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5 jogadores do Flamengo convocados para Data FIFA; lista pode aumentar com a Seleção Brasileira
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O Flamengo, sob a liderança do presidente Rodolfo Landim, está em movimento para reforçar o time de olho nas três competições que disputará até o final de 2024. Paralelamente, Landim está engajado em acelerar o processo de aquisição do Leixões, clube português, como parte da estratégia de expansão da marca rubro-negra no mercado europeu. As negociações entre as partes já estão em estágio avançado e, nos próximos dias, o Conselho Diretor do Flamengo deverá encaminhar a proposta para a avaliação do Conselho Deliberativo, último passo antes da concretização do negócio.
A iniciativa de adquirir um clube na Europa não é novidade entre os grandes clubes brasileiros, mas representa um movimento ousado do Flamengo, que busca consolidar sua presença internacional e fortalecer sua marca fora do Brasil. O Leixões, um clube tradicional em Portugal, mas com pouca expressividade nos últimos anos, aparece como uma oportunidade de investimento para o Flamengo, que vê na aquisição uma forma de impulsionar suas categorias de base e ampliar o leque de parcerias e negócios na Europa.
O interesse do Flamengo pelo Leixões foi revelado há alguns meses, e desde então, as conversas avançaram de maneira significativa. A aquisição de um clube europeu faz parte de uma estratégia mais ampla de internacionalização da marca Flamengo, que inclui a abertura de escolinhas de futebol e parcerias comerciais em diferentes continentes. O objetivo é transformar o Flamengo em uma marca global, aumentando sua visibilidade e, consequentemente, suas receitas.
O FLAMENGO SE REFORÇA DE TODAS AS MANEIRAS
No entanto, a compra do Leixões não é apenas uma questão de marketing. A diretoria do Flamengo enxerga o clube português como uma plataforma para o desenvolvimento de jogadores e um ponto estratégico para a entrada no mercado europeu de transferências. Com o Leixões sob seu controle, o Flamengo teria uma porta de entrada direta para o mercado europeu, podendo negociar jovens talentos diretamente com os principais clubes da Europa, sem intermediários. Além disso, o Leixões poderia servir como um local de adaptação para jogadores brasileiros que fazem a transição para o futebol europeu, facilitando sua aclimatação e aumentando suas chances de sucesso.
O processo de aquisição do Leixões é complexo e envolve diversas etapas. Primeiramente, o Flamengo precisa obter a aprovação do Conselho Deliberativo, órgão responsável por validar as decisões mais importantes do clube. A expectativa é que a proposta seja apresentada ao Conselho nos próximos dias, e a diretoria está confiante de que o negócio será aprovado, dado o potencial de retorno financeiro e esportivo que a aquisição representa.
Entidade conseguiu fechar vários acordos comerciais e econômicos importantes nas últimas semanas, por isso os clubes estão de olho na bolada
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O inédito Super Mundial de Clubes da Fifa, com 32 equipes, semelhante ao formato da Copa do Mundo (até 2022) está batendo na porta. Sediada nos Estados Unidos entre os dias 14 de junho e 13 de julho deste ano, o torneio dará início a um novo modelo de mundial e o Flamengo, assim como Botafogo, Fluminense e Palmeiras representam o Brasil na competição.
Premiação bilionária
A Fifa pagará um total de 1 bilhão de dólares (cerca de R$ 5,8 bilhões, na cotação atual) em premiação aos participantes do Mundial. Esse valor supera significativamente os prêmios oferecidos tanto na última Copa do Mundo masculina quanto na feminina.
A entidade máxima do futebol mundial forneceu poucos detalhes sobre o financiamento da primeira edição do torneio com 32 equipes, que acontecerá a cada quatro anos. No entanto, nas últimas semanas, assinou contratos com uma emissora e grandes patrocinadores.
A plataforma de streaming britânica DAZN adquiriu, em dezembro, os direitos exclusivos de transmissão global da competição. Segundo uma fonte próxima às negociações, o contrato foi avaliado em cerca de um bilhão de euros (R$ 6,2 bilhões). Além disso, a Fifa fechou acordos de patrocínio com marcas como Coca-Cola, Bank of America, a empresa chinesa de eletrônicos Hisense e a cervejaria belga AB InBev.
Para efeito de comparação, a premiação total da Copa do Mundo masculina de 2022, no Catar, foi de 440 milhões de dólares, enquanto a Copa do Mundo feminina de 2023, realizada na Austrália e na Nova Zelândia, distribuiu 110 milhões de dólares.
Já a Liga dos Campeões da Uefa desta temporada, que adotou um novo formato com 36 clubes, distribuirá um total de 2,47 bilhões de euros (R$ 15,45 bilhões) aos times participantes. A expansão do Mundial de Clubes pela Fifa gerou críticas generalizadas, especialmente na Europa, devido a preocupações com o bem-estar dos jogadores.
A FIFPro, sindicato global dos jogadores de futebol, e a Associação das Ligas Europeias apresentaram uma queixa contra a Fifa à Comissão Europeia em outubro, acusando a entidade de abusar de sua posição dominante ao sobrecarregar o calendário.
A UEFA também expandiu a Liga dos Campeões nesta temporada, e alguns jogadores, como Rodri, vencedor da Bola de Ouro, e Virgil van Dijk, capitão do Liverpool, já manifestaram preocupações sobre o excesso de jogos e até sugeriram uma possível greve.
"Acho que estamos perto disso. Se perguntar a qualquer jogador, ele dirá o mesmo", afirmou Rodri em setembro, pouco antes de sofrer uma lesão no joelho que encerrou sua temporada. "Não é só a minha opinião. Acho que é a opinião geral dos jogadores."
O torneio contará com 12 equipes da Europa, seis da América do Sul e quatro de cada uma das seguintes regiões: Ásia, África e América do Norte e Central. Completam a lista de participantes o Auckland City e o Inter Miami, de Lionel Messi.
Nem todas as reações foram negativas. O técnico do Paris Saint-Germain, Luis Enrique, afirmou que "todos" querem disputar a competição.
"A cada quatro anos, teremos essa nova competição extremamente empolgante. Todos querem jogar o Mundial de Clubes", declarou ele no ano passado.
O torneio será realizado em 12 estádios espalhados por 11 cidades dos Estados Unidos, com a final acontecendo no MetLife Stadium, em Nova Jersey, que também será palco da final da Copa do Mundo de 2026.
Mengão citou o Dourado ao mencionar sobre os inúmeros casos onde clubes brasileiros fazem negócios entre si, mas não recebem pelo jogador adquirido
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O Flamengo se manifestou na noite da última terça-feira (4) sobre a ‘indireta’ recebida do Internacional a respeito da negociação envolvendo Thiago Maia. Em nota oficial, o Rubro-Negro mencionou o Cuiabá, e o clube mato-grossense prontamente demonstrou apoio ao Fla.
Nas redes sociais, o Cuiabá repostou o comunicado oficial do Flamengo e escreveu: “Por um futebol brasileiro melhor”, acompanhando a mensagem com um emoji de aperto de mãos, indicando que compartilha da mesma visão do Mengão.
Vale destacar que o Cuiabá enfrentou uma situação semelhante à do Flamengo. Após vender o zagueiro Joaquim ao Santos, o clube ainda não recebeu o valor da transação e segue aguardando o pagamento, já que o time paulista continua inadimplente com a equipe auriverde.
Caso Thiago Maia
Curiosamente, o mesmo Santos que ainda deve ao Cuiabá foi quem tentou contratar Thiago Maia. Na negociação, o clube paulista assumiria a dívida do Internacional com o Flamengo. No entanto, o Rubro-Negro recusou as garantias bancárias apresentadas pelo Peixe, o que acabou travando o acordo.
Diante da negativa do Flamengo, Alessandro Barcellos, presidente do Internacional, criticou a postura do clube carioca. Para ele, o Mengão está dificultando as negociações devido à rigidez na exigência de garantias financeiras.
“O Flamengo está muito rígido em relação às garantias bancárias e disse isso ao Santos. Pelo que estou vendo, o Flamengo prefere manter o Inter como credor do que aceitar o Santos. É a impressão que tenho”, afirmou Barcellos em entrevista coletiva.
Financeiramente, o resultado foi ruim para ambos que dividem receitas e despesas. O público foi de apenas 10.966 pessoas, com renda de R$ 764 mil não foi bom
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Realizada no Estádio Nilton Santos, a semifinal do Carioca gerou prejuízo para Vasco e Flamengo. Já o Botafogo, que tem a concessão da arena, ficou no lucro com o aluguel. A diretoria do Vasco decidiu realizar a partida no Nilton Santos em vez do Maracanã. Foram apresentadas duas justificativas: o tratamento ruim dado pelo Flamengo no Maracanã e o fato de o rival não ceder receitas de camarotes e bebidas.
Houve um impacto positivo para o Vasco no desempenho esportivo já que o Flamengo esteve mais desconfortável em campo, embora tenha vencido a partida. Mas, financeiramente, o resultado foi ruim para ambos que dividem receitas e despesas. O público foi de apenas 10.966 pessoas, com renda de R$ 764 mil. A renda foi menos de um terço do clássico entre os times na Taça Guanabara (R$ 2,5 milhões).
E Nilton Santos é proporcionalmente um estádio tão caro quanto o Maracanã. As despesas somaram R$ 987 ml. É um valor pouco inferior ao gasto pelo Fluminense, diante do Volta Redonda R$ 1,070 milhão com público maior.
O aluguel é quase iqual - R$ 230 mil - contra R$ 250 mil do Maracanã. E o Botafogo, que nem chegou à semi, obteve esse valor de lucro. O prejuízo total do jogo foi de R$ 222 mil. Desse total, o Vasco teve uma perda de R$ 133 mil, enquanto o Flamengo, R$ 89 mil. Para efeito de comparação, cada clube ganhou R$ 371 mil no clássico da primeira fase.