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Na tarde chuvosa deste sábado (5), no Rio de Janeiro, o time feminino do Flamengo superou o Vasco por 2 a 0, em duelo válido pela sexta rodada da Copa Rio Feminina. Com o resultado, a equipe chegou a 14 pontos e assumiu a liderança isolada da competição, mesmo com uma partida a menos.
Desde os minutos iniciais, as Meninas da Gávea controlaram as ações ofensivas. A primeira finalização veio com Glaucia, que arriscou de longe e assustou a goleira adversária. O placar foi aberto aos 18 minutos, com um golaço de Ju Ferreira. A jogadora acertou o ângulo direito com um chute de longa distância, sem chances para a arqueira do Vasco.
O domínio rubro-negro se manteve após o intervalo. Cristiane finalizou forte de fora da área, e a goleira adversária evitou o gol. Pouco depois, Fernanda recebeu em profundidade e finalizou por cobertura. A bola ainda bateu no travessão antes de sair.
Apesar das oportunidades, o segundo gol só veio nos acréscimos. Valéria Cantuário aproveitou rebote na pequena área e chutou no canto, confirmando a vitória do Mengão no clássico. Com desempenho sólido, a equipe comandada por Maurício Salgado mostrou organização tática e eficiência nas finalizações.
Durante os 90 minutos, o Flamengo manteve a posse de bola e trocou passes com tranquilidade no campo ofensivo. O sistema defensivo também se destacou, sem oferecer espaços para o adversário. Mesmo com a chuva, o time mostrou consistência e manteve o ritmo intenso até o apito final.
A arbitragem foi motivo de questionamento em um lance decisivo. Aos 35 minutos do primeiro tempo, Laysa foi puxada por Nath Branco em jogada clara de gol. Apesar da gravidade, a árbitra aplicou apenas cartão amarelo. A cobrança de falta, feita por Jucinara, ainda acertou a trave.
As Meninas da Gávea voltam a campo na próxima quarta-feira (9), às 9h, no Estádio Nilton Santos. O confronto será contra o Botafogo, em partida atrasada da sétima rodada da Copa Rio Feminina. A equipe segue com foco na liderança e na preparação para os próximos compromissos decisivos.
Uruguaio vem sofrendo com lesões nos últimos anos e comentarista sugere que o Mengão use o camisa 10 como os Giallorossi trata o argentino
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Mesmo com a temporada ainda em seu início, o técnico Filipe Luís já precisou lidar com seguidas ausências no elenco do Flamengo. Ainda em processo de consolidação no comando do time, o treinador tem se desdobrado para encontrar soluções, mesmo diante de desfalques importantes. A postura chamou a atenção do jornalista Gian Oddi, que elogiou a busca do técnico por alternativas táticas e padrões de jogo que não dependam de peças específicas.
“É começar a encontrar, e certamente o Filipe Luís está pensando nisso, os padrões, para quando você não tem determinados jogadores”, afirmou Oddi, em análise recente.
O comentarista usou como principal exemplo o camisa 10, Arrascaeta. Segundo ele, a presença do uruguaio em campo muda completamente a dinâmica do time. No entanto, com recorrentes problemas físicos, o meia nem sempre está à disposição, e por isso, o Flamengo precisa estar preparado para atuar sem ele.
É claro que vai mudar de acordo com o adversário, né? Contra quem você vai jogar, como joga o adversário, mas ter um padrão para jogar sem o Arrascaeta é importante para o Flamengo, porque eu acho que o Flamengo tem que saber resguardar esse jogador. Ele é tão diferente, ele tem uma capacidade tão grande e, ao mesmo tempo, ele tem problemas quase que crônicos ali, do ponto de vista físico”, ressaltou.
Para lidar com essa situação, Gian Oddi sugeriu uma abordagem semelhante à adotada pela Roma com Dybala. O argentino, também propenso a lesões, passou a ser escalado apenas em jogos selecionados pelo clube italiano, como forma de preservar seu rendimento ao longo da temporada.
“Eu, que acompanho bastante a Roma, eu vejo que, assim, talvez o Flamengo devesse fazer com o Arrascaeta o que a Roma fez com o Dybala, de fazer: 'Cara, é o seguinte, você não vai jogar todos os jogos, você vai jogar determinados jogos'. Mas aí, é preciso estar claro o que você vai fazer quando você não tem o Arrascaeta. Alguém vai jogar exatamente na função que ele exerce ou você, de repente, vai mudar o time, vai ter um time com características diferentes.”, questionou Oddi.
Por fim, o jornalista destacou que esse tipo de tomada de decisão será natural com o amadurecimento do treinador. “ Eu acho que isso tudo, à medida que o tempo vai passando, o Filipe Luís vai ficando mais pronto e mais preparado para tomar as decisões”, completou o jornalista.
Goleiro argentino do Mengão destaca entrega física do adversário e reforça peso da torcida na busca por vitória no torneio continental
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Em entrevista após o jogo em Salvador, Rossi mostrou respeito ao próximo adversário e avaliou o cenário do confronto. “Jogo de Libertadores. Jogo de muita bola disputada como foi na Venezuela. Vão correr muito. Os jogadores do Córdoba estrearam na Libertadores esse ano e virão jogar contra o Flamengo no Maracanã, para eles vai ser muito importante”, disse o arqueiro, destacando o empenho do adversário.
A gente vai jogar em casa, com a nossa gente..."
O camisa 1 do Mais Querido ressaltou a importância de atuar ao lado da torcida e vê o ambiente do Maracanã como fator decisivo. “A gente vai jogar em casa, com a nossa gente, com a nossa torcida. E isso tem que nos ajudar muito na partida”, afirmou Rossi, que acredita que o apoio das arquibancadas pode impulsionar a equipe rumo aos três pontos.
O Central Córdoba, comandado por Omar de Felippe, entrou em campo com 11 reservas contra o Unión de Santa Fé no último domingo. A decisão de poupar os titulares demonstra o foco total da equipe argentina no confronto de quarta-feira, em um jogo que marca um momento histórico para o clube na Libertadores.
Apesar da vitória no Brasileirão, Rossi foi enfático ao afirmar que o desafio internacional deve receber atenção especial. “O jogo da quarta-feira vai ser ainda mais importante do que essa vitória de hoje”, concluiu o goleiro. O Flamengo busca manter a boa fase e somar mais três pontos diante da torcida no Maracanã.
Clube e jogador acertaram em termos financeiros e presidente Bap já deu sinal verde para os valores acordados; negócio está nas mãos do volante
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O Flamengo está a um passo de selar a contratação de Jorginho. O presidente Luiz Eduardo Baptista, o Bap, aprovou as condições do negócio, e o clube acertou os valores com o volante. Agora, a decisão está nas mãos do jogador, que ainda não deu resposta final, e o Rubro-Negro aguarda o retorno para formalizar o acordo.
Na semana passada, as partes se reuniram e reduziram a diferença financeira, com ambos cedendo em alguns pontos. O diretor de futebol, José Boto, apresentou os termos ao presidente, que deu o aval para dar sequência às negociações.
Embora o Flamengo seja a prioridade de Jorginho, seu estafe ainda mantém a possibilidade de considerar outras propostas, o que justifica o fato de o volante ainda não ter dado uma resposta definitiva ao clube carioca.
Com o negócio em vias de ser concretizado, Jorginho precisará resolver sua liberação junto ao Arsenal, clube com o qual tem contrato até 30 de junho. O time inglês inicia nesta terça-feira (7) às quartas de final da Liga dos Campeões, enfrentando o Real Madrid, com o jogo de volta marcado para 16 de abril. O Flamengo, por sua vez, não vê problemas em antecipar o fim do vínculo para que o jogador se apresente ao clube antes, com tempo de se preparar para o Mundial de Clubes, no qual o time estreará no dia 16 de junho, contra o Espérance da Tunísia.
Jorginho também terá um compromisso pessoal no início de junho: seu casamento com a irlandesa Catherine Harding está marcado para o dia 2. Em março, o meio-campista trouxe a noiva para uma visita ao Rio de Janeiro, onde foi recebido calorosamente por rubro-negros, o que ajudou a convencê-lo a considerar o projeto do Flamengo.
Apesar das negociações em andamento, o clube não tem pressa para finalizar o acordo e está satisfeito com os termos propostos, que atendem às exigências do jogador. A expectativa é que a chegada de Jorginho fortaleça ainda mais o elenco rubro-negro, sendo vista como uma oportunidade para aprimorar o grupo, sem ser uma necessidade urgente para a posição.