FLAMENGO TEM NOVO RUMO NAS ELEIÇÕES: CONVERSAS DE LANDIM COM BANCADA FEMININA

Segundo o Ge, O Flamengo enfrenta um dilema importante com a ausência de Pedro, afastado por uma grave lesão no joelho esquerdo. O centroavante, peça fundamental no esquema tático do time e da Seleção Brasileira, ficará de fora por tempo indeterminado, o que trouxe à tona uma discussão interna no clube: buscar ou não um substituto imediato para o camisa 9? Diversos fatores complicam essa decisão, como o alto custo de possíveis contratações, o tempo necessário para a adaptação de um novo atleta e a escassez de opções de qualidade disponíveis no mercado.

A lesão de Pedro não afeta apenas o Flamengo no curto prazo, mas pode ter um impacto significativo nas competições em que o clube está envolvido: Copa do Brasil, Campeonato Brasileiro e Libertadores. Pedro vinha sendo um dos artilheiros e protagonistas do elenco, desempenhando um papel crucial na finalização das jogadas ofensivas. Sua ausência deixa uma lacuna que dificilmente será preenchida com os jogadores atualmente à disposição no plantel. Assim, a diretoria rubro-negra se vê obrigada a ponderar se deve investir em um novo centroavante ou se confia em uma solução caseira.

O clube tem feito sondagens e visto indicações para que haja a contratação de jogadores que estejam "livres" no mercado e sem contrato. A decisão de contratar um novo centroavante não é simples, e alguns pontos dificultam esse processo. Primeiro, o alto custo envolvido. A janela de transferências está fechada para contratações internacionais, e os jogadores disponíveis no mercado nacional ou estão sob contrato com outras equipes, o que encarece a operação, ou não apresentam o nível técnico que o Flamengo exige.

Além disso, os atletas livres no mercado geralmente vêm de um longo período de inatividade, seja por lesões anteriores ou por não estarem vinculados a um clube há meses. Essa falta de ritmo de jogo é uma preocupação real para a comissão técnica e para a diretoria, pois o Flamengo precisa de um jogador que possa entrar em campo e render imediatamente, sem passar por um longo período de adaptação ou recuperação física. No caso de Pedro, a lesão ocorreu em um momento crucial da temporada, e o clube precisa de respostas rápidas, especialmente em competições de tiro curto como a Copa do Brasil.

O Flamengo vive uma temporada marcada por lesões, que afetaram quase todo o elenco. O único setor que não registrou baixas até o momento é o dos goleiros. Enquanto o restante do time lida com uma série de problemas físicos, o meio-campo é o mais afetado, acumulando 16 casos de lesões até o momento.

O ataque, no entanto, enfrenta um cenário ainda mais delicado. As ausências de Everton Cebolinha e Pedro, dois nomes importantes no setor ofensivo, são particularmente preocupantes, já que ambos os jogadores estão enfrentando lesões que os afastarão por um longo período, comprometendo o restante da temporada.

Essa situação impõe desafios consideráveis ao Flamengo, tanto em termos de organização tática quanto de planejamento. As frequentes lesões não afetam apenas a capacidade do time de manter uma formação constante, mas também pressionam a comissão técnica e a diretoria a buscar alternativas, seja dentro do elenco ou no mercado, para compensar as ausências.

O meio-campo do Flamengo é o setor que mais tem sofrido com lesões, o que não é um bom sinal para uma equipe que depende muito dessa parte do campo para controlar o jogo. Com 16 jogadores enfrentando problemas físicos ao longo da temporada, o técnico precisa constantemente ajustar a formação, o que impacta diretamente no desempenho do time em campo.

As lesões no meio-campo criam uma instabilidade no setor responsável pela criação e transição do jogo. Isso afeta tanto o desempenho ofensivo, na construção de jogadas, quanto a solidez defensiva, na proteção à zaga. A rotação forçada de jogadores impede que a equipe crie uma identidade clara e uma consistência de jogo.

O Flamengo entrou em ano eleitoral para a presidência do clube. Desse modo, as movimentações começaram desde o primeiro semestre. Presidente do Mais Querido entre 2013 e 2018, Eduardo Bandeira de Mello começou a temporada minimizando a possibilidade de se candidatar ao cargo novamente. Porém, o cenário parece ter mudado.

De acordo com informações do jornalista Lauro Jardim, do "O Globo", Bandeira de Mello voltou a cogitar com mais chances de se candidatar à presidência do Flamengo nas eleições deste ano. Aliados pressionam o ex-presidente para definir estratégias de campanha da oposição, que é contra a chapa da situação, liderada por Rodolfo Landim e Rodrigo Dunshee.

Apesar de cogitar com mais ênfase se candidatar à presidência do Mais Querido, Bandeira de Mello mantém cautela com os companheiros políticos. Isso porque, o ex-dirigente e atual deputado federal do Rio de Janeiro diz que definirá a situação apenas em agosto. Ou seja, até o próximo mês Bandeira articula sequência dos planos com associados.

Enquanto Bandeira de Mello se decidi se irá ou não se candidatar à presidência do Flamengo, outros pré-candidatos já iniciaram suas campanhas. Até o momento Maurício Gomes de Mattos e Rodrigo Dunshee anunciaram suas candidaturas. O primeiro abriu mão da vice-presidência de embaixadas e consulados. Já o segundo conta com apoio de Rodolfo Landim para o pleito.

Além de Maurício e Dunshee, Luiz Eduardo Baptista, o "Bap", também se prepara para a renúncia da presidência do conselho de administração para oficializar a pré-candidatura à presidência do Mais Querido. Assim, Bandeira de Mello pode ter até três concorrentes diretos nas eleições de dezembro.