Provavel Flamengo: Gabigol, espera pro Bruno Henrique e volta de Gerson ao último jogo da temporada

Fabrício Bruno, ex-jogador do Fhttps://www.sofascore.com/pt/time/futebol/flamengo/5981 lamengo e atual atleta do Cruzeiro, fez uma reflexão sobre a pressão que o clube mineiro tem enfrentado após as recentes contratações de peso. Durante entrevista ao portal @geglobo, o defensor destacou que a expectativa em cima do time aumentou consideravelmente devido às aquisições de nomes como o seu, Dudu e Gabigol, ex-CRF.

PRESSÃO POR CONTRATAÇÕES PESADAS

O zagueiro falou sobre o fenômeno que ocorre sempre que um clube realiza aquisições de grande visibilidade no mercado, como foi o caso do Cruzeiro. Para Fabrício Bruno, a chegada de jogadores com grande apelo midiático só aumentou a pressão sobre o time. “Quando o clube contrata assim, eu, Dudu, Gabigol, claro que a pressão está toda para o lado de cá. Gabi é um astro midiático, trouxe a pressão pra cá”, afirmou o jogador.

Gabigol, ícone do Flamengo e um dos principais astros do futebol brasileiro, tem o poder de atrair os olhares de toda a mídia e dos torcedores, o que reflete diretamente na forma como o Cruzeiro tem sido visto atualmente. Fabrício Bruno comentou que esse tipo de expectativa sobre o time é um fenômeno comum quando um clube investe pesado em contratações.

OLHO GORDO NO CRUZEIRO: O IMPACTO DA MÍDIA

Além da pressão interna, o ex-Flamengo também falou sobre o impacto da mídia no dia a dia do time. “A gente costuma falar que todo mundo está colocando olho gordo no nosso time pelas contratações que foram feitas”, comentou o defensor. A presença de Gabigol e outros reforços tem gerado não só uma cobrança maior, mas também olhares atentos de outras equipes e da própria imprensa.

Para Fabrício, as aquisições de estrelas não se resumem apenas ao aspecto esportivo. Elas também envolvem um peso psicológico, que pode afetar o desempenho dos jogadores em campo. O fato de todos os olhos estarem voltados para o Cruzeiro cria um ambiente de tensão, mas também de motivação para os atletas, que sabem da responsabilidade que carregam.

Bahia e Flamengo se enfrentam nesta quinta-feira (27), às 15h (de Brasília), no Joia da Princesa, em Feira de Santana, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro feminino 2025. Após estrear com derrota para o São Paulo por 1 a 0, o Flamengo busca a recuperação no Brasileiro feminino para brigar pelo segundo título do torneio nacional. Por outro lado, o Bahia venceu o Internacional por 3 a 2 na rodada de estreia.

Assista aqui a partida:

Zico, um dos maiores ídolos do Flamengo e referência no futebol brasileiro, voltou a se posicionar contra o uso de gramados sintéticos no país. Em entrevista ao canal “AchismosTV” em março de 2025, o ex-jogador ressaltou os riscos desse tipo de campo para os atletas, especialmente em relação a lesões. Segundo o eterno camisa 10 do Mengão, a grama artificial aumenta a gravidade das contusões e compromete a qualidade do jogo. “As lesões de grama sintética se tornam muito mais graves. É um problema. O mundo todo não tem mais campo sintético. Por que no Brasil, que é pentacampeão, tem?”, questionou Zico.

Além do aspecto físico, o ex-meia criticou a justificativa econômica utilizada por alguns clubes para a adoção do gramado artificial. “O campo sintético não é para o futebol, é para os shows”, afirmou, reforçando sua opinião de que o espetáculo dentro das quatro linhas deve ser prioridade.  O Flamengo já enfrentou dificuldades ao atuar em estádios com grama sintética. No Brasileirão de 2024, a equipe jogou no Allianz Parque, contra o Palmeiras, e no Estádio Nilton Santos, diante do Botafogo, ambos com gramado artificial.

JOGADORES TAMBÉM SE MANIFESTAM SOBRE O TEMA

A instalação de grama sintética na Arena MRV, estádio do Atlético Mineiro, reacendeu o debate sobre sua presença no futebol brasileiro. Atletas como Gerson, Arrascaeta e Everton Cebolinha também demonstraram preocupação com os efeitos desse material no desempenho e na saúde dos jogadores. Para os atletas, a diferença na forma como a bola rola e a maior sobrecarga nas articulações são fatores que podem prejudicar a performance e aumentar o risco de contusões. Essa preocupação tem sido compartilhada por profissionais de diversas equipes da elite do futebol nacional.

FUTURO DOS GRAMADOS NO BRASIL

A discussão sobre os gramados sintéticos segue dividindo opiniões. Enquanto alguns clubes defendem a adoção do material por questões de manutenção e durabilidade, ex-jogadores, atletas em atividade e especialistas alertam para os impactos negativos no esporte. O debate promete continuar, especialmente com a tendência de mais estádios brasileiros aderirem à grama artificial.

No entanto, a pressão de jogadores e treinadores pode influenciar futuras decisões sobre a regulamentação desse tipo de superfície nas competições nacionais. Mesmo com opiniões divergentes, uma questão é unânime entre aqueles que já atuaram dentro de campo: o futebol brasileiro deve sempre priorizar a qualidade do jogo e a segurança dos seus atletas.