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TREINO DO FLAMENGO MARCA A VOLTA DOS URUGUAIOS AO MAIS QUERIDO

A volta dos uruguaios levanta um ânimo ao elenco do Flamengo

O Flamengo realizou um treino nesta quarta-feira visando o confronto contra o Criciúma, que ocorrerá no próximo sábado. A atividade trouxe algumas novidades significativas para o time e a torcida. Um dos pontos altos do treino foi o retorno dos uruguaios De Arrascaeta, Varela, De La Cruz e Viña.

Esses jogadores são peças-chave no esquema tático do Flamengo e sua volta é um alívio para o técnico e os torcedores. De Arrascaeta, conhecido por sua habilidade de criação e finalização, é sempre um trunfo para o time. Varela e De La Cruz, com suas atuações sólidas no meio-campo, trazem estabilidade e criatividade, enquanto Viña reforça a defesa com sua experiência e capacidade de marcação.

UM FÔLEGO DIFERENTE

Outro destaque da atividade foi a participação de Éverton Cebolinha durante todo o trabalho em campo. O jogador, que vinha lutando para recuperar sua melhor forma, mostrou que está pronto para contribuir com a equipe. Sua velocidade e dribles são sempre uma ameaça para os adversários, e sua presença no treino indica que ele pode ser uma opção importante para o técnico no próximo jogo.

O foco do treino foi a preparação para o jogo contra o Criciúma. A equipe trabalhou intensamente em vários aspectos do jogo, incluindo a posse de bola, finalizações e jogadas ensaiadas. O técnico Tite enfatizou a importância de manter a concentração e a disciplina tática, fatores cruciais para conquistar a vitória.

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Dunshee é indiciado pela Polícia Civil do Rio por calúnia e difamação no 'Caso Dodien'

O imbróglio também tem impacto político no Flamengo, especialmente após a derrota de Dunshee nas eleições de dezembro de 2024 para Luiz Eduardo Baptista.

Um comentário publicado e rapidamente apagado por Dunshee em sua conta pessoal apareceu simultaneamente no perfil de Roberto Dodien, levantando suspeitas

Após perder a eleição para Presidente do Flamengo, Dunshee tem mais uma dor de cabeça pela frente. Isso porque o mesmo foi indiciado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro por calúnia e difamação no 'Caso Roberto Dodien'. O caso será encaminhado ao Ministério Público do Rio de Janeiro, que avaliará se há elementos para prosseguir com uma denúncia à Justiça.

Mas o que é o "Caso Dodien"?

O "Caso Dodien" refere-se a uma controvérsia envolvendo um perfil falso nas redes sociais, especificamente no Twitter (atual X), chamado "Roberto Dodien", que ganhou notoriedade em maio de 2023. Esse perfil foi utilizado para fazer ataques e ofensas a diversas figuras ligadas ao Clube de Regatas do Flamengo, incluindo o ex-presidente Eduardo Bandeira de Mello, opositores da gestão atual, jornalistas e até mesmo autoridades como o presidente Lula e o ministro do STF Alexandre de Moraes.

A suspeita central do caso recai sobre Dunshee, ex-vice-presidente geral e jurídico do Flamengo e candidato à presidência do clube em 2024, como possível autor do perfil fake. As investigações começaram após denúncias de Bandeira de Mello e do ex-candidato à presidência do Flamengo, Walter Monteiro, que acionaram a Justiça e a Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática para identificar o responsável. O caso tomou proporções maiores devido a indícios que ligam Dunshee ao perfil, como:

Postagens idênticas: Um comentário publicado e rapidamente apagado por Dunshee em sua conta pessoal apareceu simultaneamente no perfil de Roberto Dodien, levantando suspeitas.

Origem das postagens: Dados fornecidos pelo Twitter e operadoras de telefonia indicaram que os posts do perfil falso partiram de locais associados a Dunshee, como seu escritório de advocacia na Rua da Assembleia, no Centro do Rio de Janeiro, e a academia KS, em Ipanema, onde ele era cliente.

Comportamento do perfil: O perfil atacava sistematicamente críticos da gestão de Rodolfo Landim, da qual Dunshee era aliado, e foi deletado logo após as primeiras acusações.

Dunshee pediu fim da investigação

Segundo o ex-vice do Flamengo, é simplesmente impossível provar que ele é o autor da mensagem e dono da conta. O pedido para o fim da investigação, contudo, não surtiu efeito.

“A esta altura, após mais de um ano de investigação, já é possível antever. Com absoluta segurança, jamais haverá justa causa para a eventual deflagração futura de ação penal privada. Torna-se impertinente que se continue a gastar tempo, energia e recursos para ampliação da investigação. Sobretudo porque já resultou na produção de milhares de dados sigilosos, de milhares de pessoas, integrando um caderno processual cujo conteúdo vem sendo sistematicamente vazado para a imprensa”, diz a petição de agosto do último ano.