
Futebol
01 Jul 2025 | 07:38 |
Ex-meia de Chelsea, Corinthians e da Seleção Brasileira, Willian revelou que chegou a acreditar em uma reação do Flamengo diante do Bayern de Munique, no duelo válido pelo Mundial de Clubes. Em entrevista à ESPN, o jogador comentou a partida, destacando o bom desempenho rubro-negro, mas também reconhecendo a diferença de nível entre equipes sul-americanas e os gigantes da Europa.
Willian sobre o Flamengo após Mundial de Clubes: "Entre os clubes do Brasil, o Flamengo é o mais qualificado"
“Existe uma certa distância, e todo mundo que entende de futebol sabe disso. Quando você enfrenta equipes mais qualificadas, como Bayern, Manchester City, PSG ou Real Madrid, dá para ver claramente a diferença em relação aos times do Brasil. A intensidade é outra”, afirmou.
Willian usou o confronto entre Flamengo e Bayern como exemplo, ressaltando a capacidade das equipes europeias de controlarem o jogo, mesmo diante de dificuldades climáticas. “Os europeus estão sentindo o calor aqui nos Estados Unidos. Mesmo assim, ontem deu para ver o Bayern controlando o ritmo, acelerando e diminuindo o jogo quando precisava. Às vezes, o que falta aos times brasileiros é justamente essa intensidade”, avaliou.
Apesar da análise crítica, o meia não poupou elogios ao Flamengo, destacando a qualidade e a postura da equipe em campo. “Entre os clubes do Brasil, o Flamengo é o mais qualificado, pelo estilo de jogo. Ontem, vimos o time pressionando alto. Para mim, é a melhor equipe do país, pela qualidade técnica, pela forma de jogar e pela intensidade com que pressiona os adversários”, elogiou.
Sobre o duelo com o Bayern, Willian apontou que os gols sofridos logo no início tiveram peso decisivo. “É complicado levar dois gols nos primeiros dez minutos. A gente conhece a qualidade do Bayern, e isso dá muito conforto para eles. Mesmo assim, o Flamengo reagiu, fez um gol… Nessa hora, eu realmente acreditei que poderia empatar”, revelou.
Apesar da eliminação, Willian vê a experiência como positiva para o futebol brasileiro: “Está sendo legal ver os clubes do Brasil competindo em alto nível. A gente sabe que é difícil, mas é importante enfrentar essas equipes de igual para igual. Isso faz bem para o nosso futebol”, concluiu.
Meia que é cria do Mengão foi emprestado ao cruzmaltino pelo Crystal Palace e evita falar no ex-clube durante entrevista coletiva
02 Set 2025 | 20:00 |
Grande destaque recente das categorias de base do Flamengo, Matheus França foi apresentado oficialmente pelo Vasco nesta terça-feira (02). Durante a coletiva em São Januário, o meia-atacante evitou mencionar o nome do clube formador, maior rival do Cruzmaltino, e reforçou o foco total na nova equipe.
Matheus França, cria do Flamengo, na apresentação no Vasco: "Todo mundo sabe do meu início no clube rival"
Questionado sobre a pressão pelo passado na Gávea e os motivos que o levaram a escolher o Vasco, França preferiu não se aprofundar no tema, focando apenas nas conversas que teve com os responsáveis pelo Cruzmaltino.
“Todo mundo sabe do meu início no clube rival. Mas o mais importante é focar aqui no Vasco, um clube grande e importante. Essa escolha foi minha, pelas conversas com Diniz, Felipe e Pedrinho. Agradeço pelo apoio e pelas conversas desde o início. Não sinto pressão nenhuma. Sou um jogador que vai se doar bastante pelo Vasco, e isso é o que importa”, afirmou.
Em julho de 2023, o Crystal Palace contratou Matheus França junto ao Flamengo por 20 milhões de euros (cerca de R$ 104 milhões à época), com bônus que poderiam elevar o valor para 30 milhões. Entretanto, a trajetória do Cria da Gávea na Inglaterra foi marcada por dificuldades. O meia-atacante sofreu uma sequência de lesões — na virilha, costas, costelas e coxas — que comprometeram sua adaptação.
Foram 345 dias afastado dos gramados, retornando apenas em fevereiro deste ano. No período, disputou 19 jogos, com um gol e uma assistência pelo clube londrino. Devido à pouca utilização, o Crystal Palace optou por emprestar o jogador até meados de 2026. O contrato com o Vasco não prevê opção de compra.
Tricolor quer já pensa em reforçar o elenco para a próxima temporada e tem em jogador do Mengão como o principal alvo de candidato a presidência do clube
02 Set 2025 | 19:00 |
As janelas de transferências do Brasil e da Europa se encerram nesta terça-feira (02), mas o Grêmio ainda alimenta o desejo de repatriar Everton Cebolinha, atualmente no Flamengo. O ex-jogador gremista Luís Mário, que hoje atua como empresário de futebol, revelou que o clube gaúcho planeja fazer do camisa 11 rubro-negro a grande contratação da próxima temporada. “O sonho do Marcelo (Marques) para o ano que vem, a grande contratação do Grêmio, é o Everton Cebolinha”, afirmou Luís Mário.
Com o fim da janela nesta terça (02), a possibilidade de um acordo imediato é considerada improvável. O Grêmio só teria chance caso conseguisse uma rescisão amigável entre Cebolinha e o Flamengo, o que deixaria o atacante livre no mercado.
Ainda assim, os planos do clube gaúcho devem ser postergados para o início de 2026, quando uma nova janela será aberta. O Flamengo, por sua vez, não descarta negociar o jogador, desde que surja uma oportunidade vantajosa.
O momento de Everton Cebolinha no Flamengo não é dos melhores. O atacante perdeu espaço com Filipe Luís e atuou em apenas três dos últimos dez jogos, período em que marcou um gol diante do Atlético-MG, o último com a camisa do Mais Querido.
Na temporada de 2025, foram 30 partidas, com quatro gols, além de 15 titularidades e um total de 1.174 minutos em campo. A chegada de Samuel Lino reduziu ainda mais suas oportunidades, já que o camisa 11 não atravessava boa fase.
Mengão venceu o Internacional na final do Brasileiro daquele ano, mas justiça concedeu ao Sport a chance de se considerar campeão
02 Set 2025 | 18:30 |
Formado nas categorias de base do Flamengo, o ex-jogador Leonardo voltou a falar sobre a polêmica envolvendo o título do Campeonato Brasileiro de 1987. Para o atual gestor esportivo, não há lógica em considerar o Sport campeão da edição, e a principal responsável pela confusão foi a própria CBF.
Leonardo sobre título do Flamengo no Brasileirão de 1987: "é uma pena essa anomalia da CBF"
“Não, não, com todo o carinho e respeito pelo Sport, mas sabe? Primeiro, já é uma pena essa anomalia da CBF, que não reconhece e depois reconhece […] Mas acho que, na época, ela admitiu que não tinha condições de organizar o campeonato. Então, deu ao Clube dos 13 a possibilidade de montar a competição”, afirmou Leonardo, ao Charla Podcast.
Segundo o ex-lateral, o Módulo Verde reunia os principais clubes do país, como os 12 grandes do futebol brasileiro, enquanto o Módulo Amarelo funcionava como uma espécie de segunda divisão, com as equipes mais alternativas do país.
“O Módulo Verde reúne os 20 principais clubes do país. O outro, do 20º ao 40º. Série A, Série B, cara. Saem dois campeões. Aí dizem que tem que fazer um jogo para reconhecer o brasileiro. Sinceramente, é uma coisa um pouco… Então, o Flamengo, não quero dizer que tá certo ou errado, não compareceu a esse jogo. O Inter também não compareceria, o São Paulo não compareceria, porque assinaram. Aí o Sport se apresentou e levou por W.O. esse jogo que nunca existiu. E a discussão está até hoje”, completou.
Naquele ano, sem condições financeiras de organizar o torneio, a CBF autorizou o Clube dos 13 a criar a Copa União, disputada pelos 16 clubes mais expressivos do país, chamada de Módulo Verde. Depois, porém, a confederação voltou atrás, criou o Módulo Amarelo e exigiu um cruzamento entre os campeões de cada módulo.
Flamengo e Internacional, os dois melhores do Verde, se recusaram a enfrentar Sport e Guarani, líderes do Amarelo. Com isso, o time pernambucano venceu por W.O. e ficou com o título reconhecido oficialmente pela CBF. Ainda assim, para boa parte da opinião pública, o título do Flamengo no Módulo Verde é visto como o verdadeiro Campeonato Brasileiro.
O ex-lateral era titular de uma equipe estrelada, que tinha Zico, Renato Gaúcho, Bebeto e Zinho. Para ele, o peso histórico do título vai além da disputa jurídica: “Eu acho que deve haver o reconhecimento oficial e o reconhecimento popular. Aquele, se a gente for analisar, é o último título do Zico nos anos 80 — destacou Leonardo.
Primeiro treino da Seleção Brasileira tem ausência de Samuel Lino, do Flamengo
02 Set 2025 | 14:55