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A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) anunciou que o árbitro venezuelano Jesús Valenzuela será o responsável por apitar a próxima partida do Flamengo pela Copa Libertadores da América. O jogo, marcado para ocorrer no Maracanã, será contra o Peñarol, time tradicional do futebol uruguaio. Jesús Valenzuela, que já é conhecido no cenário sul-americano, foi designado para comandar o confronto decisivo da fase de grupos do torneio. Sua escolha pela Conmebol reforça o padrão de escalamento de árbitros experientes para jogos de grande importância, especialmente na Libertadores, onde as partidas costumam ser muito disputadas e carregadas de emoção.
Jesús Valenzuela tem se destacado nos últimos anos como um dos principais árbitros da América do Sul. O venezuelano possui uma carreira consolidada no futebol internacional, tendo apitado diversas partidas de peso, tanto em competições de clubes como em torneios de seleções. Em termos de experiência, Valenzuela já esteve presente em jogos da Libertadores e da Copa Sul-Americana, além de ter feito parte do quadro de árbitros da Copa América. Sua atuação geralmente é marcada pela rigidez na aplicação das regras e pela postura firme em campo, características que o tornaram uma escolha recorrente da Conmebol para jogos de alta pressão.
FLAMENGO LIGA ALERTA
A escolha do árbitro em uma competição como a Libertadores não é uma tarefa simples. A arbitragem desempenha um papel crucial, já que o torneio é conhecido por seu alto nível de competitividade, rivalidades acirradas e pressão tanto dentro quanto fora de campo. Um erro de arbitragem pode mudar completamente o rumo de uma partida, especialmente em momentos decisivos como os confrontos da fase de grupos e dos mata-matas.
Valenzuela, com sua experiência em partidas de alto nível, traz uma garantia de que o jogo será conduzido de forma justa e dentro das regras. Contudo, como em toda partida, a expectativa dos torcedores e dos clubes é que a arbitragem seja o mais imparcial possível e que evite interferências diretas no resultado.
Rafael Menin cita desigualdade estrutural e contrato histórico como fatores que consolidaram o domínio financeiro de Rubro-Negro e Verdão
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Enquanto Flamengo e Palmeiras avançam com receitas bilionárias e controle de dívidas, o Atlético-MG ainda se vê preso a amarras financeiras herdadas de um modelo tradicional de gestão. Para Rafael Menin, que lidera o processo de transformação do Galo em clube-empresa, não há como ignorar o cenário: o Rubro-Negro e o Verdão operam em outro patamar.
Presidente do Atlético-MG:"O Flamengo tem uma receita muito maior que a nossa."
A fala do gestor expõe a percepção interna de que a desigualdade de arrecadação entre os clubes brasileiros não é apenas consequência da performance em campo, mas também de acordos estruturais firmados em décadas passadas: “O Flamengo tem uma receita muito maior que a nossa. Parte por mérito próprio e parte por um contrato que foi feito lá atrás, que na minha opinião foi desigual”, declarou Menin
O dirigente faz referência, principalmente, ao contrato do Flamengo com a TV Globo assinado em 2015, que consolidou um modelo de distribuição de receitas centralizado em audiência e performance, permitindo ao Rubro-Negro aumentar significativamente sua arrecadação com direitos de transmissão.
Além da força na TV, o Flamengo domina o mercado com patrocínios de peso, bilheteria consistente, programa de sócio-torcedor em alta e receitas internacionais. Em 2024, o clube ultrapassou R$ 1 bilhão em receitas brutas, consolidando seu lugar entre os principais clubes das Américas, ao lado do Palmeiras.
Menin, porém, vê desequilíbrio no modelo e pede debate. “Deveríamos estar discutindo por que foi feito um contrato dessa forma, que é muito diferente dos feitos em La Liga, na Premier League”, afirmou, em referência aos modelos europeu mais equânimes de divisão de receitas entre clubes.
Ex-dirigente do Mais Querido destaca trabalho de Filipe Luís e elogia reconstrução iniciada em sua gestão, que visava competições internacionais
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Após presenças em 2019 e 2022, o Flamengo se prepara para disputar uma edição inédita do Mundial de Clubes da FIFA, que será realizada nos Estados Unidos. O torneio reúne clubes campeões continentais em novo formato, e a expectativa é alta entre torcedores e dirigentes. Eduardo Bandeira de Mello, ex-presidente do clube, falou sobre o momento da equipe e relembrou o legado de sua gestão, que priorizou a reestruturação financeira e ética do Mais Querido.
Bandeira de Mello elogia Filipe Luís no Flamengo: "Fazendo um trabalho excelente"
Em entrevista ao jornal Lance!, o ex-dirigente mostrou entusiasmo com a participação do clube na competição e rasgou elogios ao técnico Filipe Luís, destacando seu potencial como treinador. “Ele está fazendo um trabalho excelente. Caminha para ser um dos grandes treinadores do futebol ao nível internacional”, afirmou. Bandeira também relembrou o contexto crítico em que assumiu o Rubro-Negro, ressaltando o foco na responsabilidade e reconstrução institucional.
A delegação rubro-negra embarca na noite de quarta-feira (11), às 23h, com destino aos Estados Unidos. A chegada está prevista para 7h35 (horário local), em Atlantic, Nova Jersey, onde o clube fará a aclimatação final para a estreia no torneio. O Mengão terá poucos dias para adaptação antes do primeiro confronto, marcado para 16 de junho, contra o Espérance, da Tunísia, às 22h (de Brasília).
Além do duelo inicial com o Espérance, o Mais Querido terá pela frente o Chelsea, da Inglaterra, no dia 19, às 15h (horário de Brasília). O último compromisso da fase de grupos será diante do Los Angeles FC, no dia 22, às 22h. Os dois melhores colocados do grupo seguem para as oitavas de final do torneio. A competição promete confrontos de alto nível técnico e atenção global ao desempenho dos clubes sul-americanos.
Segundo Bandeira de Mello, o trabalho iniciado em 2013 foi voltado para devolver ao clube a condição de protagonista em torneios internacionais. “Fazer um trabalho de base, com foco no longo prazo. O clube vivia uma situação catastrófica. Estávamos preocupados não só com o passivo financeiro, mas com o ético e moral”, destacou. A mudança estrutural serviu de base para conquistas posteriores e para a atual participação no torneio da FIFA.
Meia paraguaio agrada à comissão técnica de Filipe Luís, e pode voltar ao radar rubro-negro caso não receba propostas satisfatórias da Europa, afirma jornalista
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A negociação para a saída de Gerson para o Zenit, da Rússia, está em estágio avançado. A expectativa da diretoria é que a transferência seja confirmada após o Super Mundial de Clubes, nos Estados Unidos. Diante disso, o Flamengo já iniciou o mapeamento de possíveis substitutos para o camisa 8.
Um dos nomes observados com atenção é o de Julio Enciso, de 20 anos, destaque da nova geração do futebol paraguaio. Atualmente com vínculo com o Brighton, da Inglaterra, o jogador esteve emprestado ao Ipswich Town na temporada passada. Ele retorna ao clube de origem agora em julho.
De acordo com o jornalista Fabrício Lopes, Enciso já foi procurado pelo Flamengo, mas recusou a investida inicial para atuar no Mundial de Clubes. A decisão teve como base a preferência do atleta e seu estafe por permanecer no futebol europeu. Apesar disso, o meia não descartou completamente um acerto com o time carioca.
A sinalização positiva sobre o projeto esportivo do Flamengo deixou a diretoria esperançosa. Enciso teria se mostrado receptivo a um possível retorno da conversa após a janela de transferências do verão europeu. “O garoto prefere continuar mais um tempo na Europa. Para a janela especial, o estafe de Julio Enciso fechou as portas para o Flamengo e eles vão esperar a abertura da janela de transferências do verão europeu”, afirmou Fabrício Lopes. “Se não aparecer nada da Europa que o interesse, ele vai voltar a conversar com o Flamengo”, completou.
O técnico Filipe Luís aprova o nome do paraguaio. A avaliação interna no Ninho do Urubu é de que Enciso se encaixa bem no estilo de jogo idealizado para a temporada e pode contribuir tanto na criação quanto na recomposição no meio de campo. A versatilidade é um ponto forte, e o atleta também é capaz de atuar mais adiantado, como segundo atacante.