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Futebol
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O Flamengo chega à semifinal do Campeonato Carioca com uma marca impressionante nos confrontos diretos contra o Vasco. Nos últimos 30 jogos entre as equipes, o Mais Querido perdeu apenas duas vezes, vencendo 17 partidas e empatando 11. Para o comentarista Sérgio Xavier, o histórico recente reflete o amplo favoritismo rubro-negro no duelo decisivo. Segundo ele, entre os rivais estaduais, o Vasco é o adversário menos desafiador para o Mengão neste momento da competição.
COMENTARISTA VÊ CLÁSSICO SEM EQUILÍBRIO
Durante o programa 'Tá na Área', do SporTV, Sérgio Xavier analisou a diferença técnica entre os times e argumentou que a rivalidade entre Flamengo e Vasco perdeu equilíbrio nos últimos anos. De acordo com ele, enquanto Botafogo e Fluminense têm conseguido criar dificuldades para o CRF em confrontos recentes, o mesmo não pode ser dito do Gigante da Colina. A análise do comentarista reforça a ideia de que a semifinal será um desafio mais acessível para o time rubro-negro.
FLUMINENSE E BOTAFOGO CRIAM MAIS PROBLEMAS PARA O FLAMENGO
Sérgio Xavier destacou que, nos últimos anos, o Fluminense se tornou um adversário complicado para o Flamengo, frequentemente saindo vitorioso nos clássicos. O Botafogo, por sua vez, com a administração da SAF, tem demonstrado mais competitividade, mesmo que nem sempre consiga superar o Mengão. No entanto, o Vasco não tem conseguido impor a mesma dificuldade, o que reforça a tese do favoritismo rubro-negro para a semifinal do Estadual.
A torcida vascaína tem motivos para se preocupar com o confronto, já que o desempenho da equipe nos últimos clássicos contra o Flamengo não é animador. Com apenas duas vitórias desde 2017, o Vasco tem acumulado derrotas e empates contra o rival. A última vez que o time cruzmaltino venceu o Mengão em um jogo decisivo foi há anos, o que aumenta a pressão para o clássico. Para reverter essa situação, o Vasco precisa superar as expectativas e apresentar um futebol superior ao que tem mostrado recentemente.
Na visão de Sérgio Xavier, a equipe cruzmaltina não tem conseguido impor dificuldades reais ao Flamengo nos últimos anos. "O Vasco não cria problemas significativos para o Flamengo. Enquanto Fluminense e Botafogo têm dado mais trabalho, o Vasco não tem conseguido ser um adversário competitivo", afirmou o comentarista. Essa percepção reforça a visão de que o Flamengo chega à semifinal como amplo favorito a garantir vaga na decisão do Campeonato Carioca.
Desde fevereiro de 2017, quando começou a atual sequência de confrontos, Flamengo e Vasco se enfrentaram apenas em partidas do Campeonato Carioca e do Brasileirão. Durante esse período, o Mais Querido manteve um domínio expressivo sobre o rival, consolidando uma superioridade que se reflete não apenas nos resultados, mas também no desempenho dentro de campo. A diferença entre as equipes tem sido perceptível, o que justifica o otimismo da torcida rubro-negra para o confronto decisivo.
O camisa 10 busca a conquista do único título que ainda não levantou pelo clube, enquanto a equipe sonha em chegar à terceira final mundial de sua história
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O Super Mundial de Clubes de 2025 desperta grande expectativa não só entre os torcedores do Flamengo, mas também entre os jogadores do elenco. O meia uruguaio Giorgian De Arrascaeta, peça-chave do time, reconhece o nível elevado da competição e reforça a confiança no grupo. O Mais Querido terá desafios importantes na temporada, e a busca pelo título intercontinental é uma das principais metas.
DESAFIOS E FOCO NO SUPER MUNDIAL
Com um calendário recheado de competições relevantes, o meia ressaltou a importância de manter o alto rendimento. "A cada ano a gente tem que correr atrás de coisas importantes. Começamos o ano muito bem, ganhamos coisas importantes, mas este ano ainda temos muitos desafios. Tem a Copa do Mundo (de Clubes), Libertadores, Copa do Brasil. A expectativa está lá em cima, mas sabemos que vai ser muito difícil. A gente sabe que está indo para uma competição com muito prestígio, porém muito difícil também. Temos que ir e tentar o nosso melhor", afirmou o camisa 10, em entrevista ao portal esportivo ‘Lance!’.
UNICO TROFÉU QUE FALTA PARA ARRASCAETA
Arrascaeta, que veste a camisa do CRF há mais de cinco temporadas, já acumula uma coleção invejável de conquistas. Ao lado de Bruno Henrique, é um dos atletas mais vitoriosos do elenco, com 14 títulos. Entretanto, o troféu do Mundial de Clubes segue como uma lacuna em sua galeria. Em 2019, o time carioca chegou à final do torneio, mas foi superado pelo Liverpool, da Inglaterra, por 1 a 0, na prorrogação, ficando com o vice-campeonato.
A preparação do elenco rubro-negro para o torneio já está em andamento, e a equipe conhece seu caminho na fase de grupos. A estreia acontece no dia 16 de junho, diante do Espérance, da Tunísia, no Lincoln Financial Field, às 22h (horário de Brasília). Na sequência, o adversário será o Chelsea, da Inglaterra, no mesmo estádio, quatro dias depois. A campanha na primeira fase será encerrada contra o León, do México, no Camping World Stadium, em 24 de junho.
O confronto contra o Espérance será fundamental para que o time inicie o torneio com o pé direito. O adversário tunisiano possui tradição em competições continentais e já disputou edições anteriores do Mundial. Uma vitória na estreia pode garantir mais tranquilidade para o Rubro-Negro na sequência do torneio, considerando a dificuldade dos jogos seguintes, contra Chelsea e León.
O clube paulista busca solução para apresentar garantia exigida pelo Mais Querido, mas enfrenta resistência da emissora detentora dos direitos de transmissão
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O Santos está enfrentando obstáculos para viabilizar a contratação de Thiago Maia, devido à exigência do Flamengo por uma garantia bancária. O clube carioca estabeleceu que a garantia fosse o pagamento dos direitos de transmissão repassados pela emissora responsável, mas até o momento a empresa não concordou com os termos. Com o prazo para a finalização do acordo se encerrando, a diretoria santista corre contra o tempo para tentar encontrar uma solução viável. Caso contrário, a negociação precisará ser adiada para a próxima janela de transferências nacionais.
GLOBO RESISTE EM CEDER GARANTIA SOLICITADA
A emissora que detém os direitos de transmissão ainda não deu o aval para que o montante seja utilizado como garantia na transação. A diretoria santista esperava contar com esse recurso para atender às exigências do Mais Querido, mas a resistência da empresa complica o cenário. O entrave financeiro se tornou o principal obstáculo para a conclusão da operação, e sem uma alternativa viável, o acordo pode não se concretizar dentro do prazo estabelecido.
PRAZO APERTADO PODE ADIAR O ACERTO
O Santos tem até o fim do dia de amanhã para apresentar a garantia solicitada pelo CRF e concluir a transação. Caso contrário, o clube terá que aguardar até o dia 10 de março, quando a janela interna de transferências será reaberta. A diretoria do Peixe segue buscando alternativas, mas o tempo se torna um fator crucial. Se não houver um desfecho positivo até o prazo final, a negociação pode ser postergada, frustrando os planos da equipe para reforçar o elenco nesta fase da temporada.
Enquanto os clubes tentam resolver os trâmites burocráticos, Thiago Maia acompanha o desenrolar das negociações sem um desfecho definitivo. O jogador já manifestou interesse em atuar pelo Santos, clube onde foi revelado, mas depende da resolução dos entraves financeiros para concretizar a transferência. Caso a negociação não avance dentro do prazo estipulado, o volante permanecerá no Mengão, pelo menos até a reabertura do mercado nacional.
A diretoria santista estuda diferentes formas de viabilizar o pagamento e atender às condições exigidas pelo Flamengo. Uma das alternativas seria buscar um novo parceiro financeiro para garantir os valores necessários na negociação. No entanto, com o tempo escasso e poucas opções disponíveis, a missão se torna ainda mais desafiadora. O Peixe precisa agir rápido para evitar que a negociação se arraste por mais tempo.
Os clubes cariocas estão demonstrando como foi a arrecadação no Campeonato Carioca e todos os seus valores atualizados a FERJ
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O Campeonato Carioca teve seu balanço financeiro divulgado, revelando uma ampla diferença entre os clubes em termos de arrecadação. O Flamengo foi o grande destaque, com uma receita líquida de R$ 7 milhões, enquanto seus rivais tradicionais apresentaram um cenário menos favorável. O Vasco garantiu a segunda colocação em faturamento, com R$ 2,4 milhões, enquanto Botafogo e Fluminense amargaram prejuízo financeiro ao final da competição.
MILHÕES NA COMPETIÇÃO
Além das receitas individuais dos clubes, a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ) também teve ganhos expressivos com o torneio. O órgão recebeu um total de R$ 2,8 milhões, sendo a maior parcela vinda do Flamengo, que contribuiu com R$ 1,3 milhão. O Vasco foi o segundo maior contribuinte, com R$ 932 mil, seguido pelo Fluminense, que repassou R$ 412 mil, e pelo Botafogo, com R$ 224 mil.
LIDERANÇA NAS FINANÇAS
A diferença no faturamento dos clubes reforça o domínio econômico do Mais Querido no cenário estadual. Com uma torcida numerosa e forte presença midiática, o clube consegue manter uma arrecadação superior mesmo em torneios regionais. O Vasco, apesar de ter alcançado um resultado positivo, ficou com menos da metade da receita rubro-negra, enquanto os rivais Fluminense e Botafogo não conseguiram equilibrar as contas.
Enquanto Flamengo e Vasco registraram superávit, Botafogo e Fluminense enfrentaram um saldo negativo. O Alvinegro encerrou o Estadual com um déficit de R$ 30 mil, enquanto o Tricolor das Laranjeiras acumulou uma perda ainda maior, de R$ 716 mil. A baixa adesão da torcida aos jogos e os altos custos operacionais são apontados como fatores determinantes para o resultado financeiro insatisfatório.
Os dados financeiros do Campeonato Carioca evidenciam a desigualdade econômica entre os clubes do Rio de Janeiro. O Flamengo continua dominando em arrecadação e investimentos, enquanto Botafogo e Fluminense lutam para equilibrar suas finanças. A distância financeira entre os clubes impacta diretamente no desempenho esportivo e na capacidade de investimento em contratações e estrutura.