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O Flamengo se prepara para um confronto decisivo nesta sexta-feira (20), diante do Chelsea, pela segunda rodada do Grupo D do Mundial de Clubes da FIFA. A partida será disputada no Lincoln Financial Field, nos Estados Unidos, e terá início às 15h (horário de Brasília). O duelo reacende uma rivalidade antiga do Mais Querido com os clubes da Inglaterra.
Ao longo da história, o time brasileiro enfrentou adversários ingleses em dez ocasiões, apresentando um retrospecto equilibrado: foram quatro vitórias, dois empates e quatro derrotas, com 17 gols marcados e 16 sofridos.
O histórico entre os times do Brasil e da Inglaterra revela confrontos marcantes. O primeiro duelo registrado aconteceu em 1948, contra o Southampton, com derrota por 3 a 1 em São Januário. No ano seguinte, o Flamengo deu o troco ao vencer o Arsenal pelo mesmo placar, também no Rio de Janeiro.
Entre os jogos mais expressivos estão a goleada por 4 a 0 sobre o Burnley, em 1957, no Camp Nou, e o empate por 2 a 2 com o Nottingham Forest em 1958, na Bélgica. No mesmo ano, houve novo empate, desta vez com o Bolton, em Paris.
Outros embates importantes incluem a vitória por 2 a 1 contra o Leeds United em 1994, na Malásia, e a histórica conquista contra o Liverpool por 3 a 0 no Mundial Interclubes de 1981, em Tóquio.
Contudo, nem todos os confrontos foram favoráveis. O Flamengo sofreu uma expressiva derrota por 5 a 0 para o Chelsea, em 1998, no Torneio Internacional de Amsterdã, realizado na cidade de Arnhem, Holanda.
O reencontro entre Flamengo e Chelsea tem um sabor especial. Passados 26 anos da goleada sofrida no amistoso europeu, o Rubro-Negro terá a oportunidade de buscar revanche em um palco muito mais relevante: o Mundial de Clubes. Diferentemente do amistoso anterior, agora a disputa vale pontos e classificação em um torneio oficial da FIFA.
O ex-jogador do Mais Querido falou sobre o momento dos dois clubes e destacou que será uma partida bastante disputada pelo torneio
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O elenco do Flamengo está focado para o confronto decisivo contra o Chelsea (ING), nesta sexta-feira (20), pelo Mundial de Clubes. Desse modo, David Luiz, ex-zagueiro de ambos os times, projetou o duelo entre as equipes.
É o boxe, pai. Vai ser uma briga, vai ser uma briga (risos). Esse jogo vai ser uma briga", disse David Luiz sobre o confronto entre Flamengo x Chelsea.
O ex-zagueiro do Flamengo continuou: "O Flamengo pode surpreender muito nessa questão de intensidade e nesse plano de jogo bem definido, que muitos acho que talvez do Chelsea não conhecem ainda a maneira que o Flamengo vem jogando. E do Chelsea, é esse time já com identidade bem clara do (Enzo) Maresca desse jogo de posse, intenso, com jogadores de muita qualidade pelas bandas e um meio campo que sabe o que faz", destacou ele antes de completar.
"Um meio campo sul-americano, com Enzo (Fernández) e (Moisés) Caicedo, que conhecem bem o que é o futebol brasileiro também. Então, para mim vai ser um jogo muito, muito bonito de se ver e que ambas as equipes tenham a possibilidade de sair vencedora", disse David Luiz.
Com a vitória diante do Espérance, o Flamengo assumiu a liderança do Grupo D, seguindo pelo Chelsea que possui a mesma pontuação. No entanto, o Rubro-Negro leva vantagem na quantidade de cartões amarelos recebidos: um contra três da equipe inglesa. Já o time tunisiano e o Los Angeles FC (EUA) aparecem nas últimas colocações.
Com todos os jogadores à disposição, o Flamengo enfrenta o Chelsea na próxima sexta-feira (20), em confronto válido pela segunda rodada da fase de grupos do Mundial de Clubes. O jogo terá início às 15h (horário de Brasília), no Lincoln Financial Stadium, mesmo local que o Rubro-Negro encarou o Espérance (TUN), na Filadélfia.
Mengão encara os ingleses com atenção redobrada, entenda como a contagem pode beneficiar o time de Filipe Luís nas fases avançadas do torneio
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Com apenas um jogador pendurado para o confronto contra o Chelsea, o Flamengo chega à segunda rodada da Copa do Mundo de Clubes com uma vantagem discreta, mas estratégica. Enquanto os ingleses acumulam cartões e correm riscos, o Rubro-Negro pode usar o cenário a seu favor pensando não só no presente, mas também na gestão do elenco para a sequência da competição.
O Flamengo entra em campo nesta sexta-feira (20) para um confronto decisivo contra o Chelsea, pela segunda rodada da fase de grupos da Copa do Mundo de Clubes. Mais do que uma partida que pode encaminhar a classificação, o duelo guarda outro elemento crucial: os cartões amarelos. Diferente do que ocorre no Brasileirão ou na Libertadores, o regulamento da competição prevê suspensão automática após o segundo cartão amarelo.
A contagem é zerada apenas depois das quartas de final. Isso obriga os clubes a calcularem cada dividida e cada reclamação principalmente em duelos de maior tensão, como o que se desenha no estádio nos EUA. Na vitória por 2 a 0 sobre o Espérance, da Tunísia, apenas Bruno Henrique foi advertido com cartão amarelo. Caso seja novamente punido nesta sexta, o camisa 27 será desfalque certo na última rodada da fase de grupos, diante do Los Angeles FC.
A boa notícia para Filipe Luís é que o restante do elenco está "limpo", o que permite certa tranquilidade na escalação e nas substituições ao longo da partida. A comissão técnica, no entanto, prega cautela e conversa com os atletas sobre a importância do controle emocional. O Chelsea, por sua vez, chega ao duelo pressionado não apenas pelo resultado, mas também pelo acúmulo de cartões.
Contra o LAFC, três jogadores receberam amarelo: os laterais Reece James e Marc Cucurella, além do zagueiro Tosin Adarabioyo. Todos correm risco de suspensão na rodada final contra o Espérance. A preocupação se estende ainda ao meio-campo. Moisés Caicedo e Enzo Fernández, pilares da equipe inglesa, são atletas com alto número de advertências na temporada europeia. O equatoriano recebeu 13 amarelos em jogos pelo Chelsea; o argentino, nove.
Estudo técnico detalha pontos vulneráveis da equipe de Enzo Maresca; rubro-negro deve explorar partes técnicas e erros na equipe inglesa
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Na preparação para o aguardado duelo entre Flamengo e Chelsea, a comissão técnica rubro-negra tem bons motivos para estudar minuciosamente os jogos da equipe inglesa sob comando de Enzo Maresca. Apesar de contar com nomes de peso, o time londrino apresenta vulnerabilidades claras especialmente no meio-campo e na saída de bola que podem ser determinantes caso o Flamengo consiga impor seu ritmo.
Um dos principais focos de atenção é o comportamento tático de Enzo Fernández. Embora tecnicamente acima da média, o argentino tem papel que o afasta das funções defensivas durante grande parte dos jogos. Isso ocorre especialmente porque Maresca dá liberdade para que o camisa 8 atue mais adiantado, se aproximando dos homens de frente.
Esse movimento abre um espaço considerável no meio, especialmente às costas do próprio Enzo, e deixa a linha de volantes exposta. Quando o Chelsea está em fase ofensiva, Enzo se alinha a Cole Palmer, enquanto Caicedo se descola e se junta ao lateral-direito. A recomposição exige muito fisicamente, e nem sempre é feita com eficácia.
O Flamengo pode explorar com inteligência os momentos em que Enzo Fernández sobe demais. Ao terminar jogadas muito avançado, o argentino precisa percorrer longas distâncias para retornar à linha média. Essa lacuna costuma ser ocupada de maneira improvisada, o que gera desorganização e dá margem para infiltrações rápidas pelo centro.
Jogadores como Arrascaeta ou até mesmo Gerson, com boa leitura e capacidade de aceleração, podem tirar proveito disso, principalmente com movimentações entrelinhas ou rompendo linhas com passes verticais. Outro aspecto que pode ser crucial a favor do Flamengo é a saída de bola do Chelsea. A equipe de Londres não apresenta consistência na construção desde a defesa. Zagueiros e laterais forçam passes arriscados e muitas vezes erram, oferecendo chances claras ao adversário.