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GABIGOL NA 'ERA' TITE BATE RECORDE NO BANCO DE RESERVAS, MAS POR MOTIVO ESPECÍFICO

Nesta quarta-feira (25), o jogador bateu o seu recorde pessoal com mais partidas seguidas sem ser titular

Gabigol / Divulgação
Gabigol / Divulgação

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Nesta quarta-feira (25), o Flamengo jogou contra o Grêmio, perdendo por 3 a 2, de virada. O esquema de ataque que Tite optou nessa partida era composto por Pedro, Arrascaeta, Gerson e Everton. Tanto Bruno Henrique como Gabigol começaram a partida no banco de reservas, só sendo convocados no segundo tempo.

Contudo, diferente do camisa 27, Gabriel já vem encarando o banco de reservas com certa regularidade. Este foi o sétimo jogo seguido em que o camisa 10 viu o começo de fora do campo, o que é o seu recorde pessoal. Desde a sua chegada ao time, em 2019, ele nunca tinha ficado tantos jogos seguidos sem ser titular.


A última partida em que Gabriel Barbosa foi titular pelo Fla foi no primeiro jogo da final da Copa do Brasil, contra o São Paulo, no dia 17 de setembro, quando o time ainda estava sob o comando de Sampaoli. Gabigol foi reserva no Goiás X Flamengo (20/09) e na decisão do campeonato nacional.


Quando o técnico interino Mário Jorge assumiu o time, depois da demissão do argentino, manteve este padrão por duas partidas, assim como Tite.

Pedro é aquele que mais está se saindo beneficiado nesta nova 'fase' de Gabigol. O atacante não teve muitas chances para mostrar o seu talento ao longo do ano, mesmo sendo o artilheiro do Mais Querido nesta temporada, mas agora é a primeira opção do treinador. Mas, por quê?


O técnico está dando espaço para os dois mostrarem os seus talentos em campo, mas parece contar mais com Pedro para o seu esquema tático, tendo em vista que pretende reformular o sistema defensivo da equipe.

Desde que chegou ao Mengão, Tite deixou claro que não vai abrir mão do equilíbrio defensivo do Flamengo, apesar do talento do meio para frente. Por isso, não tem problema em manter a dupla nos jogos, priorizando o mais novo, que tem um estilo de jogo mais para trás. O treinador já tem certa experiência com o atacante, por ter colaborado com ele na Copa do Mundo do Catar no ano passado.

Contudo, não se deve imaginar que Tite tenha deixado Gabriel de lado. Ele, na verdade, tem um plano para o craque: jogar na vertical. Inclusive, todo o trabalho físico personalizado e específico que a equipe do ex-Seleção Brasileira tem feito com o camisa 10 está com esse foco.



Futebol

"Respeito é o sentimento ..." Flamengo tem falas de Tite ecoantes nos bastidores com a torcida

O clube tem seu ponto de vista diferente do treinador

Internet/Flamengo
Internet/Flamengo

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Em uma entrevista concedida após a derrota do Flamengo para o Peñarol, por 1 a 0, o técnico Tite foi direto ao responder sobre as vaias recebidas por parte da torcida. A declaração, marcada por um tom franco, expôs a visão pragmática do treinador em relação à cobrança dos torcedores e à pressão por resultados. “Respeito o sentimento do torcedor. Claro que sinto isso (as vaias), sou humano”, afirmou Tite, reconhecendo a frustração da torcida diante do revés.

A fala de Tite revela que ele compreende o papel dos torcedores como parte fundamental no contexto de um clube, especialmente em um time de grande expressão como o Flamengo. Ao mencionar que as vaias o atingem como ser humano, o técnico demonstra empatia, mas não deixa de destacar que a única forma de reverter essa situação é com conquistas em campo. “Só se reverte de uma forma”, pontuou o treinador.

O ERRO QUE CUSTOU EXTREMAMENTE CARO 

A resposta reflete a experiência de Tite em lidar com a pressão que acompanha o comando de grandes equipes no futebol brasileiro. Com passagens vitoriosas por clubes como Corinthians, Grêmio e pela própria seleção brasileira, o treinador possui um histórico que o coloca em uma posição de entender, talvez como poucos, a relação entre desempenho em campo e a expectativa dos torcedores. Para ele, essa conexão é clara: “Sabe como se conquista torcedor? Sabe como conquistei os torcedores dos outros clubes que passei? Ganha título importante”, declarou.

A frase evidencia a centralidade dos títulos no futebol, especialmente em clubes de massa como o Flamengo. No Brasil, a cultura de resultados é intensa, e Tite reconhece que o torcedor tem uma tolerância limitada para resultados negativos. A conquista de títulos, para ele, é a chave para ganhar o apoio da torcida, e qualquer coisa diferente disso resulta em descontentamento: “Se não for, tchau.”


Essa última parte da fala de Tite sintetiza a impaciência característica de torcidas exigentes como a do Flamengo. O técnico deixa claro que, sem a obtenção de troféus relevantes, a relação com a torcida se deteriora rapidamente. A pressão é constante e faz parte do cotidiano de quem assume a liderança de equipes de ponta. Tite parece, no entanto, estar ciente desse cenário e de como ele precisa ser enfrentado.



Futebol

Torcedores do Flamengo caem encima de falas de Tite nas redes sociais após a derrota

O clube tem seu maior momento de inconstância

Internet/Flamengo
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A declaração de Tite ocorreu após um momento delicado para o Flamengo. A derrota para o Peñarol, em casa, em uma partida da fase de grupos da Copa Libertadores, acendeu o sinal de alerta para os torcedores e para a comissão técnica. O Flamengo vinha com grandes expectativas para a temporada, principalmente após reforços de peso e a chegada de Tite, um treinador com amplo reconhecimento no cenário nacional e internacional.

A pressão sobre o Flamengo não é uma novidade. O clube, que tem uma das maiores torcidas do mundo, é conhecido por sua alta expectativa por títulos. O elenco caro, composto por jogadores renomados, também aumenta essa cobrança. Cada tropeço é amplamente repercutido pela mídia e amplifica a insatisfação de parte da torcida, que exige resultados imediatos.

PODE DAR RUIM NO MOMENTO ?

A Copa Libertadores, em especial, tem um significado importante para o Flamengo e seus torcedores. O torneio continental é visto como um dos principais objetivos do clube a cada temporada. Qualquer resultado que não seja a vitória pode gerar insatisfação e pressão sobre a comissão técnica, como ocorreu após o revés contra o Peñarol.

Nesse contexto, a fala de Tite não apenas reconhece a insatisfação dos torcedores, mas também se coloca de maneira realista em relação ao que se espera de um clube como o Flamengo. A cobrança por títulos é parte do pacote ao se assumir um clube desse porte, e o técnico parece estar consciente disso ao pontuar que só conseguirá conquistar o apoio da torcida com vitórias significativas.



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Para fugir de seu pior ano com a camisa do Flamengo, Gabigol precisa de aproveitamento similar a do atacante Haaland

O camisa 99 fez até agora apenas quatro gols em 26 jogos

Gilvan de Sousa/CRF
Gilvan de Sousa/CRF

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A vida não está fácil para um dos jogadores do elenco do Flamengo. Nesse sentido, estamos falando do atacante Gabigol, que terá de igualar a média de gols de Erling Haaland, do Manchester City, para não ter em 2024 a sua temporada menos artilheira pelo Flamengo.

O camisa 99 fez até agora apenas quatro gols em 26 jogos. Em seu último ano de contrato, o jogador de 28 anos acumulou atuações ruins, perdeu espaço no time e também se envolveu em polêmicas extracampo. Atualmente, ele é a última opção na posição para a comissão técnica.


Sua pior marca pelo clube até então é de 20 gols marcados, que teve em 2023. Nos anos anteriores, ele balançou as redes 29 vezes (2022), 34 vezes (2021), 27 vezes (2020) e 43 vezes (2019). Sua temporada mais artilheira foi justamente a primeira, quando o jogador estava emprestado ao Fla pela Inter de Milão.


Para superar a quantidade do ano passado, ele precisaria de uma média de mais de um gol por jogo — 15 confrontos pela frente. Neste momento, o Flamengo tem mais 16 jogos confirmados até o fim da temporada, mas Gabigol já está fora do confronto desta quinta (19) contra o Peñarol, pelas quartas da Libertadores. Ele teve um problema na coxa no clássico contra o Vasco, mas não foi relacionado mesmo sem ter uma lesão diagnosticada.

Tal aproveitamento fica perto do registrado pelo fenômeno Haaland. O atacante do City já balançou a rede dez vezes em oito jogos neste início de temporada europeia, com média de 1,25 gol por jogo. Contando todo o ano de 2024, o norueguês tem 33 gols em 35 jogos — média de 0,94, que faria com que Gabigol marcasse mais 19 vezes até o final de dezembro. A média de Haaland em toda a sua carreira é de 0,84.


Contando todas as possíveis partidas que o Rubro-negro pode ter em 2024 (oito a mais), a média para que Gabigol pelo menos iguale sua pior marca no Fla pode "cair" para pelo menos 0,69 — ele precisaria de 16 gols nesta projeção com mais 23 jogos. Caso a equipe comandada por Tite avance até a final da Copa do Brasil e da Libertadores, seriam mais cinco jogos (média de 0,8). Se o Fla conquistar o torneio continental, pode ter mais até três se pegar vaga na final da Copa Intercontinental da Fifa.

Números de Gabigol pelo Flamengo

2019: 43 gols em 59 jogos (média de 0,73)

2020: 27 gols em 43 jogos (média de 0,63)

2021: 34 gols em 45 jogos (média de 0,76)

2022: 29 gols em 63 jogos (média de 0,46)

2023: 20 gols em 58 jogos (média de 0,34)

2024: 4 gols em 26 jogos até então (média de 0,15)


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