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Com o contrato não renovado com o Flamengo, Gabigol atrai o interesse de diversos clubes, incluindo o Santos, onde começou sua carreira. O presidente do clube paulista, Marcelo Teixeira, revelou ter conversado com o pai do atacante para tentar um retorno ao Peixe.
“O pai dele pediu para esperar uma resposta até dezembro. O Santos chegou um pouco atrasado, mas fez a proposta. Proposta está na mesa”, disse Marcelo Teixeira, em contato com o jornalista Lucas Musetti, do UOL. Com isso, a resposta de Gabigol ao clube paulista seria antes do final do atual contrato com o Flamengo
Acordo com o Cruzeiro em dúvida
Gabigol teria um acordo verbal com o Cruzeiro para se transferir em 2025. Porém, até o momento, nada foi formalizado, deixando o futuro do jogador indefinido. A Raposa permanece como uma possibilidade, mas o cenário ainda é incerto, especialmente com o interesse de outros clubes.
Relação com o Flamengo e chances de permanência
Atualmente, não há perspectiva de renovação de contrato com o Flamengo. O atacante não concorda com os termos oferecidos pela gestão de Rodolfo Landim. Gabigol chegou a criticar publicamente a diretoria após a conquista da Copa do Brasil, o que evidencia um desgaste na relação entre as partes.
“Não fico no Flamengo, nesses últimos anos houve negociações, o presidente, a diretoria, apertou minha mão, do meu pai, da minha mãe, e depois aconteceram coisas que eu realmente não gostei. Sempre soube das coisas pelo podcast, nunca pessoalmente. Falei com Marcos Braz para ficar por dois, três anos, mas nunca houve uma proposta do Flamengo”, revelou o atacante.
Com o destino ainda indefinido, o mercado se movimenta para tentar garantir o futebol do camisa 99, que segue como um dos jogadores mais cobiçados do Brasil.
Lateral uruguaio relatou tensão nos bastidores da última rodada da fase de grupos e revelou que soube do placar da LDU ainda no vestiário
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O Flamengo venceu, se classificou, mas não escapou do drama. A última rodada do Grupo F da Libertadores foi tensa, com os três primeiros colocados podendo avançar e qualquer tropeço significando eliminação. Diante disso, Varela, titular na lateral-direita e um dos mais regulares do time no torneio, abriu o jogo sobre o clima no vestiário e a tensão que tomou conta do elenco.
— Fiquei sabendo do resultado no intervalo, quando disseram que estava 2 a 0 para a LDU. A Libertadores é assim mesmo, às vezes em alguns momentos do jogo você vai estar classificado e em outros eliminados. Mas sabíamos que só dependíamos de nós. Ganhando o jogo, passaríamos de fase — disse Varela, ainda na zona mista do Maracanã, com o semblante aliviado.
A fala do uruguaio ajuda a dimensionar o nível de pressão vivido pelo Flamengo na noite da última quarta-feira. Antes do gol salvador de Léo Pereira, o Rubro-Negro estava sendo eliminado pela combinação de resultados. A LDU, que começou a rodada fora da zona de classificação, venceu o Central Córdoba por 2 a 0 e inverteu a situação do grupo.
No fim das contas, o Flamengo terminou na segunda posição do Grupo F, com os mesmos 11 pontos da LDU e do Central Córdoba. O desempate foi decidido no saldo de gols: os equatorianos levaram a melhor com +4, seguidos pelo Flamengo com +3. Os argentinos, que começaram a rodada na liderança, acabaram em terceiro, com saldo zerado. O Táchira já havia chegado eliminado e se despediu com seis derrotas em seis jogos.
Mesmo com toda a pressão, Varela foi um dos destaques discretos do time. Seguro na marcação, com boa saída de bola e cobertura eficiente, ele deu conta do recado enquanto o time buscava o gol necessário para se classificar. — A gente sabia que era uma questão de tempo. Estávamos criando, pressionando, e o gol sairia. Não tinha muito segredo: ou a gente vencia, ou ficava fora. Isso é a Libertadores — completou o uruguaio.
O Los Angeles FC joga neste sábado (31), contra o America (MEX) para definir quem ser juntará a Flamengo, Chelsea e Esperánce, da Tunísia, no grupo D do Mundial
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O Los Angeles FC joga neste sábado (31), contra o America (MEX) para definir quem ser juntará a Flamengo, Chelsea e Esperánce, da Tunísia, no grupo D do Mundial de Clubes. O goleiro Hugo Lloris e o atacante Olivier Giroud, campeões da Copa do Mundo pela seleção francesa em 2018, defendem o time norte-americano e falaram para o LAFC sobre a expectativa de uma possível vaga no torneio.
— Quando assinei com o LAFC, não esperava ter esse tipo de oportunidade — falou Llorris, mostrando certa surpresa em poder estar no Mundial.
— Pode ser uma grande oportunidade para os jogadores, para o clube e para os torcedores participarem de uma das novas e emocionantes competições, o Mundial de Clubes"... E vai ser interessante enfrentar um dos melhores clubes mexicanos... Será um desafio para nós, mas, ao mesmo tempo, é isso que se busca no futebol: enfrentar os melhores, vencer jogos importantes, e este será grandioso, disse Lloris.
Giroud também falou sobre a importância de entrar focado na partida: — Precisamos nos esforçar "110%" e jogar com bom ritmo e forte intensidade [para vencer]. Além disso, falou também sobre reencontrar o Chelsea, seu ex-clube:
— Seria ótimo reencontrar o Chelsea, mas, obviamente, será um jogo importante no fim de semana contra o América — falou o atacante que ficou no time inglês de 2018 até 2021.
Ex-volante rubro-negro se mistura à torcida no Setor Norte, canta com os organizados e reafirma amor pelo clube que o revelou
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A quarta-feira à noite no Maracanã foi marcada não só pela atuação do Flamengo em campo, mas também pela presença vibrante de um velho conhecido: João Gomes. O volante, hoje no Wolverhampton, da Inglaterra, fez questão de estar no meio da galera do Setor Norte, onde a batida do surdo ecoa mais forte e a paixão se transforma em combustão coletiva.
Nada de camarote, zona mista ou espaço VIP. João escolheu o cimento, o concreto, a alma da arquibancada. Ao lado da Raça Rubro-Negra, ele cantou, pulou e ergueu o Manto Sagrado no ar. Um momento raro para um atleta em atividade no exterior, e mais ainda para quem já tem nome na história do clube.
O vídeo divulgado pelo Flamengo nas redes sociais um dia após o jogo captou a essência do reencontro: João de boné da torcida, suado, sorridente e completamente entregue ao sentimento. Em dado momento, ele tira a camisa e a gira acima da cabeça, como um símbolo da paixão que nunca esfriou.
A identificação de João com o Flamengo é antiga. Cria da base, virou peça-chave em 2022, ano em que ajudou a conduzir o time à conquista da Libertadores. Não à toa, é chamado por muitos como “Pitbull da América”. E, ao que tudo indica, essa conexão não se perdeu com a ida à Premier League.
Enquanto Vini Jr, outro flamenguista ilustre, assistia à partida em um camarote reservado, João preferiu a imersão total. E a escolha não passou despercebida pelos torcedores. A arquibancada vibrou não só com o jogo, mas com a presença inesperada do ídolo. "Nosso cria. Nosso amor. Isso que é vida, meu Flamengo. Te amo e confio em ti, sempre", escreveu um torcedor no post do Flamengo. Outro foi direto: “Fez o que Gabigol não teve coragem de fazer”. Já Marisa, com bom humor, brincou: “Dizem que ele está lá na arquibancada até agora cantando 😂”.