Atualmente o ex-jogador é conselheiro no Kashima Antlers, do Japão, mas será que ainda deseja ter uma outra experiência como técnico?
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0Durante entrevista recente, na casa do próprio ídolo rubro-negro, Zico abriu o jogo sobre o futuro. Existe sempre muita expectativa para ouvir sobre os planos do grande ídolo do Flamengo. Ao ser perguntado se voltaria à carreira de treinador, Arthur Antunes Coimbra foi sincero e não fugiu da resposta, em bate-papo com o portal Coluna do Fla.
"Não pretendo (voltar a ser treinador). Fiz uma promessa a mim mesmo que só iria trabalhar no exterior. Fica muito cansativo e não tenho mais idade para ficar ausente. Na vida de treinador, quando você pensa que vai fazer um belo trabalho, com um certo tempo, o futebol não permite isso, porque depende só do resultado. Recebi uma proposta do Kashima (Antlers, do Japão), vitalícia, para ser conselheiro, trabalhar com patrocinadores, categorias de base, torcedores. Então, preferi ficar nessa, sem esquentar a cabeça com resultados", disse Zico.
O primeiro trabalho de Zico como treinador foi em 2001, quando assumiu a equipe do próprio Centro de Formação Zico (CFZ). Depois, o ídolo do Flamengo acumulou passagens por futebol japonês, turco, uzbeque, russo, grego, iraquiano, catari e indiano. Sendo assim, o ex-camisa 10 nunca assumiu um clube expressivo brasileiro.
"Aqui no Brasil, tenho alguns projetos de televisão […], tenho meu canal, palestro pelo Brasil inteiro. Não dá mais para assumir a carreira de treinador. Foram dez anos de trabalhos, com bons resultados. Fica só nisso. Sim (em ser oficialmente aposentado da carreira de treinador). Não é minha vontade em ser treinador de futebol", completou Zico.
Zico abdica da carreira de treinador e, atualmente, está integrado à equipe de conselheiros do Kashima Antlers (JAP). Isso porque, o ‘deus rubro-negro’ também é tratado como ídolo no clube japonês, onde jogou e revolucionou o esporte entre 1991 e 1994.
O futuro dirá se essa decisão foi acertada ou não
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0O Flamengo não terá um retorno financeiro direto caso o jovem talento Vinicius Jr, formado nas categorias de base do clube, venha a conquistar o prestigioso prêmio da Bola de Ouro. Essa decisão foi revelada por Venê Casagrande em uma recente publicação.
Na transação que levou Vinicius Jr do Flamengo para o Real Madrid, o clube rubro-negro optou por não inserir uma cláusula que garantisse uma compensação financeira em caso de o jogador conquistar o título de Melhor do Mundo. A transferência envolveu uma cifra impressionante, aproximadamente 45 milhões de euros, mas a ausência dessa cláusula específica chamou atenção.
A escolha do Flamengo de não incluir tal cláusula no contrato de transferência pode ser vista como uma aposta na capacidade do jogador e também como uma estratégia financeira diferente do habitual. Enquanto algumas negociações entre clubes frequentemente incluem disposições que garantem um retorno adicional em caso de sucesso individual dos jogadores, o Flamengo optou por uma abordagem diferente neste caso.
Vinicius Jr, desde sua transferência para o Real Madrid, tem sido acompanhado de perto por olheiros e fãs de futebol em todo o mundo. Sua trajetória tem sido marcada por momentos de brilho e expectativas crescentes. Com a ausência dessa cláusula, o clube carioca abre mão de uma potencial recompensa financeira caso o jogador alcance o topo do futebol mundial.
A notícia certamente levanta questionamentos sobre a estratégia do Flamengo em negociações futuras e sobre como o clube aborda o potencial de seus jovens talentos. A decisão de abrir mão de uma compensação financeira direta pode indicar uma mudança de foco para o desenvolvimento dos jogadores dentro do próprio clube, ao invés de uma preocupação exclusiva com retornos financeiros em transferências.
Diante desse cenário, o Flamengo se encontra em uma encruzilhada
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0O técnico Tite está no centro das atenções mais uma vez, mas desta vez não é pelos resultados em campo. O que tem chamado a atenção é o valor astronômico da multa em caso de sua demissão. De acordo com fontes próximas à negociação, o Flamengo poderia desembolsar cerca de R$ 15,5 milhões se decidir rescindir o contrato com o treinador.
Essa quantia exorbitante representa uma espécie de "seguro" para garantir a permanência de Tite à frente do time. No entanto, tal cifra também levanta questionamentos sobre a política financeira do clube e a gestão de recursos. Em um momento em que o futebol brasileiro enfrenta desafios econômicos significativos, como a redução de receitas devido à pandemia, gastar tal quantia em uma eventual demissão pode gerar controvérsias.
Além da multa do técnico, há outros custos a serem considerados. Se Tite e seus auxiliares forem desligados, o Flamengo terá que arcar com o pagamento equivalente aos salários deles até dezembro de 2024. Isso significa que, além da multa rescisória, o clube precisaria desembolsar uma quantia considerável para honrar os compromissos contratuais.
Outro detalhe que não pode passar despercebido são os direitos trabalhistas dos membros da comissão técnica. De acordo com a legislação vigente, o Flamengo também seria responsável por pagar o 13º salário e as férias desses profissionais. Isso adiciona mais uma camada de custos à eventual demissão de Tite e sua equipe.
Em meio a especulações e debates sobre o futuro de Tite no comando do Flamengo, os torcedores estão divididos. Enquanto alguns acreditam que o investimento no técnico é necessário para alcançar os objetivos do clube, outros questionam se esse montante não poderia ser melhor utilizado em outras áreas, como reforços para o elenco ou investimentos na base.
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