Futebol
03 Jun 2025 | 16:37 |
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A Pixbet, patrocinadora master do Flamengo, está autorizada a retomar suas atividades no Brasil após conseguir uma liminar na Justiça Federal. A decisão, com efeito imediato, suspende a medida cautelar imposta pela Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda na última semana.
Essa é a segunda vez, somente em 2025, que a casa de apostas consegue reverter uma suspensão via decisão judicial. O motivo da punição imposta pela Secretaria estava relacionado à ausência na entrega de relatórios de segurança no prazo de 90 dias. No entanto, a Justiça entendeu que o prazo estipulado não deixava claro se o início da contagem seria a partir da autorização provisória recebida ainda em 2024 ou da autorização definitiva, concedida apenas em abril deste ano.
Segundo o juiz federal Leonardo Tavares Saraiva, relator do processo, a interpretação mais justa seria contar o prazo a partir da habilitação definitiva, momento em que a empresa estaria totalmente apta a operar sob a regulamentação federal. Com base nesse entendimento, e reconhecendo o prejuízo que a paralisação causaria à Pixbet, a Justiça deferiu a liminar.
Com isso, a empresa volta a operar no país sem restrições, ao menos enquanto o mérito do caso não for julgado em definitivo. Impacto imediato no Flamengo: patrocínio segue válido para todo o Brasil. A decisão representa um alívio para o Flamengo. Isso porque a liminar garante que o clube siga exibindo normalmente as marcas da Pixbet e da FlaBet em seus uniformes, inclusive em partidas realizadas fora do estado do Rio de Janeiro.
Na última rodada do Brasileirão, contra o Fortaleza, o Rubro-Negro já havia atuado com a marca no uniforme. A exceção se dava porque a suspensão federal não se aplicava ao Rio de Janeiro, cuja regulamentação de apostas esportivas é gerida pela Loteria do Estado do Rio de Janeiro (Loterj). Ou seja: naquele momento, o Flamengo podia manter o patrocínio apenas nas partidas realizadas em território fluminense.
Campeão brasileiro com o Mengão fez propaganda para uma casa de apostas que tem conexão com a organização criminosa de São Paulo
16 Out 2025 | 13:56 |
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Ídolo de uma geração do Flamengo, Léo Moura pode se tornar alvo de uma investigação da Polícia Civil que apura o envolvimento de cassinos online com o Primeiro Comando da Capital (PCC). O ex-lateral participou de campanhas publicitárias para uma plataforma de apostas que, segundo as autoridades, servia para movimentar dinheiro da facção criminosa. Embora não seja considerado alvo da ação, sua participação como garoto-propaganda pode ser analisada em fases posteriores da apuração.
A confirmação foi feita pelo delegado Renan Mello, assistente da Delegacia de Combate às Organizações Criminosas e à Lavagem de Dinheiro (DCOC-LD). Ele é um dos responsáveis pela Operação Banca Suja, deflagrada nesta quinta-feira (16) para desarticular o esquema de lavagem de dinheiro por meio de jogos de azar.
De acordo com as investigações, a quadrilha utilizava sites de apostas para movimentar cerca de R$ 130 milhões. A ofensiva policial cumpriu 15 mandados de busca e apreensão e determinou o bloqueio de R$ 65 milhões em contas bancárias.
Em entrevista à CBN, o delegado Renan Mello explicou que Léo Moura não foi alvo direto da operação, mas que sua atuação na publicidade da empresa investigada pode ser revisada no futuro: “O ex-jogador Léo Moura, pelas plataformas da rede, atuou um período como garoto-propaganda da empresa. Na operação de hoje, ele não foi alvo nosso. Mas, como estava ali, pode vir a ser analisado e investigado em outras fases. Isso ainda está sendo trabalhado no desenrolar dessa operação”, declarou Mello.
Além dos bloqueios financeiros, a Justiça determinou a apreensão de veículos avaliados em mais de R$ 2 milhões, além de dez iPhones novos, US$ 4 mil em espécie, máquinas de contar dinheiro e outros artigos de luxo. Até o momento, Léo Moura, ex-Flamengo, não se pronunciou publicamente sobre o caso.
Relação entre a diretoria dos clubes se tornou mais agressiva após a ação judicial do Mengão contra a Libra que gerou reação da presidente alviverde
16 Out 2025 | 13:35 |
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Em meio à polêmica entre Flamengo e Libra, a presidente do Palmeiras, Leila Pereira, optou por não viajar ao Rio de Janeiro para o duelo decisivo contra o Rubro-Negro, neste domingo (19), no Maracanã. A dirigente decidiu se resguardar após uma sequência de declarações públicas que acirraram a relação com o presidente do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista (Bap).
A informação foi divulgada inicialmente pelo jornalista André Hernan. A decisão da mandatária ocorre em meio à disputa nos bastidores sobre a divisão dos direitos de transmissão do Brasileirão, tema que provocou atritos diretos entre as diretorias dos dois clubes.
Esta não é a primeira vez que Leila Pereira adota uma postura de afastamento em partidas no Rio. Em outro momento de tensão, durante o desentendimento com John Textor, dono do Botafogo, a dirigente também preferiu não comparecer ao Engenhão. A motivação, segundo pessoas próximas à presidente, seria evitar situações de constrangimento diante da torcida adversária, especialmente em jogos que envolvem disputas políticas ou judiciais nos bastidores.
A relação entre Leila Pereira e Luiz Eduardo Baptista, que já foi cordial, hoje é considerada inexistente. A ruptura se deu por causa das divergências em torno da Libra e das declarações públicas de Leila, que criticou o Flamengo pela disputa sobre repasses de valores de TV.
O clube carioca, no entanto, agiu dentro da legalidade: a liminar que suspendeu o pagamento da Globo foi concedida e mantida pela Justiça. Apesar do clima tenso, Leila e Bap estiveram frente a frente na reunião da Conmebol, na última quarta-feira (15), com representantes dos semifinalistas da Libertadores. A interação, porém, foi meramente protocolar.
Flamengo e Palmeiras se enfrentam neste domingo (19), às 16h (horário de Brasília), no Maracanã, pela 29ª rodada do Brasileirão. O time paulista lidera o campeonato com 61 pontos, enquanto o Rubro-Negro aparece logo atrás, com 58. O confronto é tratado como uma “final antecipada” na briga pelo título.
O Verdão demonstra interesse em contar com Gerson, atualmente no Zenit, e aguarda a venda de Riquelme Fillipi ao clube russo para avançar nas tratativas
16 Out 2025 | 13:20 |
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O Palmeiras está de olho em Gerson, meio-campista do Zenit e ex-jogador do Flamengo, como reforço de peso para a próxima temporada. O clube russo, no entanto, estabeleceu condições específicas para liberar o atleta, incluindo a conclusão da transferência de Riquelme Fillipi para o futebol europeu, negociação que está próxima de ser finalizada.
De acordo com informações do jornalista Bruno Andrade, da ESPN, o Zenit deve pagar cerca de 15 milhões de euros (R$ 94,5 milhões) pela contratação do jovem de 18 anos. A concretização dessa venda abre caminho para a diretoria alviverde intensificar as conversas envolvendo o “Coringa”, apelido de Gerson, que já manifestou o desejo de retornar ao futebol brasileiro.
Apesar do interesse do Alviverde, a negociação não será simples. O Zenit exige pelo menos 25 milhões de euros (R$ 158 milhões) para liberar o jogador, o mesmo valor desembolsado em sua contratação junto ao Flamengo. O clube russo considera o meio-campista uma peça importante no elenco e não pretende abrir mão dele por um valor inferior.
Fontes ligadas ao mercado europeu destacam que o Palmeiras não cogita uma troca direta entre Gerson e Riquelme Fillipi, tratando cada negociação de forma independente. A diretoria do Verdão, no entanto, avalia a contratação como uma oportunidade estratégica para reforçar o setor de meio-campo com um atleta experiente e de alto nível técnico.
Revelado pelo Fluminense, Gerson construiu uma carreira sólida dentro e fora do país. Após se destacar no futebol brasileiro, o jogador teve passagens por Roma (Itália) e Olympique de Marselha (França), antes de retornar ao Brasil para brilhar com a camisa do Flamengo, conquistando títulos e se tornando um dos principais nomes da era recente do clube.
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