Futebol
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0O Flamengo tem um compromisso decisivo neste domingo contra o Bahia, em Salvador, válido pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro. O duelo é crucial para as duas equipes que brigam por uma vaga no G4 da competição. Com 48 pontos, o Rubro-Negro ocupa a quarta posição, enquanto o time baiano vem logo atrás, com 45 pontos, na quinta colocação. A vitória é fundamental para que o Flamengo se consolide entre os primeiros colocados e evite a aproximação de um concorrente direto.
No contexto atual do Brasileirão, o Flamengo busca garantir sua permanência entre os quatro primeiros, posição que dá vaga direta à fase de grupos da Libertadores. A equipe carioca oscilou nos últimos jogos, mas o técnico e os jogadores sabem da importância de somar pontos fora de casa para não deixar a pressão aumentar. O Bahia, por sua vez, vive um momento de ascensão no campeonato e chega embalado para o confronto, buscando ultrapassar o adversário e entrar de vez na zona de classificação para a Libertadores.
FLAMENGO TEM INTERESSE DEFINIDO
"Só a vitória interessa", afirmam os jogadores do Flamengo, que encaram o duelo em Salvador como uma verdadeira decisão. Isso porque, apesar de os olhos estarem voltados para a briga pelo título, as atenções também precisam estar na vaga do G4, já que a diferença entre os clubes que disputam as posições é mínima. Nos últimos jogos, o Flamengo apresentou algumas falhas defensivas e sofreu com desfalques importantes. Por isso, o técnico terá de fazer ajustes na equipe para evitar surpresas em um jogo tão equilibrado.
A BUSACA PELOS TRÊS PONTOS
O Bahia também não vai facilitar a vida do Flamengo. Jogando em casa e contando com o apoio de sua torcida, o time nordestino vem se mostrando uma equipe organizada e perigosa nos contra-ataques. Além disso, o setor ofensivo do Bahia vem funcionando bem, com destaque para os gols de Cauly e Everaldo, que têm feito a diferença em momentos decisivos. O técnico Renato Paiva prometeu uma equipe agressiva e focada em buscar a vitória desde os primeiros minutos. Para ele, o confronto contra o Flamengo é uma oportunidade de ouro para a equipe se afirmar de vez como postulante ao G4.
O cria do Flamengo levará o prêmio de melhor jogador do mundo em premiação que acontecerá em Doha, no Catar, nesta terça (17)
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0Estrela do Real Madrid (ESP) e cria do Flamengo, Vinícius Júnior é um dos grandes favoritos a ganhar o FIFA The Best 2024. A cerimônia, que consagrará o melhor jogador do mundo, acontece a partir das 14h desta terça-feira (17), diretamente da Academia Aspire, em Doha, no Catar. Veja abaixo ao vivo.
O torcedor que quiser acompanhar a premiação do The Best da Fifa poderá assistir ao vivo e de forma gratuita no Fifa+ (the-best-fifa-football), que transmitirá o evento para todo o mundo.
VINI JR LEVARÁ O PRÊMIO?
Segundo informações do GE, A Fifa dará o prêmio The Best para Vini Jr. O cria do Flamengo levou a melhor nota nas votações de jornalistas, técnicos e o público em geral e ficará levará a melhor.
CONCORRENTES AO PRÊMIO:
Vini Jr – Real Madrid (ESP)
Dani Carvajal – Real Madrid (ESP)
Erling Haaland – Manchester City (ING)
Federico Valverde – Real Madrid (ESP)
Florian Wirtz – Bayer Leverkusen (ALE)
Jude Bellingham – Real Madrid (ESP)
Kylian Mbappé – PSG (FRA)/Real Madrid (ESP)
Lamine Yamal – Barcelona (ESP)
Lionel Messi – Inter Miami (EUA)
Rodri – Manchester City (ING)
Toni Kroos – Real Madrid (ESP)
TEMPORADA DE VINI JR
Vini Jr foi o principal destaque do Real Madrid na última temporada (2023/24), levando a equipe a conquistar a Liga dos Campeões. Além disso, o atacante teve atuações acima da média. No período, o cria do Flamengo anotou 26 tentos e concedeu 11 assistências, em 49 jogos.
Ex-capitão do Mengão elogiou a atitude da diretoria de organizar uma celebração para o camisa 99 apesar de erros cometidos por todos
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0Ex-jogador e ídolo do Flamengo, Diego Ribas participou do podcast Denílson Show e compartilhou sua opinião sobre a saída de Gabigol do clube. Diego viajou recentemente para representar o Rubro-Negro no sorteio do Super Mundial de 2025, junto ao presidente Rodolfo Landim, onde teve a oportunidade de debater o tema em profundidade.
Segundo Diego, ele reconhece as falhas de Gabigol, mas acredita que a decisão do Flamengo em prestar uma homenagem ao atacante foi a mais acertada. O ex-jogador destacou a importância de deixar as diferenças de lado e priorizar a história construída por um atleta tão marcante, permitindo que os torcedores se despedissem de maneira digna.
"O Gabigol, em alguns dos momentos, errou. Atitudes que não foram legais, e teve a consequência disso, creio que ele teve a consciência. Flamengo, estive com o Landim recentemente, falei o que penso sobre esse relacionamento que eles tiveram. Expus a minha opinião. Acredito que teve falhas de ambas as partes, que desgastou um pouco. Mas no final, o Flamengo foi feliz, porque deu a homenagem e o encerramento de um ciclo que ele merece", inicia.
"Eu penso que todo momento que um dirigente trata o clube como dele, ele erra. Ele está ali também de passagem, administrando algo muito maior do que ele. Esse algo muito maior, tem ídolos, pessoas que construíram histórias ali. Gostando ou não, tem que respeitar isso e dar a homenagem que ele merece. O Flamengo conseguiu separar isso. Teve os problemas, claramente estavam em conflito, mas chegou no último jogo, vamos homenagear, fazer o que ele merece", completa.
Comparação com Dudu e críticas à gestão do Palmeiras
Diego também aproveitou para comparar o caso de Gabigol no Flamengo com a saída de Dudu do Palmeiras. Segundo ele, a situação do jogador palmeirense era semelhante, mas foi mal conduzida pela presidente Leila Pereira.
Para o ex-meia, a ausência de uma despedida adequada para Dudu foi um erro grave da gestão alviverde. Ele destacou que o ídolo saiu pela “porta dos fundos”, deixando os torcedores sem a chance de homenagear um jogador que marcou época no clube.
"No Palmeiras, acho que eles erraram muito. O Dudu pode ter tido seus erros, mesma coisa que o Gabi. Admiro a Leila, já elogiei, a postura dela. Mas nesse momento, errou. Transmite a sensação de que 'o clube é meu', e não é. Está se despedindo de um ídolo, faça a homenagem dele e encerre esse ciclo", finaliza.
Curiosamente, tanto Dudu quanto Gabigol podem voltar a se encontrar no mesmo clube. O Cruzeiro, que negocia com Gabigol, também é apontado como possível destino de Dudu, o que poderia criar uma parceria de dois dos maiores ídolos recentes do futebol brasileiro.
Diego Ribas encerrou sua participação reforçando o legado de Gabigol no Flamengo, destacando que, apesar do ciclo ter se encerrado, a gratidão da torcida pelos feitos do atacante permanecerá.
Lomba foi eleito em votação na sede da Gávea na última segunda-feira. Ele concorreu com Álvaro Ferreira e recebeu 943 votos
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0O Flamengo elegeu nesta segunda-feira (16) o novo presidente do Conselho Deliberativo. Ricardo Lomba será o responsável pela pasta no próximo triênio com um objetivo principal de pacificar o clube e colocar para frente o plano de reforma do estatuto. Apoiado por Luiz Eduardo Baptista, o Bap, que também venceu a eleição, ele conseguiu reunir pessoas dos mais diferentes grupos ao longo da campanha.
"Fico muito honrado de encontrar apoio de diferentes correntes nesse ambiente turbulento de eleição. Tenho recebido muitas ligações de pessoas do Bap, Maurício e Landim. Mostra que, a despeito do que aconteceu na eleição para o Conselho Diretor, as pessoas veem em mim alguém que pode dar uma contribuição boa para o Flamengo. Quero fazer um Conselho Deliberativo plural, contar com a participação de todos. Todo mundo vai ter espaço e voz. Precisamos democratizar esse debate, ampliar as discussões, trazer um pouco mais de harmonia. Convencer todos que, não importa da onde vem a proposta de emenda, vamos discutir o mérito e não a origem delas. Estou surpreso com a quantidade de apoio e me dá uma expectativa grande", disse Lomba.
Ricardo Lomba foi eleito em votação na sede da Gávea na última segunda-feira. Ele concorreu com Álvaro Ferreira e recebeu 943 votos.
A pacificação envolve apaziguar o clima dentro do clube. Durante a eleição presidencial, os grupos de Bap e Dunshee/Landim se atacaram diversas vezes. Nos bastidores e na própria transição entre os governos houve problemas.
Lomba é sócio-proprietário do Flamengo e engenheiro por formação. Ele é diretor fiscal da Receita Federal e costumava frequentar a arquibancada dentro e fora do Rio de Janeiro. Em 2010 se associou ao clube e fez parte da comissão que apurou as contas de Patrícia Amorim. Depois, foi vice do Conselho Deliberativo e se tornou vice de futebol na gestão Eduardo Bandeira de Mello no final de 2017 e em 2018, ano em que concorreu à presidência do clube como candidato da situação e foi derrotado por Rodolfo Landim. Ele tentou ser presidente do Conselho em 2021 e conseguiu em 2024.
Palavras do novo presidente do conselho
Em entrevista ao portal UOL, Lomba falou sobre diversos assuntos:
O que ele quer atingir? "Eu sempre busquei durante todo o meu período no Flamengo construir amizades, ter relacionamentos. É claro que, quando você está em um clube gigantesco e num grupo muito heterogêneo, você não consegue agradar a todo mundo. Mas partindo do princípio que a gente se depara com adversários políticos e não com inimigos, eu acho que você já começa a encaminhar uma solução boa para isso. Não tem problema nenhum em conversar e sentar com pessoas que pensam completamente diferente de mim. Talvez essa seja uma maneira para a gente começar a fazer essa pacificação. Creio que o Conselho Deliberativo é um poder de suma importância. Grandes decisões são tomadas ali, as mais relevantes. A minha ideia é ter um conselho plural, com pessoas dos diversos grupos e debatendo em alto nível. Temos de debater ideias, conceitos, projetos, independentemente de onde ele vem. Não há razão nenhuma para um determinado projeto ter vindo de um grupo de oposição e não considerarmos só por isso. Temos que colocar em primeiro lugar o bem do Flamengo. A ideia é conversar com quem quer que seja, tentar sim pacificar o clube, trazer todo mundo para a realidade que deve ser enfrentada, que é fazer um Flamengo cada vez melhor e maior."
Maiores desafios e estádio: "São desafios gigantescos. Não bastasse qualquer triênio normal que os desafios são grandes, a gente tem uma cerejinha do bolo que é "só" a construção de um estádio. Compramos o terreno no ambiente que houve, inclusive, uma certa polêmica, porque foi um processo muito acelerado. Falando como sócio e conselheiro: conversando com outros amigos lá dentro do Flamengo, pensamos que era uma votação em que estávamos amarrados. Não tinha como votar contra porque é o sonho da nação. Mas a maneira como isso se desenvolveu é que pouquíssimas pessoas tinham conhecimento melhor daquilo tudo. Nós tínhamos muito pouca informação. Aquela votação foi muito comemorada, e eu votei a favor, mas era meio que temos que fazer isso, porque não dá para ser contra. Mas o que a gente, de fato, está comprando? Que terreno é aquele? O terreno já está em condições de poder ser construída alguma coisa nele? As licenças já existem? Qual o projeto? Não tínhamos informação. Esse é o grande desafio. Além disso, temos que conviver também com um calendário alucinado em 2025. O Flamengo, ao entrar num campeonato, entra para vencer."
Por que o Deliberativo? "Eu sempre entendi o Conselho Deliberativo como um poder muito importante. Lá atrás, em 2012, quando a gente começa a participar da vida política do Flamengo, naquela campanha da Chapa Azul, e que o presidente Eduardo Bandeira de Mello foi eleito, já estávamos discutindo e trabalhando em cima do estatuto. Sempre foi um tema muito caro para nós. Quando o Bap me chama para conversar e falamos sobre eleições, em algum momento ele me convida para isso. Fiquei muito empolgado. Seria uma oportunidade bem interessante pelo que almejamos lá atrás de fazer uma reforma do estatuto, uma modernização. Recebi isso como um desafio interessante. Estávamos muito preocupados em formar um time muito bom, com pessoas competentes, discutir Flamengo de uma maneira ampla e sem botar as peças nos lugares. A nossa preocupação era de ganhar a eleição e, a partir de agora, liderados pelo Bap, as peças vão começar a ser encaixadas."
Estar apoiado por Bap pode atrapalhar? "O Flamengo é dividido em esferas e em poderes. E cada poder tem a sua área de atuação e as suas competências, um poder não manda no outro. Claro que o presidente é aquela figura maior, mas o Bap tem as atribuições dele, a área da atuação dele. O presidente do Conselho Deliberativo é tão presidente quanto o presidente do Conselho Diretor, só que ele tem uma outra área de atuação, outras competências, assim como o presidente do Conselho Fiscal. Há uma divisão de poderes para que você tenha uma estrutura administrativa e a coisa flua de maneira melhor. Têm que ser independentes, sim, mas harmônicos. Você tem que ter alinhamento de pensamentos e ideias para que a coisa flua de uma maneira boa, para que o Flamengo evolua, ande para frente. Mas eu não vou interferir no poder do Bap, assim como eu tenho certeza que ele não vai interferir no meu poder. Vamos conversar, debater, mas não há uma ingerência do poder do presidente sobre o presidente do Deliberativo. Quem manda no Conselho Deliberativo também não é o presidente, é o plenário."