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Gerson relembra momentos gloriosos pelo Flamengo e revela bastidores do título: "Nunca vou esquecer"
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Na última quinta-feira (25), o Flamengo fechou parceria com a 'Liga Retrô' para produzir as históricas camisas do Mais Querido. Os uniformes homenageiam os times de 1973, 1976, 1982 e 1984. Para adquirir os modelos do Rubro-Negro basta acessar a plataforma de vendas no site oficial do clube. Os valores variam de R$ 188,99 a R$ 269,99.
Além de camisas que homenageiam o passado e relembram conquistas históricas, a coleção também traz roupas do time de basquete do Flamengo e da comissão técnica, ambos da década de 70. Os modelos infantis são a Retrô 1973 e a branca listrada de 1976. O departamento de licenciamento do Mais Querido tem investido muitos em vestuário, já que os produtos geram milhões aos cofres do clube.
É importante salientar que o Flamengo e o fornecedor de equipamentos do clube chegaram a um acordo em favor do Mais Querido. Isso porque, o Rubro-Negro voltou a ter o direito de licenciar roupas de outras marcas, desde que não sejam equipamentos esportivos. Desta forma, Adidas e Braziline perderam o monopólio.
O balanço do Flamengo em 2022 foi muito positivo. O clube dobrou as vendas de produtos e arrecadou R$ 88 milhões no ano, contra R$ 42 milhões em 2021. Espera-se que os lucros quebrem recordes até o final de 2023.
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A entrevista foi publicada no canal do Baixinho no YouTube e trouxe declarações sinceras do camisa 10, que é frequentemente apontado como um dos estrangeiros mais importantes a vestir a camisa do clube. Em tom direto, Arrascaeta explicou que a Europa fez parte de um sonho antigo, mas que hoje esse desejo já não pulsa da mesma forma.
Arrascaeta sobre sair do Flamengo: "A Europa era um sonho que eu tinha mais vigente quando eu era mais novo"
Apesar de não ter feito carreira no Velho Continente, o meia construiu no Brasil uma trajetória de respeito. Desde que chegou ao Flamengo, em 2019, vindo do Cruzeiro, acumula títulos importantes e uma relação profunda com a torcida. Com a camisa rubro-negra, Arrascaeta já conquistou duas Libertadores, dois Brasileiros, uma Copa do Brasil e várias taças regionais, além de protagonizar momentos decisivos.
A identificação com o clube é tamanha que ele é um dos jogadores mais aplaudidos no Maracanã a cada escalação. Além disso, o jogador deixou claro que a escolha de permanecer no futebol brasileiro é também motivada pelo ambiente competitivo e pelas oportunidades de disputar grandes títulos com frequência.
O Flamengo, nesse sentido, oferece exatamente isso. "A Europa era um sonho que eu tinha mais vigente quando eu era mais novo. Hoje em dia, eu sei que com a minha idade é muito difícil que um grande clube vá vir me buscar". A fala vem num momento em que jogadores sul-americanos ainda veem o futebol europeu como destino final.
A opção de Arrascaeta por permanecer no Brasil, especialmente num clube com a estrutura e projeção internacional do Flamengo, sinaliza também uma mudança de mentalidade entre os grandes nomes do continente. A entrevista também teve um tom de gratidão. O camisa 10 reconheceu que atingiu um patamar de relevância no futebol atuando no Brasil e que isso foi decisivo para sua carreira na seleção uruguaia, da qual é peça importante há anos.
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Capitão da Seleção Brasileira e zagueiro do Flamengo, Danilo fez duras críticas à atual fase da equipe nacional. Em entrevista ao ex-jogador Romário, onde também falou do técnico Filipe Luís, o defensor afirmou que o Brasil está "uma bagunça" desde a Copa do Mundo de 2022 e que, neste momento, não acredita em chances reais de título no próximo Mundial — embora veja esperanças com a chegada de Carlo Ancelotti.
Danilo, zagueiro do Flamengo: "Hoje, do jeito que está, se você olhar para a seleção brasileira, é uma bagunça"
“Hoje, hoje não (acredito que o Brasil tenha condição de ser campeão mundial). Quer dizer, no futebol acredito em tudo. É até difícil falar isso, porque vão falar que o capitão da seleção brasileira vai falar que o Brasil não pode ganhar a Copa do Mundo. Hoje, do jeito que está, se você olhar para a seleção brasileira, é uma bagunça. Nós vamos ter um treinador novo agora, administrativamente nós estamos entregues a não sei o quê”, declarou o zagueiro do Flamengo.
Danilo também destacou como o ambiente de críticas constantes afeta o grupo. Para ele, é essencial que os atletas se fortaleçam emocionalmente e que as atuações em campo deixem de ser julgadas apenas pelo desempenho estético, mas também pelos resultados conquistados.
Apesar das críticas, o lateral se mostrou confiante de que a chegada de Ancelotti pode marcar um novo momento para a Seleção. Para Danilo, a experiência e a autoridade do técnico italiano podem aliviar a pressão sobre os jogadores e estimular uma mudança interna.
“Ter uma figura como o Ancelotti com certeza te dá um respaldo maior, um respeito maior. Acredito que vai haver pressão por resultados, mas talvez isso tire um pouco das costas dos jogadores. E nós, como atletas, também temos que assumir: ‘O treinador é top, precisamos dar um jeito, porque já trocaram o técnico várias vezes e nada melhorou.’”
A Seleção Brasileira volta a campo nesta quinta-feira (06), às 20h (de Brasília), contra o Equador, em Guayaquil, pelas Eliminatórias da Copa. Na terça-feira (11), o time encara o Paraguai, às 21h45, encerrando a data FIFA.
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