do clube e pode culminar em uma eventual saída do profissional. Fontes próximas ao departamento de futebol indicam que uma reunião entre as partes deve acontecer nos próximos dias para discutir o futuro de José Boto. A relação entre ele e Bap se deteriorou ao longo das últimas semanas, e o veto a Johnston foi apenas a gota d’água.
A decisão do Mengão de recuar nas negociações por Mikey Johnston continua repercutindo internamente e nas redes sociais, entre dirigentes e influencias
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O assunto dividiu opiniões entre torcedores e reacendeu críticas à postura da diretoria, especialmente em relação ao compromisso com o profissionalismo prometido por Bap. De um lado, parte da torcida entendeu que o recuo foi sensato. A avaliação interna, conforme apurado, considerou o histórico de minutagem do jogador, a intensidade exigida pelo calendário brasileiro e o estilo de jogo do elenco atual. Esses fatores, somados, indicaram risco alto para uma contratação que exigiria imediatismo.
Entretanto, a ala mais crítica da torcida vê a desistência como um sinal de fraqueza. Na visão desses torcedores, a diretoria cedeu à pressão externa, contrariando justamente o discurso de profissionalismo e autonomia técnica que foi um dos pilares da eleição de Bap. Em meio ao impasse, uma entrevista antiga de Bap ao Flow Sport Club, dada ainda durante a campanha presidencial, ganhou destaque novamente.
O trecho, viral nas redes sociais, traz o dirigente falando sobre a importância dos scouts e criticando o peso excessivo da opinião popular. A declaração mais comentada e compartilhada foi direta: “Mas a gente acha que, porque assistimos a 500 horas de futebol, que enxergamos e conhecemos mais do que os caras. A gente não conhece.” A frase sintetiza o ponto de vista da diretoria sobre como decisões devem ser tomadas — com dados, análise e critério, não com base em clamor popular.
Durante a entrevista, Bap detalhou como o departamento de scout trabalha, revelando processos que vão muito além da simples observação de partidas. São cruzamentos de dados, análises de comportamento físico e psicológico e adaptação ao estilo de jogo da equipe. Sem citar nomes, Bap contou que o Flamengo analisava a contratação de um atleta, mas que os analistas identificaram que o jogador só conseguia manter intensidade por dois blocos de 30 minutos. Após esse período, tornava-se lento e vulnerável — algo que inviabilizaria seu uso em jogos de alta exigência.
Embora o presidente não tenha ligado diretamente esse caso ao nome de Mikey Johnston, a explicação é interpretada por muitos como uma justificativa embasada para a decisão recente. O clube analisou, ponderou e concluiu que a contratação não se encaixava no perfil necessário. O dirigente ainda destacou a evolução tecnológica no futebol, com softwares que comparam desempenhos e projetam cenários. Para Bap, isso permite ao scout ver mais do que os olhos captam ao vivo — e, por isso, devem ter autonomia.