PAQUETÁ SONHA EM JOGAR NOVAMENTE COM VINI JÚNIOR EM CLUBES, COMO FOI NO FLAMENGO

O Mais Querido empatou em 1 a 1 com o Vasco, em um clássico disputado neste domingo (15), pela 26ª rodada do Campeonato Brasileiro, no Maracanã. O CRF teve oportunidades claras de gol, acertou a trave em duas ocasiões, mas acabou cedendo o empate nos minutos finais. Após a partida, Alex Sandro, que estreou pelo Rubro-Negro, comentou sobre o gol sofrido e destacou a necessidade de uma melhor organização nos momentos decisivos.

Alex Sandro, um dos novos reforços do Mengão, lamentou o relaxamento da equipe no fim do jogo, que culminou no gol de empate do Vasco aos 42 minutos da segunda etapa. “Foi uma satisfação atuar em um Maracanã lotado e disputar um clássico. Porém, relaxamos no final, essa é a verdade. Deveríamos ter mantido mais a posse de bola e estar melhor organizados. O futebol só termina quando o árbitro apita. Vamos aprender com isso e evitar os mesmos erros nos próximos jogos", comentou o lateral na zona mista do estádio.

Mesmo com algumas ausências importantes, a equipe de Tite conseguiu dominar as ações ao longo da partida. O Mengão finalizou 17 vezes e acertou a trave em duas oportunidades. O gol rubro-negro saiu aos 25 minutos do segundo tempo, em uma jogada pelo lado direito que terminou com Gerson balançando as redes. Entretanto, apesar do controle no ataque, o Mais Querido perdeu a posse de bola, o que gerou o contra-ataque que resultou no gol de Philippe Coutinho, após passe de Puma Rodríguez.

Com a suspensão de Ayrton Lucas, que cumpriu suspensão por acumulação de cartões amarelos, Tite escalou Alex Sandro como titular. O lateral-esquerdo teve uma atuação sólida em sua primeira partida pelo CRF, somando números positivos: 60 passes certos em 61 tentativas, três oportunidades criadas e quatro ações defensivas, mostrando-se uma peça importante para o restante da temporada.

O Flamengo segue no G4 do Brasileirão com 45 pontos, mas a equipe busca evitar novos deslizes e corrigir as falhas apresentadas no clássico, visando melhores resultados nas próximas rodadas.

O Flamengo empatou com o Vasco por 1 a 1, neste domingo (15), no Maracanã, em partida válida pela 26ª rodada do Campeonato Brasileiro. Apesar do bom desempenho em campo, o técnico Tite deixou clara sua frustração com o resultado em entrevista coletiva após o clássico. O Rubro-Negro saiu na frente com gol de Gerson, mas sofreu o empate nos minutos finais, com Philippe Coutinho balançando as redes.

Tite levou mais de 1h20 para conceder entrevista após o jogo, tempo que, segundo ele, foi necessário para assimilar a discrepância entre o desempenho e o resultado. "A minha demora foi para assimilar o desempenho da equipe, que foi muito bom, mas sem o resultado que queríamos. Às vezes, o futebol não acompanha a lógica do jogo, e isso é difícil de aceitar", disse o treinador.

O Mengão teve o controle do jogo e criou boas chances, mas viu o adversário aproveitar uma das poucas oportunidades que teve, o que acabou gerando frustração tanto para o treinador quanto para a torcida.

Durante a entrevista, Tite foi questionado sobre o lance que originou o gol de empate do Vasco. Ele criticou a arbitragem de Raphael Claus e afirmou que a jogada começou com uma falta não marcada em Léo Pereira. "Para mim, foi falta no Léo Pereira fora da área. Um desequilíbrio claro pelas costas. Já vi situações assim com o Claus antes, e os critérios dele me confundem", afirmou o técnico, expressando descontentamento.

No entanto, o treinador fez questão de destacar que a responsabilidade pelo resultado é coletiva, envolvendo tanto os jogadores quanto a comissão técnica. Ele comentou ainda sobre a presença dos zagueiros na área adversária durante o lance: "Os zagueiros foram para a área para tentar concluir. Tivemos a chance de finalizar, mas erramos juntos. O Vasco foi eficaz em uma das poucas chances que teve".

Com o empate, o CRF chega aos 45 pontos e segue na quarta colocação do Brasileirão, permanecendo no G4. O time de Rafael Paiva, por sua vez, acumula 35 pontos. A equipe do Mengão continua sua busca por melhores resultados nas próximas rodadas para manter-se firme na luta pelo título.

O Brasil encerrou a participação nas Paralimpíadas de Paris neste domingo (8) com sua melhor campanha na história da competição. Conforme objetivo estabelecido pelo Comitê Paralímpico Brasileiro, a delegação brasileira em Paris bateu o recorde de medalhas em uma única edição dos Jogos, com 89, atingiu o maior número de ouros, 25, e garantiu o inédito top 5 no quadro de medalhas.

Não foi fácil garantir a quinta colocação. Após passar os primeiros dias entre os cinco melhores países das Paralimpíadas, o Brasil chegou a ocupar a oitava colocação do quarto de medalhas ao fim da quinta-feira (5), a quatro dias do fim dos Jogos. Mas a partir de sexta (6) veio a recuperação. Com quatro ouros conquistados, o Brasil chegou à sétima colocação e encostou na França e na Itália, essa que viria ser a grande adversária pela quinta colocação.

Medalha a medalha, Brasil e Itália brigaram pelo top 5 do quadro de medalhas. No sábado (7), os atletas brasileiros garantiram o melhor dia do país na história das Paralimpíadas com seis ouros, três pratas e sete bronzes, e a sexta colocação na classificação. Com tamanho desempenho, o Brasil superou os 72 pódios e 22 ouros de Tóquio 2022, atingindo sua melhor campanha nos dois quesitos.

Porém, ainda faltava uma posição entre os cinco primeiros. Os italianos tinham 24 ouros, uma medalha de ouro a mais que o Brasil, e dormiram na quinta colocação. O que viria a mudar na manhã deste domingo (8).

Nas primeiras provas do último dia de prova, o Brasil ganhou mais dois ouros e ultrapassou a Itália. Primeiro, Fernando Rufino foi campeão na canoagem, conquistando o ouro nos 200m VL2 e deixando os países empatados. A prova ainda teve outro brasileiro no pódio. Igor Tofalini terminou na segunda colocação e levou a prata. Depois, na prova que traria o top 5 para o Brasil, Tayana Medeiros quebrou o recorde paralímpico levantando 156kg na categoria 86kg e ficou com o ouro.

A Itália não venceu nenhuma prova e não disputa mais competições. Assim, o Brasil garantiu sua melhor campanha na história das Paralimpíadas. Os grandes destaques brasileiros, como de costume, foram o atletismo, que chegou a 200ª medalhas conquistadas, e a natação, com 36 para a primeira e 26 para a segunda modalidade.