
Futebol
19 Mar 2025 | 07:40 |
A frase de cunho racista dita pelo presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, revoltou os brasileiros nesta última terça-feira (18). Na visão dos dirigentes, o mandatário foi racista, associando os brasileiros à macaca Cheetah do filme 'Tarzan'. Perguntado sobre o caso, o ídolo do Flamengo, Zico, disparou contra o dirigente.
"Depende de qual sentido. A Cheetah era inseparável do Tarzan na minha época que não se levava para o lado do racismo. Mas se levar para o lado do racismo é uma ofensa muito grande. Espero que ele não tenha falado com esse intuito, mas sim da importância do futebol brasileiro para a América do Sul", disse Zico, na noite desta terça-feira (18), em evento de Showbol no Rio de Janeiro.
"Ele deve saber muito bem porque os últimos campeões da Libertadores têm sido brasileiros. Mas hoje qualquer coisa está sendo voltada para o racismo, ainda mais ele que não tomou uma decisão forte sobre o que aconteceu com o menino do Palmeiras. Mas ele de boca fechada comanda melhor", acrescentou o Galinho.
GOVERNO BRASILEIRO EMITE NOTA OFICIAL
Após as declarações racistas de Alejandro Domínguez contra o Brasil em seu discurso na cerimônia do sorteio da Libertadores, três ministérios do Governo Federal assinaram uma nota oficial repudiando as falas do dirigente. Além disso, muitos dirigentes brasileiros também se revoltaram com o caso.
ALEJANDRO EMITE PEDIDO DE DESCULPAS
Após receber uma chuva de críticas, Alejandro Domínguez publicou uma nota em suas redes sociais se defendendo. O dirigente paraguaio disse que a frase usada é um ditado popular e que não teve a intenção de ofender.
“Em relação às minhas recentes declarações, quero expressar minhas desculpas. A expressão que utilizei é uma frase popular, e jamais tive a intenção de menosprezar nem desqualificar ninguém. A Libertadores é impensável sem a participação de clubes dos dez países membros. Sempre promovi o respeito e a inclusão no futebol e na sociedade, valores fundamentais para a Conmebol. Reafirmo meu compromisso de seguir trabalhando por um futebol mais justo, unido e livre de discriminação“, escreveu.
Franco Pardo, um dos pilares defensivos da equipe, sofreu uma lesão de grau 3 no adutor da coxa esquerda e está fora da temporada, desfalcando o time argentino
09 Out 2025 | 21:35 |
A duas semanas do confronto contra o Flamengo pela semifinal da Copa Libertadores, o Racing recebeu uma notícia preocupante. O zagueiro Franco Pardo sofreu uma grave lesão no adutor da coxa esquerda e não voltará a jogar nesta temporada. A informação foi divulgada pelo jornal argentino Diario Olé nesta quinta-feira (9).
O defensor se machucou durante a partida contra o Independiente Rivadavia, pelo Campeonato Argentino. Pardo havia acabado de entrar em campo quando sentiu uma forte dor muscular ao disputar uma bola aos 22 minutos do segundo tempo. Ele precisou ser substituído imediatamente e deixou o gramado de maca, visivelmente abalado.
De acordo com os exames realizados no dia seguinte, o atleta sofreu uma lesão de grau 3, considerada uma das rupturas musculares mais severas. O departamento médico do clube preferiu não estipular um prazo exato para retorno, mas estima-se que o jogador precisará de pelo menos dois meses de recuperação, o que o tira de ação até o fim de 2025.
A ausência de Pardo representa um desafio para o Racing, especialmente diante da importância do confronto com o Flamengo na semifinal da Libertadores. O treinador já começa a analisar opções para a defesa, com Marco Di Césare e Nazareno Colombo surgindo como os substitutos naturais para formar a dupla de zaga titular.
Além do zagueiro, o time argentino também não contará com o atacante Elías Torres, que sofreu uma ruptura do ligamento cruzado anterior e está fora dos gramados por tempo indeterminado. As duas baixas forçam o treinador a repensar a estratégia defensiva e ofensiva do time para os confrontos decisivos.
Ex-presidente do Mais Querido afirma que, ao assinar o estatuto da Libra em 2024, não havia negociações de direitos de transmissão em andamento
09 Out 2025 | 21:20 |
Após um período longe dos debates públicos, o ex-presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, voltou a se pronunciar para esclarecer sua participação na assinatura do estatuto da Libra, em setembro de 2024. Em entrevista ao jornal O Globo, Landim negou que houvesse qualquer negociação de direitos de transmissão naquele momento e afirmou que sua decisão tinha como objetivo apenas preparar o terreno para a criação de uma liga unificada no futebol brasileiro.
“Quando o estatuto foi assinado, não havia nenhuma negociação de direitos iniciada e ainda era esperada a possível transformação daquele grupo numa verdadeira liga, com a adesão de todos os demais clubes”, declarou Landim.
Landim argumentou que o estatuto social da Libra não deveria detalhar questões comerciais, mas sim garantir diretrizes de governança e equilíbrio entre os clubes. Ele ressaltou que o documento foi construído para proteger os interesses do Mais Querido, especialmente ao incluir o poder de veto, um ponto considerado essencial pela antiga diretoria
“Não é em um estatuto que se esperava que fossem discutidos todos os detalhes de futuros contratos. Ali era importante constar princípios básicos, como, por exemplo, o direito de veto a futuras decisões que o Flamengo obteve. O resto viria depois”, completou.
A manifestação de Landim ocorre em meio à crescente tensão entre o Flamengo e a Libra. A liga afirma que tanto ele quanto o atual presidente, Luiz Eduardo Baptista (Bap), aprovaram os critérios de divisão de receitas, incluindo o percentual de 30% baseado em audiência, ponto que se tornou o principal motivo de disputa.
Time confirmou que a partida contra o Mengão, em 13 de novembro, será disputada na Arena de Pernambuco e clube garantiu renda de 3 milhões
09 Out 2025 | 19:31 |
O Sport Club do Recife divulgou uma nota oficial nesta quinta-feira confirmando que o duelo contra o Flamengo, válido pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro, será realizado na Arena de Pernambuco no dia 13 de novembro. O Leão informou que vendeu a renda do confronto por R$ 3 milhões a uma empresa, mas reforçou que a operação não configura venda de mando de campo.
Segundo o clube, o valor líquido de R$ 3 milhões representa a maior receita já registrada por uma equipe pernambucana em uma única partida. O montante supera a arrecadação anterior de R$ 1,8 milhão obtida no clássico contra o Náutico, pela final do Campeonato Pernambucano de 2024. O contrato prevê participação do Sport na precificação dos ingressos, operação do evento e preservação da experiência tradicional de seu torcedor.
O jornalista Venê Casagrande, do SBT, informou que o acordo firmado entre o Sport e a empresa que adquiriu a renda estabelece que a torcida do Leão terá acesso a 70% da carga de ingressos, enquanto o público visitante, do Mais Querido, ficará com 30%. No documento, o Sport garantiu pontos essenciais, como a manutenção dos setores habituais da Arena, garantia de check-in para sócios e participação direta na definição dos preços.
Em nota, o Sport destacou que jamais cogitou vender o mando de campo ou transferir a partida para outro estado, mesmo diante de propostas com valores mais altos. A diretoria reforçou que a escolha pela Arena de Pernambuco foi motivada pela proposta inédita e vantajosa financeiramente, sem prejudicar a presença da torcida local.
Sport e Flamengo já se enfrentaram na Arena de Pernambuco em quatro oportunidades (2014, 2015, 2016 e 2021). O novo encontro promete casa cheia e grande mobilização das torcidas. Antes do duelo em Recife, as equipes se enfrentam no dia 1º de novembro, no Maracanã, pela 31ª rodada do Brasileirão.