Futebol
Alô, Flamengo! PSG confirma desfalque de peso para final do Intercontinental
09 Dez 2025 | 13:42
Futebol
27 Mai 2025 | 07:58 |
O projeto do estádio próprio do Flamengo ganhou novos rumos com a mudança de gestão no clube. Após a compra de um terreno no Gasômetro, na Zona Portuária do Rio de Janeiro, sob comando do ex-presidente Rodolfo Landim, a expectativa inicial era concluir a construção até 2029. No entanto, com Luiz Eduardo Baptista, o Bap, assumindo a presidência em 2025, os planos foram revistos.
Com base em estudos da nova diretoria, Bap concluiu que o cronograma anterior não era viável. Agora, a expectativa é que o novo estádio seja entregue em 20 de janeiro de 2031, em homenagem ao dia de São Sebastião, padroeiro do Rio de Janeiro. O dirigente sonha em celebrar a inauguração com um amistoso de peso: Flamengo x Real Madrid.
A arena será erguida em um terreno de 86 mil metros quadrados, na região do Gasômetro, entre São Cristóvão e a Zona Portuária, próximo à Rodoviária Novo Rio e ao Terminal Gentileza. A localização central promete facilitar o acesso da torcida de diferentes regiões da cidade.
O estádio foi projetado para receber 77.923 torcedores, número superior ao do Maracanã. Do total, pelo menos 20 mil lugares serão destinados a ingressos populares, uma forma de garantir que todos os segmentos da torcida tenham acesso à nova casa rubro-negra.
Inicialmente estimado em R$ 1,9 bilhão, o custo do projeto foi reavaliado pela nova gestão. O levantamento atual projeta um gasto superior a R$ 3 bilhões, o que, se confirmado, tornará o estádio do Flamengo o mais caro já construído no Brasil.
A diretoria se inspira no Signal Iduna Park, do Borussia Dortmund, para criar uma atmosfera intensa e apaixonada. Um dos destaques do projeto é a adaptação da famosa “Muralha Amarela” para um setor popular da Nação Rubro-Negra, que promete ser o coração pulsante do estádio.
Apesar das sugestões vindas da torcida — com destaque para o nome Zico, em homenagem ao maior ídolo do clube — a diretoria mantém o plano de negociar os naming rights. A decisão sobre o nome oficial será tomada com foco em retorno financeiro e valorização da marca.
Com uma altura estimada equivalente a um prédio de 20 andares (cerca de 70 metros), a nova arena será um dos estádios mais altos do mundo. Para comparação, o Maracanã tem 32 metros de altura, enquanto o Santiago Bernabéu, em Madrid, chega a 45m, e o Camp Nou, em Barcelona, atinge 48m.
Rubro-Negro inicia sua caminhada no torneio mundial nesta quarta-feira diante dos mexicanos em duelo decisivo; técnico Filipe Luís prega respeito ao adversário
09 Dez 2025 | 17:00 |
Chegou a hora da estreia. Nesta quarta-feira (10), o Flamengo entra em campo no Estádio Ahmad bin Ali, no Catar, para enfrentar o Cruz Azul, do México, em partida válida pela segunda fase da Copa Intercontinental. O confronto, batizado pela FIFA como "Derby das Américas", tem início marcado para as 14h (horário de Brasília) e define quem segue vivo na disputa pelo título global.
O duelo terá cobertura ampla para o torcedor brasileiro. A partida será transmitida pela TV Globo (aberta), SporTV (fechada), além das plataformas digitais CazéTV, Ge TV e Fifa+. Quem avançar neste mata-mata terá pouco tempo de descanso: o vencedor encara o Pyramids, do Egito, já no próximo sábado (13), visando uma vaga na grande final contra o PSG, campeão europeu, no dia 17.
Em entrevista coletiva concedida em Doha nesta terça-feira (9), o técnico Filipe Luís demonstrou ter estudado minuciosamente o adversário. Rejeitando o rótulo de favorito, o comandante rubro-negro teceu elogios à organização tática dos mexicanos, destacando a intensidade física e a capacidade de controle de jogo do rival.
Para ilustrar o desafio, Filipe comparou o estilo do Cruz Azul a duas equipes conhecidas do cenário nacional. "É similar à forma de defender do Bragantino do Mancini e do Atlético Mineiro do Cuca", pontuou. O treinador alertou para a marcação pressão e as perseguições individuais que o time mexicano costuma exercer.
TUDO SOBRE A PARTIDA
Partida: Flamengo x Cruz Azul
Data e Hora: 10/12/2025, às 14h (de Brasília)
Local: Estádio Ahmad bin Ali, Al Rayyan (Catar)
Flamengo: Rossi; Varela, Danilo, Léo Pereira e Alex Sandro; Jorginho, Pulgar e Arrascaeta; Carrascal, Samuel Lino e Bruno Henrique.
Cruz Azul: Gudiño; Willer Ditta, Erik Lira e Piovi; Jeremy Márquez, Faravelli, Rotondi e Omar Campos; Gabriel Fernández, Rivero e Sepulveda.
Nas redes sociais, rubro-negros sugerem a repatriação do atacante que está em baixa no Cruzeiro mediante condições salariais
09 Dez 2025 | 16:30 |
A notícia de que Gabigol não deve permanecer no Cruzeiro para a temporada de 2026 agitou imediatamente as redes sociais, especialmente entre os torcedores do Flamengo. Ídolo histórico e protagonista das conquistas recentes do clube carioca, o atacante vive um momento de incerteza em Belo Horizonte, figurando no banco de reservas.
Diante desse cenário, uma campanha espontânea surgiu na internet, com parte da Nação Rubro-Negra pedindo o retorno do "Príncipe" à Gávea, ainda que impondo certas condições. No "X" (antigo Twitter), a movimentação foi intensa.
Muitos flamenguistas acreditam que o ambiente do Rio de Janeiro é o único capaz de recuperar o futebol do jogador. “Gabigol tem que voltar é pro Flamengo, onde ele vai ganhar títulos”, publicou um torcedor, exaltando a simbiose entre o atleta e o clube.
No entanto, a aprovação não é incondicional. Cientes do atual momento do elenco, que conta com Pedro e Arrascaeta como pilares, e da questão financeira, outros torcedores sugeriram um modelo de negócio diferente do passado.
“Se aceitar ganhar um terço do salário atual e dividir os minutos com Pedro e Arrascaeta, eu vou até o aeroporto receber ele de volta”, ponderou outro internauta, refletindo o sentimento de que Gabigol precisaria aceitar um novo status no grupo.
Contudo, o passado vitorioso não parece ser suficiente para convencer a atual gestão. Segundo apurações de bastidores, a diretoria do Flamengo não cogita, neste momento, abrir negociações para o retorno do atleta em 2026. O entendimento interno é de que o ciclo se encerrou e o foco do planejamento está em renovar o elenco e apostar em novos perfis.
Insatisfeito com a falta de minutos sob o comando de Leonardo Jardim, atacante prioriza permanência no futebol brasileiro, mas diretoria celeste avalia custo
09 Dez 2025 | 16:06 |
A trajetória de Gabriel Barbosa, o Gabigol, na Toca da Raposa parece ter data para acabar, apesar do vínculo longo assinado recentemente. Mesmo com contrato vigente até o final de 2028, o atacante não deve permanecer no Cruzeiro para a temporada de 2026. A falta de sequência na equipe titular e a relação custo-benefício do atleta são os principais motores para uma provável rescisão amigável ou negociação ao fim das competições deste ano.
Atualmente, o foco do clube mineiro está totalmente voltado para as decisões da Copa do Brasil, onde enfrenta o Corinthians na semifinal. No entanto, nos bastidores, o planejamento para o próximo ano já prevê conversas definitivas entre o estafe do jogador e a diretoria logo após o encerramento do torneio eliminatório.
Embora o assunto seja tratado com cautela publicamente, a insatisfação do ex-Flamengo com sua minutagem é conhecida. O jogador já confidenciou a pessoas próximas que, apesar de gostar da cidade de Belo Horizonte e da estrutura do clube, seu desejo é estar em campo. Sob a gestão técnica de Leonardo Jardim, o atacante não conseguiu se firmar como titular absoluto, perdendo espaço para nomes como Kaio Jorge e Matheus Pereira.
Se o treinador português permanecer para 2026, um cenário provável, dado o respaldo interno, a tendência é que Gabigol inicie mais um ano como opção no banco de reservas. Mesmo tendo marcado 13 gols desde abril, um número relevante para um suplente, a situação não agrada ao atleta, que busca protagonismo e prioriza continuar atuando no futebol brasileiro.
Do ponto de vista da gestão da SAF, a saída também é vista como uma oportunidade de reequilíbrio financeiro. Gabigol possui o maior salário do elenco, inflacionado pelo pagamento de luvas diluídas e cláusulas de aumento progressivo, fruto de sua chegada sem custos de transferência (após pré-contrato).