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Filipe Luís tem bastidores acalorados em volta aos treinos pelo Flamengo, confira a programação
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O Flamengo venceu, de virada, o Coritiba por 3 a 2 neste domingo (20), no Couto Pereira. Em jogo eletrizante, Gabi, Arrascaeta e Gerson marcaram os gols do importante triunfo rubro-negro, fora de casa. Agora o Mais Querido terá um mês só disputando o Brasileirão.
Após o duelo, o técnico do clube carioca falou sobre a ausência do Cebolinha nos últimos jogos. Sampaoli afirmou que o crescimento individual de Bruno Henrique, fez com que o Everton perdesse espaço no elenco.
"Não há espaço para todos. Bruno Henrique é hoje uma das figuras da equipe e é difícil para ele. Mas temos que ter Cebolinha preparado para que, se aconteça algo, ele possa retornar a equipe", disse o treinador.
Com o resultado, o Mengão somou 35 pontos, subiu para terceira colocação e diminuiu a diferença para o líder em 12 pontos. Vale destacar que o Mais Querido ainda enfrentará o Botafogo no torneio nacional e ainda falta um turno inteiro para terminar a competição.
O time carioca volta a campo no próximo sábado (26) para enfrentar o Internacional, às 18h30, no Maracanã, pela 21ª rodada do Brasileirão. Desse modo, Sampaoli terá uma semana para preparar a equipe.
O ex-jogador do Mais Querido está nos Estados Unidos para acompanhar in loco o torneio e observar o desempenho do Fluminense
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O Flamengo foi derrotado pelo Bayern de Munique e deu adeus ao Mundial de Clubes. A intensidade da equipe alemã impressionou aos jogadores e torcedores do Mais Querido. Assim, na visão do ex-zagueiro Juan, esse 'intercâmbio" de culturas no futebol pode ser um ganho para todos os brasileiros participantes do torneio.
Juan fala sobre o Mundial: "Acompanhamos todos os jogos da primeira fase pela televisão e agora ao vivo, in loco".
Ele continuou: "É importante observar mais de perto os jogadores, o confronto das culturas, até para ver tudo que tem sido feito nos grandes clubes que estão participando da Copa”, disse Juan, ao site da CBF.
Quem também falou sobre a participação dos brasileiros no Mundial de Clubes foi o outro ex-Flamengo, Rodrigo Caetano. O agora dirigente da CBF valorizou as campanhas de Flamengo, Fluminense, Palmeiras e Botafogo e destacou estar de olho nos atletas, visando a Copa do Mundo de 2026.
“É motivo de orgulho para nós as grandes campanhas que os clubes brasileiros fizeram, o que comprova que temos não apenas grandes talentos dentro de campo, mas também trabalho, bons profissionais e boas estruturas, que puderam competir com os gigantes europeus, principalmente”, iniciou Caetano.
“Além das observações com os atletas brasileiros, é cada vez mais uma aproximação e um intercâmbio com a Fifa, já visando a Copa do Mundo do ano que vem, entendendo a competição nos Estados Unidos”, destacou.
Assim, de brasileiro competindo ainda no Mundial de Clubes resta apenas o Fluminense. Isso porque, os primeiros a caírem foram Botafogo e Flamengo. Logo depois, a equipe tricolor derrotou o Palmeiras nas quartas de final e avançou às semis do torneio, onde encara o Chelsea (ING), nesta segunda-feira (7).
Mesmo após sondagem do Flamengo, atacante enfrenta rejeição pública na Arábia Saudita e vive clima tenso com a torcida do clube árabe
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Malcom, destaque brasileiro no futebol saudita, vive seu momento mais conturbado desde que chegou ao Al-Hilal. A eliminação do clube diante do Fluminense na Copa do Mundo de Clubes desencadeou uma série de protestos de torcedores, que apontam o atacante como um dos principais culpados pelo fracasso.
O episódio que elevou a tensão aconteceu na saída do gramado, quando Malcom discutiu com torcedores nas arquibancadas. A atitude do camisa 77 não foi bem recebida pela torcida local, que rapidamente passou a usar as redes sociais para pedir sua saída do clube. As críticas a Malcom ultrapassaram o tom aceitável. Nas redes sociais, houve manifestações que, segundo denúncias locais, chegaram ao ponto de ataques racistas contra o jogador.
A repercussão negativa dentro e fora da Arábia Saudita expôs a gravidade do episódio. Entre os comentários mais recorrentes, estão frases como: "Não quero mais vê-lo no time" e "Se tornou um fardo". Mesmo tendo tido bom desempenho técnico em sua primeira temporada, parte da torcida considera que Malcom não contribui mais ao elenco.
A crise vivida por Malcom no Al-Hilal não passou despercebida pelo Flamengo. Em meados de junho, o clube rubro-negro fez uma sondagem sobre a situação do atacante. O nome era visto com bons olhos por parte da diretoria, mas o cenário econômico rapidamente impôs limites. De acordo com o jornalista Jorge Nicola, Malcom recebe aproximadamente R$ 8 milhões por mês.
O valor é considerado impagável pelo Flamengo e por qualquer clube do futebol brasileiro no atual momento do mercado. Diante da discrepância financeira, o Flamengo recuou. A sondagem foi apenas inicial e serviu para mapear o cenário, mas não houve proposta formal. Mesmo com a crise no Al-Hilal, a direção entende que não há margem para avançar.
Outro ponto que trava uma possível saída de Malcom do Al-Hilal é seu contrato. O jogador tem vínculo longo e com garantias robustas. Para deixar o clube, mesmo diante de pressão, teria que abrir mão de parte significativa de seus rendimentos.
Irlandês chega para disputar posição com jogadores do ataque, que vivem momentos de baixa e são considerados negociáveis
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O Flamengo está próximo de oficializar a contratação do atacante Mikey Johnston, de 26 anos, que pertence ao West Bromwich, da Inglaterra. Segundo o jornalista Venê Casagrande, o clube carioca vai pagar cerca de R$ 35 milhões pela transferência, e o contrato será de quatro anos. A expectativa é que o jogador viaje ao Brasil após ajustes finais nos trâmites burocráticos.
Johnston atua preferencialmente pela ponta esquerda, posição hoje ocupada por Everton Cebolinha e Michael. Com o rendimento abaixo dos dois atletas, o irlandês chega para brigar por espaço e aumentar a competitividade no setor. A contratação também reflete o diagnóstico do departamento de futebol, que vê a necessidade de renovação ofensiva.
A chegada de Mikey Johnston não deve ser isolada. Internamente, a diretoria rubro-negra entende que é o momento de renovar peças no ataque, especialmente pelas pontas. Michael e Everton Cebolinha não conseguiram se firmar na temporada, e o clube já trabalha com a possibilidade de negociá-los em breve.
Após passagem marcante entre 2020 e 2021, Michael voltou ao Flamengo cercado de expectativa. No entanto, sua segunda passagem tem sido discreta e marcada por atuações irregulares. Segundo o ge, o próprio jogador manifestou o desejo de sair em 2025, mas foi convencido a permanecer por mais um tempo. O clima, no entanto, não é dos melhores.
Taticamente, Michael não se encaixa no modelo de jogo atual do Flamengo. Seu estilo baseado em dribles e jogadas individuais, que por vezes funcionou no passado, hoje tem se mostrado pouco eficiente. A falta de disciplina tática tem pesado contra sua permanência em campo nos jogos decisivos. A situação de Everton Cebolinha também não é das mais confortáveis.