RODINEI IRONIZA MAURO CÉSAR PEREIRA APÓS DISCUSSÃO AO VIVO EM PROGRAMA ESPORTIVO

Na última quinta-feira (25), o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, se reuniu com a Bancada Feminina do clube para discutir temas importantes para o futuro da instituição. Entre os tópicos abordados estavam a construção de um estádio próprio, as próximas eleições e iniciativas voltadas para a inclusão e valorização das mulheres no clube.

A reunião representou um marco na relação entre a diretoria e as mulheres que compõem o Flamengo, mostrando um compromisso com a diversidade e a igualdade de gênero. A conversa foi pautada pela transparência e pela busca de soluções que atendam aos interesses de todos os membros da comunidade flamenguista.

FLAMENGO TEM ELEIÇÕES A TODO VAPOR 

Um dos principais temas da reunião foi a construção de um estádio próprio para o Flamengo. Esse é um desejo antigo da torcida e da diretoria, que busca dar mais independência ao clube e proporcionar uma casa própria para seus torcedores. Atualmente, o Flamengo manda seus jogos no Maracanã, um estádio icônico, mas que é compartilhado com outros clubes e administrado pelo governo estadual.

Rodolfo Landim destacou a importância de um estádio próprio para o fortalecimento da identidade do Flamengo. "Um estádio nosso seria um grande passo para consolidar a marca Flamengo e oferecer uma experiência única aos nossos torcedores", afirmou o presidente. A Bancada Feminina mostrou-se favorável ao projeto e sugeriu a criação de espaços específicos para mulheres, famílias e crianças, visando aumentar a segurança e o conforto desses grupos no novo estádio.

O Flamengo finalizou o primeiro turno do Campeonato Brasileiro 2023 com uma posição de destaque, apesar de algumas oscilações e desafios. A equipe rubro-negra garantiu a segunda colocação na tabela, mesmo com um jogo a menos, demonstrando força e potencial. No entanto, a reta final do primeiro turno acendeu um sinal de alerta: a necessidade de ajustes defensivos para o restante da temporada.

O Flamengo apresentou um desempenho irregular nas últimas partidas do primeiro turno, perdendo cinco pontos dos últimos 12 disputados. Essas oscilações não ofuscam o fato de que a equipe teve um bom desempenho geral, mas indicam áreas que precisam de atenção. A instabilidade defensiva, em particular, tornou-se uma preocupação para a comissão técnica e os torcedores.

FLAMENGO TEM PRÓS E CONTRAS NO PRIMEIRO TURNO 

A equipe flamenguista é conhecida por seu poderio ofensivo, com jogadores talentosos como Gabigol, Pedro e Bruno Henrique. No entanto, a defesa tem se mostrado vulnerável em momentos cruciais. A capacidade de marcar gols não tem sido suficiente para compensar os erros na retaguarda, que resultaram em gols sofridos e pontos perdidos.

Para manter-se na disputa pelo título, o Flamengo precisa encontrar um equilíbrio entre ataque e defesa. A solidez defensiva é fundamental para uma equipe que almeja ser campeã. As falhas recentes na defesa sugerem que a equipe precisa de ajustes táticos e, possivelmente, reforços no setor defensivo.

O sonho do estádio próprio vai ficando cada vez mais real para o Flamengo. Nesse sentido, segundo informações do portal "Mundo rubro-negro", o Flamengo não vê a contaminação do terreno do Gasômetro como obstáculo significativo para a construção do seu estádio no local, seja em termos de custos seja como possível entrave para a obtenção de licença ambiental na obra.

A diretoria do clube se espelha no que aconteceu no Terminal Gentileza, que foi construído em um pedaço do mesmo terreno que já foi desapropriado anteriormente pela prefeitura, como aconteceu agora com a parcela do terreno que irá a leilão na próxima quarta-feira (31)

O custo de limpeza do terreno para a construção do Terminal Gentileza, segundo documentação obtida pelo Flamengo, foi de R$ 6.935.407,22, em uma área de 27 mil metros quadrados. A área onde será construída o estádio do Flamengo é de cerca de três vezes maior, o que daria um custo aproximado de R$ 21 milhões se o gasto fosse linear. O Flamengo estima, porém, um custo de entre cerca de R$ 15 milhões a R$ 20 milhões.

Essa planilha deve ser apresentada aos conselheiros do clube na reunião do Conselho Deliberativo na próxima segunda (29) como parte dos esforços para acalmar os temores de que a construção do estádio pode ser economicamente inviável para o Flamengo.

Em uma obra com valor estimado em até R$ 2 bilhões, isso representaria um acréscimo da ordem de 1% do valor total da obra, o que não impacta os cálculos de viabilidade econômica do Flamengo para construir o estádio no terreno do Gasômetro.

Com base no que aconteceu com o Terminal Gentileza, o clube também não acredita que terá dificuldades com o licenciamento ambiental. No processo de construção do Gasômetro, o licenciamento saiu da esfera do Inea (Instituto Estadual do Ambiente), e passou a ser atribuição da Secretaria de Desenvolvimento Econômico da Prefeitura, que concederá uma Licença Municipal de Remediação e Instalação.

Como aconteceu no Terminal Gentileza, o Flamengo não deve ser obrigado a fazer uma descontaminação total do terreno, e sim apenas remover a camada superior do solo, de cerca de um metro, e cimentar o terreno isolando o assim da parcela contaminada. A única dificuldade é que esse estado do terreno impedirá a realização de qualquer obra subterrânea, como para garagens, e todas as construções terão que ser acima do nível do solo.

O estudo de viabilidade técnica prevê que o estádio do Flamengo terá 1.500 vagas acopladas. Mas no projeto final, esse número deve dobrar, já que o Flamengo não pode depender, em seu plano de mobilidade, da construção de um edifício-garagem ou outras vagas em terrenos adjacentes.

O terreno é contaminado porque durante quase cem anos ele serviu para armazenagem e distribuição de gás natural, chegando a operar 118 mil metros cúbicos por dia e sendo o maior do mundo. O gasômetro foi desativado em 2005.