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Gabriel Barbosa, mais conhecido como Gabigol, não escondeu sua insatisfação com a condição de reserva no Flamengo durante uma entrevista franca concedida ao canal "Podpah" no YouTube na última segunda-feira. O atacante, que já havia manifestado publicamente sua frustração com a falta de oportunidades desde a chegada do técnico Tite, expôs suas preocupações de maneira direta.
"Praticamente todos os jogadores saíram jogando com ele, e eu não, tá ligado? Claro que eu fico p*, quero jogar. Eu não estou suave, falei isso para ele. Óbvio que não estou feliz, quero jogar. Fui para a Inter (de Milão), Benfica, e saí porque não estava jogando. Não é pensamento individualista, todos já foram titulares com ele, eu ainda não fui. Sei que não tenho que ficar aqui falando, é mostrar o meu máximo, quando ele precisar vou estar lá."
A insatisfação de Gabigol levanta a questão: Será que ele é o único jogador que não foi titular com Tite? O ge realizou um levantamento minucioso com todos os 23 jogadores utilizados por Tite nos 12 jogos à frente do Flamengo até o momento. O camisa 10 se destaca ao lado de outros três nomes: Rodrigo Caio, que recentemente deixou o clube; Allan, que estava lesionado e só voltou a ficar à disposição no final de novembro; e Victor Hugo.
Curiosamente, Gabigol é o segundo reserva mais acionado por Tite, saindo do banco em sete oportunidades, ficando atrás apenas de Everton Ribeiro, que entrou em campo durante oito partidas. Contudo, em suas aparições, Gabigol acumulou 218 minutos em campo (incluindo acréscimos), sem marcar gols ou fornecer assistências, mas com dois cartões, um amarelo e um vermelho.
Nos 12 jogos sob o comando de Tite, Gabigol esteve ausente em quatro ocasiões, sendo uma por suspensão (contra o Bragantino), uma por razões médicas (São Paulo) e duas em que não foi utilizado, por opção do técnico, diante de América-MG e Cuiabá. A entrevista ao "Podpah" não foi apenas um desabafo sobre a situação no time. Gabigol revelou que jogou a temporada inteira lesionado, sofrendo com dores no músculo adutor da coxa direita.
"Esse ano aconteceu de jogar praticamente o ano todo machucado. Machuquei meu adutor no segundo jogo do Mundial. Recuperei, mas estava em sequências de finais, era importante estar no campo, e eu não quero largar o osso. Sei que faz mal para mim, tinha que ter parado. Em fevereiro eu parei, mas Flamengo jogou Recopa, Brasileiro, foi, foi, foi... Tratei nas paradas da Data Fifa, mas não consegui estar 100%. Tinha que ter parado em algum momento ali. É tudo em consenso com médico, treinador na época, que era o Vitor Pereira, depois Sampaoli, Tite. É por desgaste, há cinco anos sou o que mais jogo. Isso desgasta e meu corpo pediu: 'Calma aí um pouquinho'."
E finaliza, desabafando sobre as constantes dores: "Não lembro a última vez que joguei sem dor. Essa no tendão foi um pouquinho mais forte, não consegui jogar 100%. Foi um risco assumido, eu faço parte disso". A situação de Gabigol, entre insatisfação e lesões persistentes, coloca em foco não apenas a dinâmica dentro das quatro linhas, mas também os desafios físicos e emocionais enfrentados pelos jogadores de alto rendimento no competitivo cenário do futebol brasileiro.
Meia recém-chegado ao clube marca, empilha boas estatísticas e chama atenção em jogo difícil na semifinal do torneio da FIFA
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Apesar do resultado negativo e da despedida do Flamengo na oitavas do Mundial de Clubes da FIFA, a atuação de Jorginho foi um dos poucos pontos positivos na derrota por 4 a 2 diante do Bayern de Munique, em partida disputada nos Estados Unidos. O meio-campista, que chegou ao clube nesta janela, marcou um dos gols da equipe carioca, cobrando pênalti com firmeza. Além disso, teve atuação sólida nos 90 minutos, sendo elogiado pela comissão técnica e pela torcida nas redes sociais.
De acordo com dados do Sofascore, Jorginho teve desempenho acima da média. Foram 50 passes certos em 53 tentativas, além de 100% de aproveitamento nos cinco duelos disputados. O camisa 8 ainda sofreu três faltas, criou uma grande chance e recebeu nota 7,6 no índice geral do portal. Para um jogador recém-integrado ao elenco, o desempenho foi animador. A amostragem reduzida já coloca o volante como opção importante na rotação de Filipe Luís.
Se Jorginho se destacou no meio-campo, o setor defensivo do Flamengo voltou a preocupar. O time apresentou falhas de posicionamento e marcação, principalmente nas bolas enfiadas pelo meio e nas jogadas em transição. O Bayern aproveitou bem os espaços e construiu o resultado com autoridade. Os gols do time alemão vieram em momentos-chave do jogo, e a falta de equilíbrio coletivo pesou.
O gol de Gerson, o outro marcador do Rubro-Negro na partida, também pouco adiantou diante da superioridade bávara. Antes da queda para os alemães, o Flamengo havia feito campanha consistente no torneio. Na fase de grupos, os cariocas estrearam com vitória por 2 a 0 sobre o Espérance, da Tunísia. Arrascaeta e Luiz Araújo marcaram naquele jogo.
Depois, o time brasileiro encarou o Chelsea e conseguiu uma virada expressiva. Os gols de Bruno Henrique, Danilo e Wallace Yan garantiram o 3 a 1 sobre os ingleses. Foi a melhor exibição do Flamengo no Mundial. Na última rodada da fase de grupos, o Flamengo já entrou em campo classificado. Com time misto, empatou por 1 a 1 contra o Los Angeles FC. Wallace Yan voltou a balançar as redes, se consolidando como uma das boas promessas do elenco rubro-negro.
Rubro-Negro agradece à FIFA, exalta papel de Zico como embaixador e elogia estrutura nos Estados Unidos em um todo no torneio
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O Flamengo encerrou sua participação na primeira edição da nova Copa do Mundo de Clubes da FIFA com uma nota oficial de agradecimento, reconhecimento e perspectiva de futuro. Apesar da eliminação, o clube valorizou a experiência nos Estados Unidos e apontou o torneio como mais um passo na internacionalização da marca rubro-negra.
A delegação retorna ao Brasil na manhã desta terça-feira (1º), após deixar os EUA na noite de segunda. O próximo compromisso do time comandado por Filipe Luís será apenas na segunda semana de julho, contra o São Paulo, pelo Campeonato Brasileiro.
O Flamengo representou o Brasil e a América do Sul no torneio organizado pela FIFA, enfrentando clubes de outras partes do mundo. O clube destacou o orgulho de competir com o escudo no peito e a importância do evento para a expansão internacional do nome Flamengo. Na nota divulgada, o Flamengo agradeceu à FIFA pela organização e estrutura do torneio.
Além disso, destacou o apoio do Governo do Estado do Rio de Janeiro, que viabilizou a montagem da Casa Flamengo espaço destinado ao encontro de torcedores de diversas partes do mundo. O Galinho de Quintino, eterno camisa 10 e ídolo da torcida, foi o embaixador oficial do Flamengo durante o Mundial. Sempre presente, Zico recebeu elogios por sua postura nos bastidores e pelo respeito que carrega internacionalmente.
Veja a nota oficial do clube após a eliminação do clube para o Bayern de Munique:
A participação do Flamengo na primeira edição da Copa do Mundo de Clubes da FIFA chega ao fim com um sentimento de gratidão, orgulho e convicção de que seguimos no caminho certo.
Tivemos a oportunidade de representar o Brasil e a América do Sul em um torneio histórico, enfrentando grandes clubes e mostrando, mais uma vez, a força do nosso escudo, da nossa camisa e da nossa Nação. Foi um passo importante na trajetória de internacionalização da marca Flamengo, que segue crescendo e ganhando reconhecimento em todo o mundo.
Agradecemos à FIFA pela organização e pela oportunidade de integrar esse novo capítulo da história do futebol global. Ao governo do Estado do Rio de Janeiro, o nosso muito obrigado pelo apoio que fortaleceu essa jornada e permitiu o encontro de rubro-negros de todos os cantos do mundo na Casa Flamengo.
Nosso eterno camisa 10, Zico, embaixador do clube, foi um verdadeiro símbolo do Flamengo por onde passou: generoso, presente, disponível e reverenciado por todos. Sua atuação foi, como sempre, a de um supercraque. Obrigado, Galinho!
Aos amigos da Stockton University, nossa gratidão pela calorosa recepção e por toda a estrutura oferecida em Atlantic City — uma passagem que certamente ficará na memória de todos.
A Nação mais uma vez deu um show à parte. Em cada canto dos Estados Unidos ouvimos forte o nosso “onde estiver, estarei…”. Vocês são o combustível do Flamengo e nos fazem sempre sonhar mais alto.
Aos nossos profissionais, que trabalharam incansavelmente nos bastidores para levar o Flamengo para o mundo e oferecer as melhores condições possíveis aos atletas, nosso reconhecimento e respeito. E aos jogadores, que vestiram o Manto Sagrado com garra e dedicação, nosso muito obrigado por honrarem nossas cores.
Vivenciar esse intercâmbio esportivo com clubes do mais alto nível internacional é, acima de tudo, uma oportunidade de aprendizado e evolução. Voltamos ao Brasil mais fortes, com valiosas lições e a certeza de que estamos prontos para lutar com ainda mais foco e determinação pelo restante da temporada.
Seguimos juntos. Sempre Flamengo.”
O rubro-negro carioca foi avisado oficialmente pelo Zenit-RUS que vai pagar a multa rescisória e levar o camisa 8; o jogador viaja para a Rússia em poucos dias
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É, aconteceu! O que muitos torcedores temiam, virou realidade. Isso porque o volante Gerson, vai deixar o Flamengo e portanto, fez seu último jogo pelo clubes, contra o Bayern, no últim odomingo, nos EUA, pelo Mundial de clubes. O destino será mesmo o Zenit-RUS
Segundo informações do jornalista Venê Casagrande, o Zenit comunicou ao Rubro-Negro de maneira oficial que pagará a multa rescisória de 25 milhões de euros (cerca de 160 milhões de reais na cotação atual). O volante e agora ex-camisa 8, viaja nos próximos dias em avião fretado pelo Zenit para se apresentar e assinar contrato de cinco com o time russo.
Vale lembrar que o Zenit quase teve a negociação atravevessada pelo Al-Narrs, da Arábia Saudita, que chegou a sondar o jogador e tentou usar o técnico Jorge Jesus como trunfo para convencê-lo, mas a negociação com os russos já estava encaminhada.
O coringa teve duas passagens pelo Fla (2019-2021 e 2023-atualmente). Nesse sentido, ambas foram vitoriosas e com títulos. Segue os números do jogador com a camisa rubro-negra: