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O Sesc Flamengo está pronto para iniciar a série decisiva contra o Osasco pelas quartas de final da Superliga Feminina de Vôlei. A disputa será realizada em até três partidas, e o primeiro confronto acontece neste sábado (29), às 21h (horário de Brasília), no Ginásio José Liberatti, em São Paulo.
Apesar de estrear na fase eliminatória fora de casa, o Mais Querido terá a chance de definir a classificação no Rio de Janeiro. O segundo duelo da série será realizado no Maracanãzinho, no dia 2 de abril. Caso haja necessidade de um terceiro jogo, as equipes voltarão a se enfrentar no dia 11 de abril, novamente no Ginásio José Liberatti, em São Paulo.
FORMATO DA DISPUTA DAS QUARTAS DE FINAL DA SUPERLIGA FEMININA DE VÔLEI
A série será disputada no sistema de melhor de três partidas. Se uma das equipes vencer os dois primeiros confrontos, garante a vaga na semifinal sem a necessidade do terceiro jogo. No entanto, caso cada time conquiste uma vitória, a decisão será levada ao confronto final.
Confira a programação dos jogos:
Jogo 1: 29/03 – Ginásio José Liberatti (SP)
Jogo 2: 02/04 – Maracanãzinho (RJ)
Jogo 3 (se necessário): 11/04 – Ginásio José Liberatti (SP)
ONDE ASSISTIR AOS JOGOS ENTRE SESC FLAMENGO E OSASCO PELAS QUARTAS DA SUPERLIGA
Os torcedores poderão acompanhar os confrontos ao vivo pelo canal Sportv2 e pela plataforma VBTV, serviço de streaming especializado em vôlei. A transmissão inclui todas as partidas do mata-mata da Superliga, garantindo ampla cobertura da trajetória do Mengão na busca por uma vaga na semifinal.
A equipe carioca busca mais uma campanha vitoriosa na competição nacional e aposta na força do elenco para superar o Osasco. Com um histórico de grandes duelos entre as equipes, a série promete confrontos equilibrados e de alto nível técnico. O Mengão entra em quadra confiante para avançar e seguir na luta pelo título da Superliga Feminina de Vôlei.
Seleção verde e amarela tem atuação absurda para vencer diante de um Maracanãzinho cheio. Ana Cristina é a maior pontuadora da partida
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Apesar do dia e da hora incomum para uma partida de vôlei, as arquibancadas do Maracanãzinho estavam cheias de torcedores que queriam uma vitória do Brasil. E eles não se decepcionaram. Na rodada de abertura da Liga das Nações Feminina de vôlei (VNL), a seleção verde e amarela, com quatro atletas do Flabasquete no elenco, superou a República Tcheca, estreante na VNL, por 3 sets a 0. As parciais foram de 25/21, 25/20 e 25/17. Ana Cristina terminou como a principal pontuadora do jogo, derrubando 16 bolas.
Como uma boa estreia, o jogo começou tenso e equilibrado. A República Tcheca chegou a carregar uma vantagem de dois pontos. Aos poucos, porém, o Brasil assumiu o controle da parcial e comandou o placar. Com brilho de Ana Cristina e ataque decisivo de Julia Bergmann, a seleção verde e amarela levou a melhor por 25 a 21.
Embalado pela vitória na parcial anterior, o Brasil se mostrou mais solto em quadra. A equipe comandada por Zé Roberto Guimarães teve bom volume de jogo e abusou de aces para construir uma vantagem confortável (14 a 6). Na metade do set, a República Tcheca até cortou a distância para um ponto (16 a 15), mas as brasileiras voltaram aos eixos e liquidaram a fatura em 25 a 20.
A um set da vitória na estreia da VNL, o Brasil não desacelerou na terceira parcial. Com tranquilidade e total domínio das ações, a equipe verde e amarela construiu uma vantagem naturalmente. As tchecas não ameaçaram em nenhum momento, e a vitória veio por 25 a 17. 3 sets a 0, um ótimo resultado para iniciar a campanha.
Ana Cristina derrubou 16 bolas e foi a maior pontuadora da vitória sobre a República Tcheca. Tainara e Julia Bergmann também chegaram aos dois dígitos, com 13 e 10 pontos, respectivamente. O Brasil foi amplamente superior nos fundamentos. Levou vantagem nos ataques (44 a 33), bloqueios (8 a 3) e saques (6 aces a 1).
Depois da vitória sobre a República Tcheca, o Brasil terá pouco tempo de descanso na VNL. A seleção voltará à quadra do Maracanãzinho nesta quinta-feira (5), às 21h (de Brasília), em um clássico contra os Estados Unidos.
O Mais Querido foi aconselhado pela Fifa a adotar um novo sistema para não sofrer prejuízos durante a participação na competição intercontinental
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Após aprovação do Conselho Deliberativo, onde o Flamengo abriria uma empresa temporária nos Estados Unidos para reduzir as taxas dos impostos durante o Mundial de Clubes, a diretoria rubro-negra voltou atrás e desistiu da ideia. Agora, o Mais Querido adotará um regime chamado de 'effectively connected income', recomendado pela Fifa.
Segundo informações do GE, o regime ECI considera que clubes e atletas estrangeiros passam a ser tratados como agentes econômicos que atuam nos EUA. Desse modo, todos os profissionais, sejam jogadores, comissão técnica ou dirigentes, serão tributados proporcionalmente aos dias em que estiverem no país. A base de cálculo para as taxas será os salários anuais, com alíquotas que podem chegar a 37%. Os clubes assumirão esse valor.
Vale destacar que o Flamengo pagará 21% sobre o lucro na primeira fase do Mundial, considerando o valor da premiação com menos custos operacionais como hospedagem e transporte. O índice é o mesmo que o Mais Querido esperava com a abertura de uma empresa, ou seja, não haverá mudanças.
Desse modo, a Fifa estruturou o pagamento da premiação do Mundial de Clubes em diferentes partes, o que impacta diretamente no que será ou não tributado pelos Estados Unidos.
Uma parcela de 52% pela participação no Super Mundial e sobre o montante de US$ 15,21 milhões, valor que o Rubro-Negro receberá só por participar da competição, será taxado pelas regras do regime ECI. Enquanto os outros 48% são referentes a atividades realizadas fora do país, como o uso da imagem do clube, parte essa que não será tributada.
Assim, o Flamengo será taxado "apenas" sobre os 52% do prêmio de participação pagos nos EUA, além dos valores adicionais de premiação caso avance ou seja eliminado na fase de grupos.
O Mais Querido busca reparação por valores pagos ao jogador durante a suspensão e prejuízos por sua ausência na equipe rubro-negra
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O Flamengo move desde 2018 uma ação judicial contra Paolo Guerrero e a Federação Peruana de Futebol (FPF). O Mais Querido busca o ressarcimento dos valores pagos ao atacante durante a suspensão por doping em 2017 e prejuízos por sua ausência. No entanto, o caso não avançou e apenas a parte do jogador foi avaliada.
Vale lembrar que o processo contra Guerrero foi finalizado em março desde ano, quando a Justiça do Rio rejeitou o pedido do Flamengo. No entanto, a situação com a Federação Peruana é diferente. Isso porque, a entidade nunca foi formalmente citada, o que significa que a ação sequer tenha começado na prática contra a FPF.
O processo do Flamengo pedia que ambos fossem condenados solidariamente, ou seja, qualquer um dos réus pudesse ser responsabilizado pelo pagamento integral. Porém, Paolo Guerrero já está livre de uma possível condenação, enquanto o Mais Querido trabalha para a Justiça acionar a Federação Peruana.
O Rubro-Negro reivindicou a condenação solidária de Guerrero e da Federação Peruana ao pagamento de aproximadamente R$ 1,86 milhão. O valor é referente principalmente aos pagamentos feitos ao jogador durante o período de suspensão por doping. No entanto, o montante poderia ser maior.
Isso porque, o Flamengo alega danos indiretos pela ausência do jogador. O processo fala em prejuízos à imagem, perda de patrocinadores e impacto esportivo, fatores de difícil precificação.
Assim, advogados que representam o Mais Querido no caso já realizaram duas consultas sobre o andamento da carta rogatória em 2025. Caso a Justiça avance com o assunto, existe a possibilidade de novos desdobramentos no caso envolvendo a Federação Peruana.