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O Flamengo saiu de campo com um empate sem gols diante da LDU, na altitude de Quito, pela terceira rodada da fase de grupos da Libertadores. Apesar do placar zerado, o desempenho defensivo da equipe comandada por Filipe Luís foi comemorado internamente. Um dos destaques do jogo, o zagueiro Léo Ortiz ressaltou a importância de anular o jogo aéreo adversário, tradicional ponto forte dos equatorianos.
poderíamos ter saído com os três pontos” - disse Léo Ortiz
ALTA PERFORMANCE NA DEFESA NA ALTITUDE DE QUITO
“O cruzamento na área é uma das principais jogadas deles, especialmente jogando em casa. A gente conseguiu se posicionar bem e neutralizar isso”, avaliou Ortiz após a partida. O camisa 3 fez uma partida segura e liderou a defesa rubro-negra contra a pressão que a LDU costuma exercer em casa, principalmente nos minutos iniciais.
PARTIDA EQUILIBRADA E CHANCES DE VITÓRIA
Mesmo com dificuldades naturais da altitude e da pressão da torcida local, o Mais Querido chegou a criar boas oportunidades ofensivas. Para Ortiz, o empate poderia facilmente ter sido uma vitória, caso o time tivesse aproveitado melhor as chances. “Criamos jogadas perigosas, tivemos controle em alguns momentos e poderíamos ter saído com os três pontos”, completou.
Apesar da sensação de que a vitória escapou, o elenco avaliou o empate como um resultado aceitável. A LDU costuma se impor nos jogos em Quito, e o ponto conquistado fora de casa pode fazer diferença na reta final da fase de grupos. “Eles pressionam muito jogando aqui. Contra o Táchira, por exemplo, fizeram uma grande atuação. Saímos com um resultado que nos mantém vivos e fortes no grupo”, disse o defensor.
Com o empate, o Rubro-Negro chegou a quatro pontos em três jogos disputados. O Central Córdoba, da Argentina, ainda entra em campo nesta rodada contra o Deportivo Táchira e, se vencer, assume a liderança do grupo com sete pontos. Os argentinos, inclusive, venceram o Mengão no Maracanã e se apresentam como forte concorrente na briga pela vaga nas oitavas.
Zagueiro que atuou por gigantes da Europa fala com orgulho sobre o peso de vestir o Manto, cita Pet e o gol de 2001 como momento marcante da vida
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Rubro-Negro desde criança, Danilo precisou passar por Portugal, Espanha, Itália e Inglaterra até voltar às origens. A contratação do zagueiro pelo Flamengo não foi só mais um capítulo da carreira vitoriosa do jogador. Para ele, foi o encerramento de um ciclo emocional que começou ainda em Bicas, cidade mineira onde cresceu cercado de flamenguistas.
Durante entrevista à Fifa, em preparação para o novo formato do Mundial de Clubes, o defensor foi além da pauta sobre a competição e mergulhou em lembranças afetivas com o Flamengo. Entre elas, o lendário gol de Petkovic, na final do Carioca de 2001. “Depois desse gol, não vi mais nada. Saí na rua correndo… Não vi mais o jogo. Minha família é Flamengo, todos são Flamengo”, contou, com sorriso nostálgico.
Faltava esse último passo" - disse Danilo em entrevista a FIFA
Na época, Danilo tinha apenas nove anos. Já era admirador de Romário, mas foi o chute de três dedos de Pet, aos 43 minutos do segundo tempo, que eternizou o sentimento. O gol do título contra o Vasco está na memória de milhões de torcedores — e para Danilo, é um divisor de águas. Apesar da trajetória consolidada, com passagens por Real Madrid, Manchester City e Juventus, o zagueiro deixa claro que ainda existia um espaço a ser preenchido na sua jornada profissional. E esse espaço tinha nome, cor e torcida.
“Por mais que eu tenha realizado um milhão de sonhos, jogado nos maiores clubes do futebol europeu, faltava esse último passo importante — que era vestir a camisa do Flamengo”, afirmou. A recepção calorosa da torcida e a rotina no CT do Ninho do Urubu mexeram com Danilo logo nos primeiros dias. O zagueiro conta que, ao caminhar pelos corredores do centro de treinamento, um “filme” passou pela cabeça ao ver uma foto específica na parede.
“Quando cheguei no Ninho, foi um momento muito especial. Tem a parede com várias fotos. Algumas delas, principalmente a do Petkovic, me passaram um filme na cabeça”, lembrou. O peso simbólico da chegada ao Flamengo também é reforçado pela mudança cultural que Danilo sente nas arquibancadas. Acostumado ao comportamento mais contido dos torcedores europeus, ele se impressiona com a energia da Nação no Maracanã.
O clube intensificou as tratativas para contratar o ex-goleiro, com passagem marcante pelo Mais Querido em 2009 no Hexacampeonato
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De acordo com informação divulgada inicialmente pelo ge e confirmada por outras fontes, o Fluminense abriu conversas para tentar contar com Marcelo Lomba ainda nesta janela. O clube entende que precisa de uma opção experiente para dividir minutos com Fábio, de 44 anos, titular absoluto, mas com idade avançada para o calendário que se aproxima.
A diretoria das Laranjeiras vê em Lomba um perfil adequado: rodado, acostumado a grandes jogos e sem espaço no Palmeiras. No Verdão, o camisa 42 é reserva imediato de Weverton e tem contrato até dezembro de 2025. Apesar disso, uma saída imediata não está descartada. Para liberar o goleiro, o Palmeiras exige antes a chegada de um substituto.
O nome preferido da comissão técnica de Abel Ferreira é Gabriel Grando, atualmente no Grêmio. A avaliação no clube paulista é de que só será possível negociar Lomba com a garantia de reposição imediata, para não fragilizar o elenco durante a reta final da temporada. As tratativas ainda são embrionárias, mas há otimismo por parte do Flu.
Marcelo Lomba enxerga com bons olhos a chance de ter mais minutos em campo e atuar em uma competição internacional de peso. Desde que chegou ao Palmeiras, em 2022, ele acumula apenas 16 jogos disputados — sempre como reserva de Weverton. Aos 38 anos, Lomba vive situação semelhante à de Fábio, mas com um cenário um pouco mais favorável em relação à minutagem.
O plano do Fluminense é claro: ter dois goleiros experientes revezando em jogos estratégicos, principalmente considerando a maratona de partidas que inclui Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil e o próprio Mundial. Apesar da idade, o staff de Marcelo Lomba entende que ele ainda tem lenha para queimar. Internamente, há a convicção de que ele pode ser útil tanto como titular eventual quanto como liderança no vestiário.
Camisa 27 deixou o jogo contra o Bahia por cansaço, se reapresentou sem dores e deve reforçar o time na Libertadores; Pulgar e Allan viram baixas.
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Bruno Henrique começou como titular na vitória por 2 a 1 sobre o Bahia, no último domingo (11), e foi substituído aos 34 minutos do segundo tempo por Everton Cebolinha. A troca gerou um sinal de alerta pela forma como o atacante deixou o campo. Segundo apuração feita pela reportagem do Coluna do Fla, o atacante não sentiu lesão. A substituição ocorreu por desgaste físico natural, sem qualquer tipo de queixa muscular ou sinal de contusão.
Na reapresentação desta segunda-feira (12), Bruno Henrique participou normalmente das atividades no Ninho do Urubu. O trabalho foi regenerativo para os titulares que atuaram por mais de 45 minutos contra o Bahia, e o camisa 27 esteve integrado ao grupo, sem restrições. A presença dele nos treinos é vista como sinal positivo para que seja titular no duelo contra a LDU, pela quarta rodada da fase de grupos da Libertadores.
Se a situação de Bruno Henrique tranquilizou a comissão técnica, o mesmo não se pode dizer de Erick Pulgar e Allan. A dupla de volantes está fora do jogo desta quinta-feira. Ambos sofreram lesões musculares leves na coxa direita e não estarão à disposição para o confronto. A informação foi confirmada após exames realizados nesta segunda-feira.
A tendência é que ambos sejam reavaliados ao longo da semana, mas já estão descartados para a Libertadores. O departamento médico ainda não deu previsão exata de retorno. A comissão técnica terá mais duas sessões de treino antes do confronto contra a LDU. Os treinos acontecerão na terça (13) e quarta-feira (14), ambos pela manhã, no Ninho do Urubu.
A expectativa é que Filipe Luís utilize esses treinos para montar o time ideal sem Pulgar e Allan. Os substitutos devem sair entre Léo Ortiz, que já atuou como volante, e o jovem Evertton Araújo. Bruno Henrique, por outro lado, está na frente para começar jogando novamente, formando o trio ofensivo ao lado de Pedro e Luiz Araújo.