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LDU revela surpresas na escalação para o duelo de altos desafios contra o Flamengo em Quito
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Neste início de temporada, o Flamengo tem chamado a atenção dos torcedores por conta da alta intensidade apresentada pelo time. Desse modo, a equipe comandada por Filipe Luís segue invicta em 2025, além de ter conquistado o título da Supercopa do Brasil. Em entrevista coletiva nesta última quinta-feira (20), Léo Ortiz explicou a dinâmica rubro-negra nos primeiros jogos da temporada.
"Passa muito pela compactação do time, pela coragem dos atacantes de pressionar lá em cima, da gente lá de trás conseguir manter a linha no meio de campo, encurtando a linha do adversário. Faz com que a gente fique mais próximo, as coberturas fiquem mais próximas. Lógico que em algum momento do jogo desgasta muito, mas acho que desgasta mais os adversários, porque quanto mais tempo você passa com a bola, você cansa menos", disse, antes de finalizar:
"É sempre mais difícil ficar toda hora correndo atrás, então é essa ideia que a gente busca, de pressionar o adversário para que tenhamos a bola por mais tempo. Acho que a gente ainda tem que encontrar um equilíbrio na hora que a gente rouba a bola, em alguns momentos a gente acelera demais o jogo logo depois que recuperar, é uma coisa que a gente fala aqui dentro do vestiário e nos encontros com o Filipe", concluiu Léo Ortiz.
SITUAÇÃO DO FLAMENGO NO CARIOCA
O Mais Querido poderá ganhar o segundo título da temporada e tentar vencer o bicampeonato do Campeonato Carioca. No atual momento, o Mais Querido está classificado às semifinais do estadual, figurando na primeira posição da tabela, com 20 pontos. Mesmo estando com a mesma pontuação que o Volta Redonda, o Rubro-Negro lidera pelo saldo de gols.
FOCO NO PRÓXIMO JOGO
Assim, com Léo Ortiz à disposição, o Flamengo entra em campo neste sábado (22), em confronto contra o Maricá. A partida será disputada no Maracanã, às 19h, em confronto válido pela última rodada do Campeonato Carioca.
Rubro-Negro encara desafio fora de casa com aproveitamento modesto em jogos acima dos 2.500 metros e tenta repetir feito de 2021 contra os equatorianos
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O Flamengo terá uma missão complicada na noite desta terça-feira (22), quando enfrenta a LDU, do Equador, em partida válida pela fase de grupos da Copa Libertadores. Além do desafio técnico contra os equatorianos, o Rubro-Negro encara um problema recorrente em jogos internacionais: a altitude. A equipe carioca não costuma se dar bem quando atua acima dos 2.500 metros do nível do mar e tem um retrospecto preocupante nesse cenário.
Em um total de 17 partidas disputadas em cidades com altitude elevada, o Mais Querido acumula nove derrotas, quatro empates e apenas quatro vitórias. Os números revelam um aproveitamento de apenas 31,37%, com 18 gols marcados e 27 sofridos. Ou seja, além de conquistar poucos pontos, o time costuma ser vazado com frequência quando joga longe do nível do mar.
Curiosamente, a última vez que o Mengão venceu atuando na altitude foi justamente contra a LDU, adversária desta terça. Em maio de 2021, sob comando de Rogério Ceni, a equipe brasileira bateu os equatorianos por 3 a 2, com dois gols de Gabigol e um de Bruno Henrique. A partida aconteceu em Quito, a 2.850 metros de altitude, e marcou um dos raros triunfos do clube nesse tipo de ambiente.
Com três pontos conquistados até agora, o time comandado por Filipe Luís ocupa atualmente a terceira colocação do grupo C. A liderança, no entanto, pode mudar ainda nesta rodada. Caso o Mengão vença a LDU fora de casa e o Central Córdoba (Argentina) não derrote o Deportivo Táchira (Venezuela), o clube carioca assume a ponta da chave.
Apesar da lembrança positiva de 2021, a LDU costuma fazer valer o mando de campo quando atua em Quito. A equipe equatoriana conhece bem os efeitos da altitude e se adapta naturalmente ao ritmo imposto nessas condições, o que representa um obstáculo extra para qualquer adversário estrangeiro. A comissão técnica do Mengão tem buscado alternativas para reduzir o impacto da altitude sobre os jogadores. A estratégia inclui ajustes no planejamento físico e logístico, além de medidas pontuais de aclimatação e controle de desgaste. Tudo isso visando manter o máximo de intensidade possível durante os 90 minutos.
Ex-jogador do Flamengo, que agora comanda o Amazonas, não conseguiu evitar revés na estreia e equipe segue na zona de rebaixamento da Série B
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A estreia de Ibson como treinador do Amazonas começou com o pé esquerdo. O time de Manaus recebeu o Avaí na Arena da Amazônia, nesta segunda-feira (21), e acabou derrotado por 2 a 0 diante de sua torcida. O revés manteve a equipe na zona de rebaixamento da Série B, ocupando a 18ª colocação com apenas um ponto conquistado até agora.
A partida também marcou o início de uma nova etapa na carreira de Ibson, ex-meio-campista do Flamengo, que foi oficializado como treinador principal no sábado (19), após a saída de Eduardo Barros. Apesar da expectativa em torno da mudança, o time não conseguiu reagir em campo e acabou sendo superado sem maiores dificuldades pelo adversário catarinense.
Antes de assumir o comando técnico da equipe principal, Ibson já fazia parte da comissão permanente do clube. Ele acompanhava de perto os trabalhos de Barros e conhecia o elenco. A decisão pela promoção foi tomada pela diretoria como uma tentativa de manter certa continuidade, mesmo com a mudança no comando.
No entanto, o resultado negativo na estreia acendeu um alerta interno. Caso os resultados sigam sem evolução, a tendência é que o clube volte ao mercado em busca de um nome mais experiente. Em caso de substituição, Ibson pode ser reintegrado à função anterior no estafe técnico. Cria das categorias de base do Flamengo, Ibson teve passagem marcante pelo clube carioca nos anos 2000 e início de 2010. Em campo, ele se destacou como um meio-campista versátil e técnico. Entre suas principais conquistas, está o título do Campeonato Brasileiro de 2009, sob o comando de Andrade.
Antes de ser efetivado como técnico, Ibson já havia enfrentado o Flamengo em um contexto simbólico. Na temporada passada, durante a disputa da Copa do Brasil, ele atuava como auxiliar técnico e esteve no banco durante os confrontos com o Mais Querido. O clube carioca levou a melhor nos dois jogos e avançou, depois conquistando o título nacional.
Clube carioca desembarcou no Equador dois dias antes da partida para minimizar os efeitos da altitude de 2.850 metros, veja agora
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O Flamengo entra em campo nesta terça-feira (22) para enfrentar a LDU, do Equador, em partida válida pela Copa Libertadores. O duelo será disputado em Quito, a 2.850 metros de altitude, o que naturalmente exige cuidados especiais com a preparação dos jogadores. A comissão técnica e o departamento médico do clube traçaram uma estratégia logística para minimizar os impactos da altitude nos atletas.
“A questão da altitude… - disse o médico
Segundo o médico Fernando Sassaki, a programação foi ajustada ao calendário apertado do futebol brasileiro, que impede uma adaptação prolongada. O elenco desembarcou em Quito no último domingo (20), logo após o clássico contra o Vasco, pelo Brasileirão, e seguiu direto para o hotel, onde iniciou o processo de aclimatação.
"O tempo de adaptação é longo, cerca de duas semanas. Não é compatível com o calendário brasileiro. O fato de a gente chegar dois dias antes é mais por uma questão logística: chegar ao hotel, se alimentar, descansar, fazer um treino e ir para o jogo no dia seguinte”, explicou Fernando Sassaki.
Ainda de acordo com Sassaki, o elenco respondeu bem à chegada e não apresentou nenhum tipo de problema de saúde relacionado à altitude. A expectativa da comissão técnica era justamente evitar intercorrências físicas ou mal-estar nos primeiros momentos na cidade equatoriana. “Os atletas chegaram bem, se alimentaram bem, descansaram. Não tivemos nenhuma intercorrência em relação à altitude. Talvez a comissão sinta algum desconforto ao subir um lance de escada, mas nada atípico. Tudo ocorrendo conforme o planejado”, completou.
Além do descanso e da programação de treinos, a alimentação também recebeu atenção especial do clube. A dieta dos jogadores foi adaptada em parceria com o nutricionista Paulinho, priorizando refeições leves e de fácil digestão, visando ao bem-estar dos atletas antes do treino da véspera da partida. “A alimentação em jogos de altitude deve ser leve. Aliado ao nosso nutricionista Paulinho, programamos um cardápio junto com a cozinha, com uma refeição mais leve, contendo proteínas suaves, para que eles possam ter uma digestão adequada para o treino desta segunda-feira”, detalhou o médico.