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Ídolo do Flamengo entre 2019 e 2020, Jorge Jesus marcou época ao potencializar um dos elencos mais qualificados da história do futebol brasileiro. Mesmo assim, ao participar de um desafio no ge para criar o "jogador perfeito", o Mister surpreendeu ao não incluir nenhum atleta daquele histórico elenco.
Dos jogadores escolhidos, apenas David Luiz atuou pelo Flamengo, mas o zagueiro foi comandado por Jorge Jesus apenas no Benfica. Confira a montagem do treinador:
Pé direito: Neymar
Pé esquerdo: Di María
Cabeceador: Mitrovic
Mentalidade: David Luiz
Drible: Malcom
Visão de jogo: Aimar
Poder de decisão: Saviola
Liderança: Luisão
Mais divertido: Enzo Pérez
Questionado sobre quem seria o melhor entre todos, o treinador destacou o argentino Pablo Aimar: “Não tenho tanto tempo com o Neymar… Num complemento geral, o jogador que reuniu todas essas condições foi o Aimar”, disse Jorge Jesus.
Michael compara Filipe Luís com Jorge Jesus
Em entrevista coletiva na última quarta-feira (15), o atacante Michael, que trabalhou com Jorge Jesus no Flamengo e no Al-Hilal, comentou sobre os treinos de Filipe Luís, ex-lateral e agora técnico do Rubro-Negro durante a pré-temporada nos Estados Unidos. Segundo Michael, Filipe apresenta semelhanças com o estilo do Mister, com a diferença marcante sendo a idade.
"A diferença do Fili para o Jorge é que ele é mais novo. Ele quer ganhar, igual o velhinho. Não é igual, mas tem fundamentos parecidos com os do Mister, na minha opinião. Uma coisa eu sei que tem igual: mesma vontade, gana de vencer e conquistar títulos. Ele já foi um p*ta de um atleta, mas agora também quer ser como treinador," afirmou.
Michael elogiou ainda a capacidade de Filipe Luís de ouvir e aprender:
"Vejo o Fili todo dia levando a parte mental. É a mesma coisa. A única diferença que vejo é a idade. Se ele continuar assim, vai ser tão vitorioso quanto JJ. Ele é apto a ouvir. Se equivoca menos e aprende mais."
O mais querido enfrenta o clube cearense neste domingo no Maracanã antes do Mundial de Clubes, Vojvoda vive instabilidade no comando do Laion
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O momento é de atmosferas contrastantes entre os times. O Flamengo chega empolgado por bons resultados recentes e com o ambiente mais leve desde que Filipe Luís assumiu o comando interino da equipe. Já o Fortaleza tenta reencontrar o rumo em meio a uma sequência incômoda de resultados que colocou pressão sobre Juan Pablo Vojvoda.
Mesmo classificado na Libertadores, o time cearense venceu apenas dois dos últimos 14 compromissos na temporada — marca que vem incomodando a torcida e trazendo questionamentos sobre a permanência do argentino no comando técnico. Há quatro anos no Fortaleza, Vojvoda vive seu momento mais desafiador no clube. A diretoria segue dando respaldo ao treinador, mas há uma clara insatisfação por parte da torcida. Internamente, a tendência é de continuidade, salvo se o próprio técnico optar por deixar o cargo.
Apesar da pressão crescente, o trabalho de longo prazo e as campanhas históricas à frente do Fortaleza pesam a favor da permanência. Do lado rubro-negro, Filipe Luís tem conseguido reorganizar o time, mesmo sem apresentar um futebol exuberante. A vitória sólida sobre o Palmeiras (2 a 0), seguida do triunfo sobre o Táchira com casa cheia, contribuiu para dar confiança ao elenco antes do embarque para o Mundial.
A comissão técnica enxerga progresso no entrosamento e na consistência defensiva, pontos que eram alvos de críticas nas semanas anteriores. A missão do Flamengo neste fim de semana é dupla: vencer e garantir confiança para o principal compromisso da temporada até agora — o Mundial de Clubes, que será disputado nos Estados Unidos.
A diretoria trabalha com a expectativa de que Filipe consiga montar uma equipe competitiva o suficiente para enfrentar gigantes como o Chelsea em um possível confronto decisivo. A partida contra o Fortaleza será a última em solo brasileiro antes da viagem para os Estados Unidos. E o Maracanã, como de costume, promete ser um fator determinante. A torcida deve comparecer em bom número, impulsionada pelo momento de retomada do time e pela expectativa de desempenho no Mundial.
A equipe considerava investimento pela promessa rubro-negra, mas recua após avaliar alto custo da operação para os seus padrões atuais
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Não houve avanço, nem contraproposta. A negociação que poderia levar Matheus Gonçalves ao Cruzeiro foi encerrada antes mesmo de começar formalmente. A diretoria do clube celeste encerrou qualquer tratativa com o Flamengo ao se deparar com a pedida de R$ 52 milhões pelo meia-atacante.
A informação foi divulgada inicialmente pelo jornalista Samuel Venâncio, com a apuração confirmada junto a fontes ligadas ao clube mineiro. O Flamengo, por sua vez, manteve a posição de não facilitar a saída de uma de suas principais joias da base. Matheus Gonçalves, de 18 anos, é visto internamente como um ativo valioso e com potencial de venda direta à Europa.
A multa para clubes estrangeiros é bem superior ao valor oferecido ao mercado nacional, e isso tem pautado a postura rubro-negra nas últimas janelas. A sondagem do Cruzeiro aconteceu num momento em que o clube tenta reformular o elenco e busca nomes com capacidade de entrega imediata.
Apesar do interesse técnico no meia-atacante, o valor tornou a operação inviável, segundo membros da diretoria cruzeirense. Mesmo com o recuo da Raposa, Matheus segue sendo alvo de especulações. Já teve o nome ligado ao Atlético-MG e também foi monitorado por times do exterior, embora nenhuma oferta concreta tenha sido apresentada ao Flamengo até o momento.
O clube carioca não descarta negociações futuras, mas trabalha com uma política clara para atletas formados no Ninho do Urubu: só sai quem pagar o que a diretoria entende ser justo, ainda mais em ano de Super Mundial. A diretoria rubro-negra entende que reforçar o caixa com vendas pontuais será importante, mas a prioridade é manter os principais jovens até pelo menos o fim do ano. A avaliação é de que Gonçalves pode ganhar minutos ao longo do Brasileirão e nas copas, o que também valorizaria o jogador.
Atacante fala em “trabalhar muito” para ser lembrado por Ancelotti e celebra recuperação física após lesão seria na temporada
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Com uma sequência positiva e papel importante nas últimas partidas, Luiz Araújo concedeu entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira (30), no Ninho do Urubu, e abriu o jogo sobre temas centrais da temporada do Flamengo: desempenho individual, sonho com a Seleção Brasileira e a expectativa para o Mundial de Clubes, marcado para 2025 nos Estados Unidos.
O camisa 7 foi direto ao comentar a fase atual. Recuperado de lesão muscular, Araújo vem retomando confiança e desempenho técnico. Foi dele, por exemplo, a assistência precisa para Léo Pereira no gol da classificação rubro-negra na Libertadores, diante do Deportivo Táchira. — Muito feliz com o momento. Cada dia melhor fisicamente, tecnicamente.
Desde que chegou ao Flamengo, Luiz Araújo viveu altos e baixos. O rendimento abaixo da expectativa e o histórico de lesões fizeram com que o jogador demorasse a ganhar sequência. Agora, a sensação é de que, enfim, encontrou um caminho para se firmar com a camisa rubro-negra. No radar da comissão técnica, o nome do atacante ainda não aparece nas convocações.
Mas o cenário pode mudar com a chegada de Carlo Ancelotti à Seleção. Na primeira lista do técnico italiano, cinco jogadores do Flamengo foram chamados: Wesley, Léo Ortiz, Gerson, Danilo e Alex Sandro. Luiz Araújo reconhece que está distante da primeira prateleira, mas não esconde o sonho de ser lembrado. — Só tenho a desejar sorte ao Ancelotti. Vou trabalhar muito no Flamengo. Se continuar mostrando esse futebol, pode acontecer. É um sonho de todo jogador. Muita sorte e que com ele a gente possa conquistar o hexa — afirmou.
O jogador também aproveitou para destacar a importância do Flamengo como vitrine para a Seleção. O clube vive bom momento na temporada e, com calendário cheio, tende a ser observado mais de perto. — Aqui a cobrança é alta, o nível de exigência é outro. Mas isso também valoriza a gente. Se a gente performar bem aqui, o mundo está vendo — completou.