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Mundial de Clubes: site faz ranking de equipes do torneio e Flamengo é o melhor brasileiro
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Na noite desta última quarta-feira (28), o Flamengo bateu o Deportivo Táchira pelo placar de 1 a 0, avançando de fase na Libertadores. Para o confronto, o Mais Querido contou com reforços de peso. Isso porque, João Gomes e Lucas Paquetá estiveram nas arquibancadas do Maracanã prestigiando a partida.
Campeão da Copa do Brasil e Libertadores com o Flamengo em 2022, João Gomes relembrou os tempos em que atuava ainda na base rubro-negra e foi para o Setor Norte do Maraca, onde ficam as organizadas do Mais Querido.
Desse modo, o cria do Ninho esteve apoiando o time rubro-negro durante os 90 minutos e viu Léo Pereira marcar o gol da classificação do Flamengo na Libertadores.
LUCAS PAQUETÁ LEVA OS FILHOS PELA PRIMEIRA VEZ NO MARACA
Além de João Gomes, quem também marcou presença no Maracanã foi Lucas Paquetá e sua família. O cria do Ninho e destaque do West Ham (ING) levou seus filhos para conhecer o Templo Sagrado pela primeira vez. Assim, os pequenos puderam prestigiar o Mengão vencendo em mais uma noite de Libertadores.
Com todos os olhares voltados ao Rubro-Negro, o elenco do Flamengo foca as atenções agora para o próximo compromisso. O Mais Querido volta a campo no domingo (1), em partida contra o Fortaleza, às 18h30, no Maraca. O confronto será válido pela 11ª rodada do Brasileirão e pode vale a liderança da competição.
Pai e empresário do jogador se mostrou insatisfeito com a forma como as informações saíram e acredita que o filho tenha sido ‘jogado ao leões’
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A novela envolvendo Gerson, Flamengo e Zenit (Rússia) está longe de um desfecho. Às vésperas da estreia do Rubro-Negro no Mundial de Clubes, a possível saída do volante volta a movimentar os bastidores e dividir atenções.
Marcão, pai e empresário do jogador, promete “quebrar o silêncio” nos próximos dias. Em entrevista ao portal Coluna do Fla, Marcão afirmou que Gerson tem sido alvo de ataques injustos nas redes sociais e disse que o jogador foi “jogado aos leões”. Segundo ele, a versão da família será detalhada em um podcast no YouTube na próxima quarta-feira (18).
Apesar das especulações sobre a transferência, o Flamengo ainda não recebeu contato oficial do Zenit. Internamente, o clube não acredita que os russos estejam dispostos a pagar a multa rescisória integral de 25 milhões de dólares (cerca de R$ 158 milhões) à vista — condição prevista em contrato.
Mesmo em meio à turbulência, Gerson embarcou com a delegação rubro-negra rumo aos Estados Unidos na noite de quarta-feira (11), onde o clube disputará o Mundial. No embarque no Aeroporto do Galeão, o camisa 8 foi alvo de protestos por parte de torcedores que acompanharam o AeroFla, com vaias e gritos de reprovação.
De acordo com o jornalista Venê Casagrande, o estafe do jogador sinalizou que a multa contratual deverá ser paga apenas após a participação do Flamengo no torneio, abrindo caminho para a transferência. Até lá, Gerson segue à disposição de Filipe Luís na competição internacional, que começa para o clube na próxima segunda-feira (16), contra o Espérance de Tunis.
A penalidade está prevista no contrato de representação assinado por Gerson com a empresa do agente, que também recebeu a oferta do Zenit pelo jogador
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A proposta do Zenit levada pelo pai de Gerson ao Flamengo também chegou ao empresário Carlos Leite, que renovou o contrato do meia com o clube carioca, e agora pode receber uma multa do atleta. A penalidade está prevista no contrato de representação assinado por Gerson com a empresa do agente, que também recebeu a oferta do Zenit pelo jogador, mas foi "atropelado".
Segundo fontes do Flamengo, Carlos Leite foi peça importante para ajudar na renovação de Gerson depois de problemas da diretoria com Marcão, que tentava valorizar o jogador. Com a nova investida do pai de Gerson, o Flamengo não quis nem escutar proposta e indicou o pagamento da multa de 25 milhões de dólares prevista em contrato.
Embora os dirigentes ainda não levem fé no pagamento da multa rescisória em função da proposta dos russos levada por Marcão, pai do jogador, o pacote Gerson já levou o clube ao seu limite. Mesmo assim, a diretoria mantém-se presa ao contrato e exige os 25 milhões de dólares à vista para que o jogador saia pela multa. Antes disso, ele precisa comunicar ao Flamengo, o que não fez ainda, se reapresentando para a viagem ao Mundial de Clubes sem uma definição da situação às claras.
Gerson embarcou com a delegação e está à disposição para o Mundial de Clubes nos Estados Unidos. Seu estafe indicou que a multa será paga depois do torneio para que o meia seja liberado e vendido. Até que isso ocorra, o clube decidiu manter o jogador no torneio da Fifa, mesmo com um clima ruim. No embarque no Rio, houve protestos e xingamentos contra Gerson, que se manteve tranquilo.
LFU e Libra chegaram a um consenso para a criação definitiva da organização de um campeonato próprio, mas Mengão vê problemas comerciais
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Os clubes da Libra e da Liga Forte União (LFU) avançaram nas tratativas para a criação de uma liga unificada para organizar o Campeonato Brasileiro. Um pré-acordo (MOU — Memorando de Entendimento) já foi elaborado e distribuído aos clubes, com propostas que englobam desde a estrutura da nova entidade até regras comerciais para os direitos de transmissão e exploração de propriedades de mídia a partir de 2030.
Apesar de ser favorável à criação da Liga, o Flamengo recusou assinar o documento por discordar dos termos comerciais incluídos no MOU. A diretoria rubro-negra defende que, neste momento, o foco da discussão deveria estar restrito à governança e estrutura organizacional da nova entidade. A informação é do jornalista Rodrigo Mattos, do Uol.
O MOU elaborado por executivos da Libra e da LFU propõe que todos os clubes passem a negociar em bloco os direitos de transmissão — incluindo TV aberta, fechada, streaming e exterior — além de propriedades como placas de publicidade no estádio, ativações em redes sociais e outras ações de marketing. A distribuição das receitas seguiria um modelo híbrido entre divisão igualitária, desempenho esportivo e audiência, com os percentuais já definidos.
O acordo é vinculativo: ou seja, os clubes que assinarem o MOU assumem o compromisso de negociar em conjunto a partir de 2030. No que diz respeito à governança, há previsão de um período de até seis meses para a definição e estruturação legal da nova entidade.
A resistência do Flamengo gira em torno da parte comercial do documento. O clube, que atualmente tem receitas superiores à média nacional com placas, transmissões e projetos próprios como a Flamengo TV, teme perder protagonismo financeiro com a distribuição coletiva.
A diretoria, liderada por Luiz Eduardo Baptista, também está insatisfeita com o modelo de divisão de receitas adotado no acordo firmado pela Libra com a Globo — que, segundo o clube, trouxe prejuízos em relação ao que arrecadava anteriormente. Diante disso, o Rubro-Negro afirma que só assinará um pré-acordo se a parte comercial for retirada da proposta.
A posição do Flamengo vem causando desconforto entre outros clubes da Libra e da LFU. A proposta de unificação, com apoio majoritário entre os 40 clubes das Séries A e B, busca selar um compromisso coletivo para consolidar a liga nacional, mas encontra obstáculos justamente por divergências como essa. As reuniões decisivas entre os blocos estão previstas para esta e a próxima semana. O desfecho pode determinar se o projeto de liga única avançará de forma unificada ou seguirá fragmentado.