Futebol
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0Ataque a pedradas e garrafadas a ônibus com torcedores do Flamengo e distúrbios promovidos por cerca de 50 palmeirenses apontados como membros da Mancha Alviverde, 16 deles detidos. Esses foram os atos que motivaram punição à maior torcida uniformizada que apoia o Palmeiras.
Portaria publicada pela Federação Paulista de Futebol (FPF), na última quinta (15), informou que a Mancha está proibida de entrar nos estádios do Estado de São Paulo com material que a identifique por 30 dias. O documento aponta que a proibição foi recomendada em ofício pelo Jecrim (Juizado Especial Criminal), vinculado ao Ministério Público.
A publicação da FPF não informa o que a principal torcida organizada palmeirense fez para receber o castigo. No entanto, segundo informações do UOL, que teve acesso ao ofício enviado pela Polícia Militar ao MP, à FPF e à Polícia Civil solicitando que a organizada fosse impedida temporariamente de entrar nos estádios com faixas, bandeiras e instrumentos musicais. Também foi solicitada a inclusão de 16 torcedores identificados como membros da Mancha na lista de proibidos de ingressar nos estádios. O comunicado da federação determina punição apenas para a Mancha.
A PM relata no documento que os problemas ocorreram na noite do jogo entre Palmeiras e Flamengo, pela Copa do Brasil, no último dia 7, no Allianz Parque.
Ofício assinado pelo tenente-coronel Alessandro Gregorim Silva, em 8 de agosto, relata que, por volta das 23h30, a Mancha "protagonizou diversos atos de quebra da ordem pública".
"Cerca de 50 torcedores devidamente identificados com indumentárias da torcida tentaram realizar emboscadas contra torcedores do Flamengo, que deixavam o estádio", registrou o policial.
Segundo o relatório, os palmeirenses usaram paus, pedras, correntes, rojão, bomba e garrafas de vidro. Os rubro-negros tinham sido mantidos dentro do estádio por cerca de uma hora e 30 minutos após a partida na tentativa de evitar encontro com os mandantes do lado de fora.
O boletim de ocorrência que acompanha o documento dá mais detalhes sobre o episódio. O BO narra que policiais militares intervieram numa briga entre palmeirenses e rubro-negros. "Torcedores do Palmeiras arremessaram pedras e garrafas nos ônibus que transportavam os torcedores do Flamengo na Avenida Antártica".
Segundo o boletim, como medida cautelar, os palmeirenses envolvidos foram impedidos de ir aos jogos do clube. Um adolescente, acompanhado de seu pai, estava entre os detidos.
Indignação
Em seu perfil no Instagram a Mancha disse que recebeu com indignação e estranheza a informação sobre a punição, mas se comprometeu a respeitá-la. A torcida informou que apresentou ao MP um pedido de revisão.
Estudo de viabilidade da construção do estádio motivou pedido de adiamento; decisão recebeu aval da AGU
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0A nova gestão do Flamengo solicitou o adiamento, por 90 dias, da assinatura do termo definitivo de aquisição do terreno do Gasômetro, localizado na Zona Portuária do Rio de Janeiro. O presidente Bap, à frente do clube, tomou a decisão para aprofundar estudos sobre a viabilidade da construção do estádio no local.
O terreno foi arrematado em julho de 2024, durante leilão promovido pela Prefeitura do Rio. Na ocasião, o clube pagou R$ 138,2 milhões pela área, além de um valor adicional de R$ 7,8 milhões, conforme determinado por perícia judicial.
PROCESSO DE MEDIAÇÃO E ACORDOS ENVOLVENDO PARTES
Após a aquisição do terreno, divergências com a Caixa Econômica Federal surgiram em relação ao valor pago, levando ao início de um processo de mediação. A negociação contou com a participação da Prefeitura do Rio, da Advocacia-Geral da União (AGU), do Mais Querido e da Caixa.
O acordo firmado prevê que o Rubro-Negro pagará R$ 23 milhões adicionais, divididos em parcelas ao longo de cinco anos. Além disso, a Prefeitura aceitou transferir os Certificados de Potencial Adicional de Construção (Cepacs) do Gasômetro para outros terrenos administrados pela Caixa em diferentes áreas da cidade.
PRAZO AMPLIADO PARA CONCLUSÃO DO PROCESSO
Em outubro de 2024, um pré-acordo foi assinado, permitindo ao Mengão tomar posse do terreno no dia seguinte. À época, ficou estipulado que o documento final seria concluído em até 60 dias, encerrando os trâmites judiciais.
A dupla Fla-Flu venceu a concessão para gerir o Maracanã por 20 anos. O contrato foi assinado em setembro do ano passado
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0Parceiro do Fluminense na gestão do estádio do Maracanã, o Flamengo caminha para a construção do estádio próprio. O movimento do Rubro-Negro, porém, ainda não causa impactos comerciais à gestão do "Maior do mundo", segundo o diretor Dilson Motta.
"Não sentimos esse impacto e acredito que não vai ter nos próximos anos, a curto e médio prazo. O Maracanã tem uma grande vantagem que é um nome já consolidado. Torço que dê muito certo o estádio do Flamengo e não vejo como possa prejudicar o Maracanã", Dilson Motta, diretor comercial do Maracanã
Vamos aos fatos
A dupla Fla-Flu venceu a concessão para gerir o Maracanã por 20 anos. O contrato foi assinado em setembro do ano passado. A participação econômica no Maracanã prevê 65% para o Rubro-negro e 35% para o Tricolor. O outro concorrente que tinha chegado à fase de abertura das propostas financeiras foi o consórcio Maracanã Para Todos, formado por Vasco e WTorre.
O Flamengo assinou termo de posse do terreno do futuro estádio em outubro. Ele será construído na região central do Rio de Janeiro.
A gestão anterior apontava, comandada por Rodolfo Landim, apontava para a inauguração do estádio em novembro de 2029. A nova diretoria rubro-negra, encabeçada por Bap, porém, não garante tal prazo. "Nós vamos construir um estádio, sim, no ritmo que a geração de caixa e de resultados do Clube de Regata do Flamengo não prejudiquem a performance esportiva do clube", disse, ao tomar posse.
"Em qualquer lugar do planeta em que você fala de estádio de futebol, um dos primeiros nomes que é citado é o do Maracanã. Torço e faço votos que fique bacana o estádio do Flamengo, mas o Maracanã vai continuar sendo sempre o Maracanã e sempre terá grandes jogos", Dilson Motta
O Maracanã anunciou um leilão de 11 camarotes em evento realizado na última terça-feira. Há uma projeção de que, com esse movimento, haja um aumento de receitas em relação ao planejado inicialmente.
Atacante reforçou a idolatria pelo camisa 10 da Seleção Brasileira e afirmou ser um privilégio ter um jogador desse calibre no Brasil
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0Os rumores sobre uma possível volta de Neymar ao Santos têm movimentado o mundo do futebol, e jogadores da Seleção Brasileira já manifestaram apoio ao retorno do craque ao Brasil.
Após a goleada do Real Madrid sobre o RB Salzburg, Vini Jr., cria do Flamengo comentou sobre a possível transferência em entrevista à TNT Sports. Para o atacante merengue, a volta de Neymar seria algo muito positivo:
"O Ney é nosso ídolo. Espero que ele possa estar de volta o mais rápido possível. Para o Brasil, é importante ter um jogador como o Ney, ainda mais no Santos, que é a casa dele, onde ele brilhou em tantos jogos. Que ele possa tomar a melhor decisão para a vida dele", disse Vini Jr.
Raphinha também apoia o retorno de Neymar
Outro jogador da Seleção a se pronunciar foi Raphinha, atacante do Barcelona. Para ele, o futebol brasileiro pode ser uma excelente oportunidade para Neymar recuperar o ritmo e o alto nível:
"Acho que um jogador como ele não pode nunca estar parado, não estar em atividade. O que está acontecendo no clube dele pode estar prejudicando ele de voltar ao seu melhor momento fisicamente", opinou o jogador.
"Voltar a disputar em alto nível, e na minha opinião o Brasileiro é de alto nível, vai ser bom não só para ele, como para todo mundo", concluiu Raphinha.