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Real Brasília x Flamengo: onde assistir ao vivo, horário e escalações - Supercopa Feminina
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Flamengo e Nova Iguaçu disputam a grande final do Campeonato Carioca no sábado (6), no Maracanã, com início às 17h. O primeiro jogo da final terminou com vitória do Rubro-Negro por 3 a 0, no mesmo estádio.
O Flamengo está praticamente com a taça do Cariocão 2024 nas mãos. Na prática, apenas uma tragédia seria capaz de tirar o 38º título estadual do Mais Querido. No jogo de ida, o Rubro-Negro venceu por 3 a 0, com Pedro marcando duas vezes e Ronald fazendo o terceiro gol, o que selou a larga vantagem. No entanto, o Flamengo também precisa lidar com a frustração na estreia do Grupo E da Libertadores.
Enfrentando a altitude de Bogotá, o Fla empatou em 1 a 1 com o Millonarios. Pedro e Daniel Ruiz marcaram os gols. Com alguns jogadores apresentando desgaste físico, aliado à vantagem confortável conquistada na partida de ida, é possível que Tite poupe algumas peças pensando na sequência do torneio sul-americano e no início do Campeonato Brasileiro.
FLAMENGO X NOVA IGUAÇU
🗓️ Data e horário: sábado, 6 de abril de 2024, às 17h (de Brasília)
📍 Local: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)
📺 Onde assistir: Bandsports, Band e Canal Goat
🟨 Arbitragem: Bruno Mota Correia (Árbitro)
⚽ ESCALAÇÕES
FLAMENGO
Rossi; Varela, Fabrício Bruno (Léo Ortiz), Léo Pereira e Ayrton Lucas; Erick Pulgar, Allan (De La Cruz) e Arrascaeta; Luiz Araújo, Pedro e Everton Cebolinha. Técnico: Tite.
NOVA IGUAÇU
Fabrício; Yan Silva, Gabriel, Sergio Raphael e Maicon; Igor Fraga, Albert, Ronald e Bill; Xandinho e Carlinhos. Técnico: Carlos Victor.
Fábio Carille admite superioridade do adversário e entende insatisfação dos torcedores com anos de dificuldades e conquistas dos rivais a 30 jogos
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Fábio Carille, técnico do Vasco, se manifestou sobre as cobranças da torcida após a eliminação para o Flamengo no Campeonato Carioca. O comandante admitiu que a equipe adversária teve um desempenho superior e ressaltou que entende a revolta dos torcedores, que enfrentam um longo período de insatisfação. O técnico acredita no potencial do time, mas reconhece que a paciência da torcida é curta, especialmente diante das conquistas recentes dos principais rivais cariocas.
Em entrevista coletiva, Carille destacou que compreende o sentimento de frustração dos torcedores cruzmaltinos. Ele apontou que o contexto histórico pesa na insatisfação dos vascaínos, já que os adversários da cidade conquistaram títulos importantes nos últimos anos, como Libertadores, Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro. O técnico reafirmou sua confiança no projeto e reforçou que enxerga potencial de evolução na equipe para o restante da temporada.
RETROSPECTO RECENTE E A FREGUESIA NO CLÁSSICO
O histórico recente do confronto contra o Mengão é um dos fatores que mais incomodam a torcida do Vasco. Nos últimos 30 duelos entre as equipes, o clube de São Januário venceu apenas duas vezes, enquanto o Mais Querido somou 18 vitórias e houve dez empates. Essa estatística faz do clássico um dos mais desequilibrados entre grandes rivais do futebol brasileiro, ampliando a pressão sobre a equipe cruzmaltina.
ência negativa em confrontos eliminatórios contra o CRF. Há oito anos, a equipe de São Januário não consegue superar o rival em mata-matas. Quando se trata de finais, o jejum é ainda mais longo, chegando a 37 anos sem levantar um troféu em uma decisão contra o adversário. O último título do Campeonato Carioca foi conquistado em 2016, e o clube não vence uma competição nacional desde 2011, quando conquistou a Copa do Brasil.
TÍTULOS DOS RIVAIS INTENSIFICAM A CRISE
O longo período sem grandes conquistas aumenta a insatisfação dos torcedores, especialmente quando comparado às recentes glórias dos concorrentes diretos. O Rubro-Negro, por exemplo, venceu duas Libertadores, dois Campeonatos Brasileiros, duas Copas do Brasil, três Supercopas, uma Recopa e quatro títulos estaduais desde 2019, o que torna a diferença entre os clubes ainda mais evidente.
Mengão se impõe em clássico e aguarda definição do adversário na decisão do campeonato estadual que será decido no mês de Março
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O Flamengo garantiu vaga na final do Campeonato Carioca ao vencer o Vasco por 2 a 1, de virada, em um jogo marcado pela imposição técnica e física do time rubro-negro. Apesar de sair atrás no placar, o Mais Querido controlou o ritmo da partida e fez valer sua superioridade ao longo dos 90 minutos. Para Grafite, ex-jogador e comentarista, o Rubro-Negro teve um desempenho dominante e soube explorar as fragilidades do adversário para conquistar a vitória.
CORRERIA DO VASCO NÃO FOI SUFICIENTE PARA SEGURAR O MENGÃO
Segundo análise de Grafite, o Vasco demonstrou mais intensidade na corrida ao longo do jogo, mas isso se deu porque o time precisou perseguir a equipe de Filipe Luís. O CRF, por outro lado, teve uma postura mais organizada e não precisou se desgastar tanto, já que conseguia recuperar a posse de bola rapidamente. A diferença física e tática entre as equipes acabou sendo um fator determinante para o resultado final.
COMENTARISTA DESTACA ESTRATÉGIA EFICIENTE DO RUBRO-NEGRO
Grafite destacou que, apesar da temporada estar no início e ambas as equipes terem praticamente o mesmo tempo de preparação, o Flamengo demonstrou estar mais ajustado. Com cerca de 14 a 15 partidas disputadas, os jogadores do Mengão mostraram um entrosamento superior ao do rival. O Vasco, mesmo tentando pressionar, foi incapaz de manter o ritmo e sofreu com o cansaço ao longo da partida, permitindo que o Mais Querido tomasse o controle do jogo.
O ex-atacante também ressaltou que a diferença de desgaste entre os times foi evidente no decorrer da partida. Enquanto o Flamengo conseguia manter sua estrutura tática intacta, o Vasco precisava correr atrás das jogadas e isso acabou pesando nos minutos finais. “Vai jogando, vai cansando, vai cansando”, comentou Grafite, apontando que esse fator foi crucial para a virada rubro-negra e a consequente classificação para a final.
Ao ser questionado sobre o histórico recente do clássico, Filipe Luís destacou o respeito que sempre mantém pelo Vasco, independentemente da diferença financeira entre os clubes nos últimos anos. Para o lateral, enfrentar o rival exige um nível de concentração elevado, pois os clássicos sempre mexem com o psicológico dos jogadores. Ele elogiou a postura do adversário e reforçou que, para os atletas, cada jogo contra o Cruz-Maltino é tratado com a máxima seriedade.
Defensor destaca superioridade do Mengão sobre o rival e revela dores físicas após partida em campo artificial, reforçando sua preferência por gramados naturais
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Léo Ortiz avaliou a classificação do Flamengo para a final do Campeonato Carioca após vencer o Vasco, no sábado (8), no Maracanã. Em entrevista na zona mista, o zagueiro discordou da análise de alguns comentaristas, que apontaram um jogo equilibrado. Para ele, o Mengão foi amplamente superior durante a maior parte do confronto, mesmo com momentos pontuais em que o rival conseguiu equilibrar na força física.
Na visão do defensor, a equipe dominou o primeiro tempo, mesmo sofrendo um gol em bola parada. Ortiz ressaltou que, apesar de um período de maior intensidade do Vasco, a equipe rubro-negra soube controlar o jogo e se impôs taticamente. O jogador também reforçou a importância de ajustar o sistema defensivo para evitar sofrer gols desse tipo em momentos decisivos da temporada.
DOMÍNIO DO FLAMENGO NOS DOIS JOGOS
O defensor destacou que o único momento de maior equilíbrio ocorreu no primeiro tempo do duelo de ida, no Estádio Nilton Santos. Segundo Ortiz, a estratégia do adversário de apostar no contato físico surtiu efeito por alguns minutos, mas, ao longo da partida, o Flamengo conseguiu se impor e controlar as ações. O jogador também reforçou que essa tática do Vasco resultou em um desgaste excessivo, facilitando o trabalho da equipe rubro-negra na etapa final.
Com base nos números da partida, a análise de Ortiz se confirma. O Flamengo teve 59% de posse de bola e finalizou 19 vezes, contra apenas quatro do adversário. No primeiro jogo, a diferença foi ainda maior: 65% de posse para o Mais Querido, 15 finalizações contra oito e um volume muito maior de passes trocados. Esses dados evidenciam a superioridade rubro-negra na série. "O jogo não foi tão apertado assim como vocês pensam. Respeitando a opinião de vocês. O segundo tempo, a gente dominou completamente, acho que eles cansaram, assim como no primeiro jogo. O primeiro tempo do primeiro jogo, sim, foi mais equilibrado. É difícil fazer 90 minutos no jogo tão físico deles. Eles tentaram nessa estratégia", completou.
RUMO A MAIS UMA FINAL ESTADUAL
Com a vitória por 3 a 1 no placar agregado, o Mengão garantiu sua sétima final consecutiva do Campeonato Carioca. O time venceu os confrontos por 1 a 0 na ida e 2 a 1 na volta, consolidando sua força na competição. Agora, a equipe aguarda o desfecho do duelo entre Fluminense e Volta Redonda para conhecer seu adversário na decisão.