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O Flamengo apostou em Tite para resgatar o equilíbrio perdido. Sob seu comando, o time voltou a erguer troféus ao conquistar o Campeonato Carioca de forma invicta. O título foi marcado pela solidez defensiva, com apenas um gol sofrido em toda a campanha, e pela eficiência ofensiva de Pedro, artilheiro com 14 gols em 15 partidas.
Na final, contra o Nova Iguaçu, o Flamengo venceu por 3 a 0 no primeiro jogo e garantiu o título com um 1 a 0 na partida de volta. Foi o 38º título estadual do Rubro-Negro, reafirmando sua hegemonia na competição. Apesar do sucesso inicial no Carioca, o Flamengo não conseguiu manter o mesmo nível na Libertadores. Em um grupo considerado acessível, o time oscilou e só garantiu a classificação às oitavas na última rodada, com uma vitória sobre o Millonarios no Maracanã.
MATA -MATA DESCEPCIONANTE
No mata-mata, o Rubro-Negro superou o Bolívar nas oitavas, mas sofreu nas quartas contra o Peñarol. Após perder o jogo de ida em casa, o Flamengo não conseguiu reverter o placar no Uruguai, sendo eliminado antes das semifinais pelo segundo ano consecutivo. Essa campanha irregular e a eliminação frustrante intensificaram as críticas ao trabalho de Tite.
LESÕES DESCEPCIONANTES
O Brasileirão começou promissor para o Flamengo, que liderou a competição logo na segunda rodada e manteve-se no topo até a metade do campeonato, mesmo com a ausência de jogadores importantes convocados para a Copa América. No entanto, a sequência intensa de jogos começou a cobrar seu preço. Lesões graves, como as de Everton Cebolinha, Pedro e Viña, abalaram o desempenho do time no segundo semestre. A ausência desses atletas foi sentida, especialmente nas fases decisivas das competições.
A eliminação na Libertadores e a queda de rendimento no Brasileirão culminaram na demissão de Tite no final de setembro. Na mesma nota, o Flamengo surpreendeu ao anunciar Filipe Luís como novo técnico. O ídolo, que até então comandava o sub-20, assumiu o profissional em meio às semifinais da Copa do Brasil.
Atacante foi alvo de críticas devido a sua atuação diante do Vasco e afirma que o Mengão criou oportunidades para vencer o confronto
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O Flamengo voltou a ter atuação dominante, mas não conseguiu traduzir o volume de jogo em gols diante do Vasco, no empate sem gols do último sábado (19), pelo Campeonato Brasileiro. Após o clássico, o atacante Michael comentou as críticas que a equipe vem recebendo, especialmente em relação à baixa efetividade nas finalizações — algo que também foi notado contra Internacional e Central Córdoba (ARG).
Antes de falar sobre o desempenho ofensivo, Michael elogiou a postura do time no clássico. Para ele, se o Flamengo tiver que tropeçar, que seja atuando de forma agressiva, pressionando o adversário.
É complicado falar de fora. Lá dentro, é mais difícil..."
“O que a gente mais quer é que, se for para empatar ou perder algum ponto, que seja assim: a gente em cima do adversário, atacando, criando chances de gol”, afirmou o atacante.
Michael reconheceu que o time precisa evoluir no momento da finalização, mas ponderou que a visão externa nem sempre reflete o que acontece dentro de campo. “Claro que temos que corrigir alguns erros e sermos mais tranquilos na hora de finalizar, mas é complicado falar de fora. Lá dentro, é mais difícil”, disse ele.
O próprio camisa 30 foi alvo de críticas após desperdiçar uma das principais chances do Flamengo na partida, quando ficou cara a cara com o goleiro Léo Jardim, mas finalizou mal.
Michael também criticou a postura do Vasco, que, segundo ele, buscou segurar o resultado com cera e paralisações. “A gente teve atitude, buscou o gol o tempo todo. Fizemos uma grande partida. O time deles passou a maior parte do tempo dentro da área, caindo no chão, tentando ganhar tempo com cãibras”, comentou.
Apesar da frustração com o placar, o atacante destacou o comprometimento do elenco e o esforço demonstrado durante os 90 minutos. “Não estamos felizes com o resultado porque queríamos vencer, mas saímos satisfeitos com a entrega e a atitude de todo o time. Acredito que estamos fazendo um grande trabalho”, completou.
Com Michael no grupo, o Flamengo embarca neste domingo para o Equador, onde enfrenta a LDU nesta terça-feira (22), às 19h (horário de Brasília), no Estádio Rodrigo Paz Delgado, pela terceira rodada da fase de grupos da Libertadores.
Meio-campista do West Ham deseja vestir novamente a camisa rubro-negra, e já sinalizou à diretoria disposição para ganhar menos; negociação deve evoluir
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Lucas Paquetá pode estar próximo de um retorno ao clube onde despontou para o futebol. Segundo apuração do jornalista Fabrício Lopes, o jogador do West Ham aceitou a ideia de reduzir seu salário para fechar com o Flamengo, possivelmente em junho. A informação anima os bastidores do Mais Querido, que já avaliam a viabilidade do negócio.
O nome de Paquetá é bem visto internamente e conta com respaldo do técnico Filipe Luís, que entende que o jogador pode agregar tecnicamente e liderar um novo momento da equipe na temporada. Além disso, o novo diretor executivo José Boto está alinhado com o estafe do atleta, que também se mostra interessado no retorno.
Apesar do otimismo, o clube brasileiro adota cautela. O meio-campista ainda é investigado por suposto envolvimento em apostas esportivas e seu julgamento foi adiado novamente. Por isso, qualquer definição envolvendo sua transferência depende do desfecho do caso, o que deve acontecer apenas a partir de junho. O entorno de Lucas Paquetá enxerga o retorno ao Brasil como uma chance de reconstruir sua imagem e carreira. Além da questão judicial, o jogador quer participar do Mundial de Clubes pelo Mengão, torneio que será disputado em 2025 e que tem mobilizado os esforços da diretoria para qualificar o elenco.
A ideia inicial do Flamengo é viabilizar um empréstimo junto ao West Ham. O clube inglês, por sua vez, sinalizou que pode abrir conversas, principalmente se houver compensação financeira razoável. Os britânicos também cogitam a venda definitiva, desde que recebam valores condizentes com o mercado europeu. Paquetá é um dos atletas mais caros do elenco londrino. Seu salário gira em torno de R$ 4,3 milhões mensais, o que representa um peso considerável na folha do time. Liberando o brasileiro, o West Ham teria espaço financeiro para buscar outro nome no mercado e reorganizar o setor de meio-campo.
Enquanto aguarda pelo meia , clube carioca intensifica contatos na Europa para buscar reposição à altura de Arrascaeta, mas vê dificuldade na negociação
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Enciso agrada ao departamento de futebol do Mais Querido por reunir características técnicas que lembram o camisa 14 uruguaio. Drible curto, visão de jogo e capacidade de infiltração são pontos valorizados pela comissão técnica. No entanto, o valor da multa rescisória do jogador é de aproximadamente R$ 300 milhões, o que torna a operação praticamente inviável para os padrões atuais do futebol brasileiro.
Nos últimos dias, surgiram rumores de que o Mengão teria considerado oferecer Lorran e Matheus Gonçalves ao Brighton como parte do acordo por Enciso. A possível troca, amplamente divulgada nas redes sociais, foi rapidamente desmentida por fontes ligadas ao clube. De acordo com apuração do Bolavip Brasil, essa possibilidade nunca esteve na mesa durante as conversas.
Lorran, uma das grandes promessas das categorias de base rubro-negras, ainda se recupera fisicamente e segue treinando com o elenco sub-20. A diretoria vê o meia com potencial de valorização para uma futura negociação. Equipes da Premier League como Liverpool e Manchester United já demonstraram interesse no jovem de 17 anos, o que reforça a cautela do clube em envolvê-lo em qualquer tratativa.
Outro nome especulado na negociação, Matheus Gonçalves, tem participação constante no elenco de Filipe Luís, mesmo não sendo titular. O jovem, que atuou na temporada passada pelo Bragantino por empréstimo, tem atraído olhares do Ajax, da Holanda, e do Como, da Itália. Assim como Lorran, é tratado como um ativo importante para o futuro rubro-negro.