Futebol
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0A diretoria do Flamengo segue ativa no mercado de transferências e já mapeia novos nomes para integrarem o elenco a partir do dia 08 de janeiro. O meia Gustavo Scarpa é um dos que interessam o Mais Querido, porém, há uma grande concorrência pelo jogador, que atualmente está no Olympiacos (GRE).
De acordo com informações do jornalista Henrique Muzzi, uma fonte ligada à diretoria do Atlético MG afirmou que os valores exigidos pelo Nottingham Forest (ING), são consequência do interesse do Flamengo. Ainda segundo Muzzi, o time mineiro não chegou a um acordo com Gustavo Scarpa, ao contrário do que foi noticiado.
“É óbvio que o Flamengo não precisa dele (Gustavo Scarpa), mas isso não me surpreende. Na Europa, por exemplo, é comum os clubes com maior poder aquisitivo perturbarem outros que têm um orçamento diferente. Eles contratam jogadores à vontade, sem se importar se isso beneficia ou não os outros clube”, disse um representante ligado à diretoria do Atlético-MG, para o jornalista Henrique Muzzi.
ATUAL SITUAÇÃO DE GUSTAVO SCARPA E FLAMENGO
De acordo com o jornalista Julio Miguel Neto, o Nottingham Forest apontou o Flamengo como a melhor oferta para selar o acordo por Gustavo Scarpa. A equipe financeira do time inglês, juntamente com a comissão técnica e o departamento médico, estão alinhados na escolha. Sendo assim, membros do time consideram o Rubro Negro como favorito.
Vale destacar que o Nottingham Forest exige um valor de 6 milhões de euros (R$ 32 milhões) para liberar Gustavo Scarpa. Porém, a equipe inglesa pode estar disposta a negociar o meia por valores mais baixos, desde que sejam próximos ao preço pedido inicialmente.
Clube rubro-negro perde posições em ranking nacional e busca estratégias para recuperar associados
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0Nos últimos cinco meses, o Mais Querido registrou uma queda no número de sócios-torcedores adimplentes, impactando sua posição no ranking das Séries A e B do Campeonato Brasileiro. Segundo levantamento do Espião Estatístico, o Flamengo passou de 80 mil sócios, em julho, para 77,5 mil em dezembro, descendo do 5º para o 7º lugar na lista.
O ranking é liderado pelo Palmeiras, com mais de 197 mil sócios ativos, seguido por Atlético-MG, Internacional e Grêmio. O Flamengo aparece atrás de clubes como Cruzeiro e Botafogo, mesmo possuindo um número total de sócios que supera 300 mil, dos quais apenas 25% estão com os planos em dia.
DESAFIOS PARA O NOVO PRESIDENTE DO FLAMENGO
Com a posse de Bap na próxima quarta-feira, o clube busca reverter o cenário e melhorar o programa de sócios-torcedores a partir de 2024. O novo presidente assume com a missão de aumentar o número de associados e reduzir a taxa de inadimplência, um dos principais gargalos do programa.
Bap já possui experiência no setor, tendo sido responsável pela criação do programa de sócios-torcedores durante a gestão de Eduardo Bandeira de Mello. Na época, o dirigente defendeu políticas de ingressos mais caros para estimular a adesão dos torcedores ao programa, o que gerou polêmicas, mas também resultados positivos.
ESPECIALISTAS ANALISAM OS NÚMEROS DO FLAMENGO
Rodrigo Capelo, especialista em finanças esportivas, explicou que o ticket médio elevado pode ser um dos fatores que limitam o crescimento do programa. "O Flamengo continua com um número abaixo do que poderia, muito em função do ticket médio, que é mais alto. Isso dificulta a associação de um número maior de torcedores", avaliou.
Ele destacou que um programa de sócios-torcedores eficiente deve equilibrar três indicadores principais: número de sócios, ticket médio e taxa de inadimplência. Mesmo com muitos associados, a ausência de mensalidades em dia ou valores baixos podem comprometer as receitas do clube.
REESTRUTURAÇÃO DO PROGRAMA DE SÓCIOS É PRIORIDADE
Para reconquistar a torcida e retomar o crescimento, o Flamengo deverá buscar alternativas para atrair novos associados e reativar os planos inativos. A estratégia inclui desde ajustes no ticket médio até benefícios exclusivos para os sócios, alinhando as expectativas do torcedor com as necessidades financeiras do clube.
pós destaque em 2024, chileno espera reconhecimento financeiro pela diretoria rubro-negra
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0Erick Pulgar, meio-campista do Flamengo, teve um papel de destaque na temporada de 2023, conquistando não apenas a admiração da torcida, mas também a cobiçada Bola de Prata, premiação que consagra os melhores jogadores do futebol brasileiro. Sua consistência em campo consolidou sua posição como peça-chave no elenco rubro-negro.
Apesar do excelente desempenho, nem tudo foi perfeito para o chileno. Pulgar e seu representante esperavam que a antiga diretoria do Flamengo reconhecesse seu valor com uma valorização salarial ainda no fim de 2023, algo que acabou não se concretizando.
UM SALÁRIO ABAIXO
Uma questão que chama atenção é que Pulgar possui um dos menores salários do elenco. Para um jogador que entregou tanto em campo, essa discrepância salarial se torna um ponto de insatisfação, especialmente ao ser comparado com outros atletas do clube. Apesar disso, o jogador está bem adaptado ao clube e ao Rio de Janeiro. A relação com os torcedores é positiva, e Pulgar demonstrou sua afinidade com o ambiente rubro-negro tanto dentro quanto fora das quatro linhas.
BUSCA DA VALORIZAÇÃO
Com 2024 em andamento, Pulgar entende que chegou a hora de ser reconhecido financeiramente. O chileno considera que sua contribuição ao Flamengo e os resultados alcançados justificam plenamente uma revisão contratual. A transição na diretoria do Flamengo trouxe novas possibilidades. Agora, a expectativa é de que os dirigentes atuais deem a atenção devida ao caso e promovam ajustes que garantam a permanência de Pulgar de forma satisfatória para ambas as partes.
Erick Pulgar, além de ser peça-chave no Flamengo, também desperta interesse no mercado internacional. Com passagens por grandes clubes e uma sólida carreira na seleção chilena, ele é um ativo que o Flamengo precisa manter valorizado para evitar perda de talento em futuras negociações
Candidato a presidência do Conselho Deliberativo diz que há dois modos de enxergar o processo de aquisição do local para a construção do estádio próprio
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0A aquisição do terreno no Gasômetro, no Rio de Janeiro, aumentou a expectativa dos torcedores por um estádio próprio para o Flamengo. No entanto, os desafios começaram a aparecer. Recentemente, a Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico (AGENERSA) determinou que parte da área pertence à Naturgy, antiga Companhia Estadual de Gás (CEG).
Ricardo Lomba, candidato à presidência do Conselho Deliberativo do Flamengo, destacou possíveis complicações em entrevista aos jornalistas Bruno Marques, Luiz Antônio e Matheus Leal. O pleito para a presidência do conselho acontece nesta segunda-feira (16). Lomba concorre pela Chapa 1, enquanto Álvaro Ferreira disputa pela Chapa 2.
"A compra do terreno pode ser analisada por duas óticas. Primeiro, a do torcedor apaixonado. É espetacular. Era tudo que a gente queria. Como vai votar contra isso? Mas o dirigente tem que ter um pouco mais de cuidado na análise", começou Lomba.
"Houve uma precipitação. Havia um momento político do governo do Estado do Rio e uma campanha para presidente do Flamengo. Essas duas coisas se uniram. Aí, aprova de qualquer maneira, porque isso é voto certo. Mas você atropela uma série de questões que foram ignoradas", analisou.
"A gente não sabe o que tem pela frente"
Ex-vice-presidente do Conselho Deliberativo e de Futebol na gestão Eduardo Bandeira de Mello, Lomba ressaltou que a compra do terreno foi uma conquista significativa para os torcedores, mas criticou a falta de planejamento mais aprofundado. Entre os desafios mencionados, o candidato destacou a necessidade de descontaminação da área, para a qual ainda não há um plano estruturado.
"A gente não sabe o que tem pela frente. É claro que a gente quer o estádio, o terreno, mas o que estamos comprando? O que precisa fazer para construir? Essa história de descontaminação: o que é isso? Como é o projeto? É uma série de detalhes que a gente não sabe", admitiu.
"Aprovamos na empolgação"
Segundo Lomba, a decisão dos conselheiros pela compra foi tomada em meio à euforia, mas ele ponderou que a empolgação não diminui o valor estratégico do terreno e reforçou que, apesar dos seus questionamentos sobre o estádio, não se trata de uma crítica a gestão do presidente Rodolfo Landim.
"Não estou julgando a gestão que se encerra no dia 31. Não sei o que eles sabem. Mas nós, conselheiros, ninguém sabe nada. Sem medo de errar: aprovamos na empolgação. Tecnicamente, não havia subsídios suficientes para saber se era bom ou ruim. Acho que valia o risco. Porém, vamos ver o tamanho do risco a partir do dia 2 de janeiro", finalizou.
Com o fim da gestão de Landim em dezembro, caberá à nova diretoria do Flamengo comandada por Bap, que assume em janeiro de 2025, decidir os próximos passos relacionados ao terreno e ao tão sonhado estádio rubro-negro.