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O técnico Tite, do Flamengo, confirmou que Gabigol, um dos ídolos recentes do clube, agora ocupa a terceira posição no ataque da equipe. A decisão gerou discussões entre torcedores e especialistas, mas, de acordo com o treinador, a escolha foi baseada em critérios técnicos e de desempenho recente. Durante uma coletiva de imprensa, Tite foi questionado sobre a mudança na hierarquia do ataque e explicou os motivos que o levaram a preferir outros jogadores na frente de Gabigol. “Treinamento, jogos, especificamente.
Carlinhos decisivo contra o Bolívar. Carlinhos decisivo contra o Atlético Mineiro, com gol. Decisivo contra o Vitória. Foi por isso a opção", afirmou o treinador, destacando as atuações recentes de Carlinhos como fator chave para sua decisão.
Essa mudança no comando do ataque reflete o estilo de gestão de Tite, que valoriza o desempenho e a meritocracia. Desde que chegou ao Flamengo, o treinador tem adotado um discurso de que ninguém tem lugar garantido na equipe, independentemente do nome ou do histórico. Isso pode ser visto claramente nesta decisão, em que um jogador como Gabigol, que já foi crucial em títulos recentes do Flamengo, perde espaço para um colega que está vivendo uma boa fase.
FLAMENGO TEM SEU
Carlinhos, o novo titular da posição, tem se mostrado decisivo em partidas importantes, como destacou Tite. Contra o Bolívar, o Atlético Mineiro e o Vitória, ele desempenhou um papel fundamental para o sucesso do Flamengo, seja com gols ou participações em jogadas importantes. Esses fatores foram suficientes para garantir a preferência do treinador em colocá-lo como a principal opção no ataque.
A situação de Gabigol, por outro lado, parece refletir uma fase de adaptação ao novo comando. Embora seja um jogador de renome e querido pela torcida, sua fase atual não tem sido tão brilhante quanto a de outros períodos de sua carreira. Nos treinos e nos jogos, segundo Tite, Gabigol não tem conseguido se destacar a ponto de recuperar a titularidade.
Rogério Ceni deve mandar dupla ex-Mengão à campo diante do Mais Querido e vai precisar contornar falta de jogadores importantes
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O Bahia finalizou na manhã deste sábado (10) sua preparação para o confronto diante do Flamengo, válido pela oitava rodada do Campeonato Brasileiro. Comandado por Rogério Ceni, o último treino na Cidade Tricolor contou com ajustes técnicos e táticos antes do duelo no Maracanã.
Entre suspensões e lesões, o técnico tricolor terá seis desfalques para a partida. Além disso, existe a possibilidade de que alguns jogadores sejam poupados pensando no compromisso decisivo da próxima quarta-feira, pela Taça Libertadores.
Rogério Ceni deve manter a base do time titular. O provável Bahia tem: Marcos Felipe; Gabriel Xavier (Kauã Davi), David Duarte (Fredi Lippert), Ramos Mingo e Luciano Juba (Iago Borduchi); Acevedo, Jean Lucas e Everton Ribeiro (Rodrigo Nestor); Cauly (Ademir), Erick Pulga (Kayky) e Luciano Rodríguez.
O técnico Filipe Luís também terá dificuldades para escalar o Flamengo diante do Bahia, neste sábado (10), às 21h (de Brasília), no Maracanã, pela oitava rodada do Brasileirão. O Rubro-Negro tem três desfalques confirmados para o duelo.
Sem De La Cruz, Viña e Gonzalo Plata, Filipe Luís deve mandar a campo um Flamengo com: Rossi; Wesley, Léo Ortiz, Léo Pereira e Alex Sandro; Erick Pulgar, Allan (Luiz Araújo) e Arrascaeta; Gerson, Everton Cebolinha (Bruno Henrique) e Pedro.
O confronto entre Flamengo e Bahia acontece neste sábado (10), às 21h (de Brasília), no Maracanã. A partida terá transmissão pelo SporTV (TV fechada) e Premiere (pay-per-view) para todo o Brasil. O Mengão precisa da vitória para voltar a liderança do Brasileirão. Terceiro colocado com 14 pontos, o Mais Querido está a dois do líder Palmeiras, que tem 16.
Ex-jogadores destacam força do Tricolor de Aço fora de casa e veem Erick Pulga como peça-chave; mesmo assim, reconhecem o peso de jogar no Maracanã
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A boa fase do Bahia, comandado por Rogério Ceni, voltou ao centro do debate antes da 6ª rodada do Campeonato Brasileiro. Depois de bater o Palmeiras em pleno Allianz Parque, o Tricolor de Aço agora encara o Flamengo no Maracanã e atrai a atenção de quem conhece os dois lados do futebol brasileiro.
É um prédio alto, é difícil… mas o Bahia está jogando muito bem fora de casa..." - disse Diego Souza
Na Central do Pré-Jogo, transmitida no YouTube, Diego Souza foi direto ao ponto ao comentar o desafio do Bahia no Rio. Mesmo evitando qualquer apoio ao Flamengo, o ex-jogador deixou clara a dificuldade que o Tricolor encontrará diante de um adversário embalado e jogando diante da sua torcida.
“Eu vou torcer para que o Erick Pulga esteja naqueles dias acima e fazendo o que tem que fazer. Mas é aquele prédio alto… é difícil”, comentou Diego, fazendo referência à força do Flamengo no Maracanã. O comentário do ex-meia reforça o clima de respeito que o Bahia começa a gerar entre os adversários. Não à toa, a vitória sobre o Palmeiras ainda repercute entre os analistas e ex-atletas.
Apesar do histórico rubro-negro, Diego Souza manteve sua postura tradicional quando o assunto é o clube da Gávea: “Eu não vou (apostar) no Flamengo nunca, mas é difícil (risos).” Convidado da mesma edição, Hernane Brocador seguiu a mesma linha. Com passagens marcantes tanto pelo Flamengo quanto pelo Bahia, o ex-atacante foi direto ao apontar que a equipe de Rogério Ceni tem totais condições de fazer frente mesmo longe de casa.
“É um prédio alto, é difícil… mas o Bahia está jogando muito bem fora de casa. Ganhou fora de casa do Palmeiras”, reforçou Hernane, que conhece bem os bastidores dos dois clubes. O discurso dos ex-jogadores corrobora com a avaliação interna no Flamengo: mesmo com bom momento, o alerta segue ligado após a derrota para o Bolívar na altitude e o desempenho ainda irregular no Brasileirão.
Após tropeços contra Cruzeiro e Central Córdoba, técnico é pressionado a fazer escolhas ousadas no Fla para duelo no Maracanã
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Após derrota para o Cruzeiro e empate diante do Central Córdoba, o Flamengo de Filipe Luís entra em campo neste sábado (10), no Maracanã, com a obrigação de dar uma resposta rápida à torcida. Para isso, o treinador interino terá que tomar decisões duras e, por vezes, impopulares. É o que aponta o analista tático Victor Nicolau, do canal Falso Nove.
Na visão do especialista, o jogo contra o Bahia exige escolhas firmes de Filipe Luís, mesmo que contrariem preferências da arquibancada. A ideia é explorar fragilidades do adversário, mesmo que isso implique mudanças drásticas na escalação titular. "O Flamengo tem capacidade de atacar o ponto fraco do Bahia, mas isso exige coragem. Não dá para escalar com base em popularidade. Vai ter que mexer", resume Nicolau.
A proposta parte da leitura de que o Bahia, sob comando de Rogério Ceni, costuma montar sua linha defensiva em 3-2-5 durante a saída de bola. Essa estrutura oferece espaços pelos lados e exige marcação alta eficaz — algo que o Flamengo ainda não encaixou nos últimos jogos. Para Nicolau, uma solução passa por alterar o eixo da equipe. Gerson, por exemplo, deixaria o papel de pressionador na primeira linha e atuaria mais recuado, ocupando o corredor central como volante.
A reformulação também inclui a saída de Léo Pereira da zaga. “É um jogador que eu gosto, mas precisa ser preservado. O time precisa de mobilidade e intensidade para pressionar. Por isso, usaria Wesley e manteria Léo Ortiz ”, diz o analista. Segundo a análise, Pedro e Arrascaeta juntos na frente atrapalham a marcação alta. Por isso, os pontas ganham ainda mais importância na recomposição.
A função de Luiz Araújo na pressão se tornaria essencial, principalmente ao subir a marcação no lado esquerdo da defesa adversária. Já Wesley, apesar das críticas, poderia encaixar melhor nesse modelo por ter capacidade de avançar por dentro, o que não é o forte de Varela. Michael, por sua vez, voltaria a ganhar minutos importantes. Muito criticado pela torcida nas últimas semanas, o atacante seria peça fundamental para acelerar a recomposição e ampliar a pressão na saída do Bahia. Sua velocidade e disposição para o jogo vertical seriam armas úteis.