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Desde que chegou ao CRF em 2019, Bruno Henrique se consolidou como um dos grandes nomes do elenco. Sob o comando de Jorge Jesus, o camisa 27 foi peça fundamental na conquista do Campeonato Carioca, do Brasileirão e da Libertadores logo no seu primeiro ano. Ao longo dos anos, o atacante seguiu empilhando troféus pelo Mengão.
Hoje, Bruno Henrique acumula duas Libertadores (2019 e 2022), dois Brasileirões (2019 e 2020), duas Copas do Brasil (2022 e 2024), três Supercopas do Brasil (2020, 2021 e 2025), quatro Cariocas (2019, 2020, 2021 e 2024) e uma Recopa Sul-Americana (2020). Além de ser o maior vencedor do clube, Bruno Henrique também está perto de outro feito histórico. Com 97 gols marcados em sete temporadas, o atacante está a apenas três de atingir a marca dos 100 gols com o Manto Sagrado.
DESTAQUE NA SUPERCOPA DO BRASIL
A decisão da Supercopa do Brasil de 2025 mostrou mais uma vez a importância do camisa 27 para o time. Contra o Botafogo, Bruno Henrique marcou dois dos três gols da equipe e se destacou como protagonista da final. O primeiro gol do atacante foi de pênalti. Na cobrança, ele bateu no canto esquerdo e, mesmo com o goleiro John encostando na bola, garantiu o gol.
BRUNO HENRIQUE RECEBE COROA SIMBÓLICA
O segundo veio após uma jogada trabalhada pelo setor ofensivo do CRF, culminando em um chute preciso no ângulo direito. A atuação decisiva de Bruno Henrique lhe rendeu um prêmio especial após a partida. Ele recebeu uma coroa simbólica e foi consagrado como o “Rei da Supercopa”, uma homenagem ao seu desempenho na competição.
Com a temporada em andamento, Bruno Henrique segue em busca de novas conquistas e da marca dos 100 gols pelo clube. Se mantiver o desempenho, tem tudo para seguir quebrando recordes e ampliando seu legado no Mengão. Mesmo após anos de história e conquistas, o camisa 27 segue sendo essencial para o Mais Querido. Sua experiência e capacidade decisiva fazem dele um dos principais jogadores do elenco.
Treinador italiano destaca qualidade do jogador do Mais Querido em coletiva antes da estreia contra o Equador pelas Eliminatórias
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Carlo Ancelotti, multicampeão por onde passou, começa oficialmente sua trajetória à frente do Brasil nesta quarta-feira (5), contra o Equador, pelas Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo de 2026. E logo na primeira coletiva oficial como técnico da Seleção, o nome de Gerson apareceu com destaque.
Sem abrir os 11 iniciais, o treinador deixou claro que o meio-campo será uma das áreas mais valorizadas do seu sistema, e Gerson parece estar nos planos. “Essa equipe tem por característica muita qualidade no meio. Gerson tem muita qualidade não só no jogo de construção, mas também no jogo entrelinhas”, disse Ancelotti.
Ancelotti sobre Gerson do Flamengo: "Sabe o momento de acelerar e quando pausar. Isso é raro"
A fala pode parecer protocolar, mas, no contexto do ciclo que se inicia, tem peso. Gerson voltou à Seleção em boa fase pelo Flamengo e, mesmo sem unanimidade entre torcedores e parte da imprensa, tem se mostrado um nome de confiança da nova comissão. Ancelotti citou ainda Bruno Guimarães, outro nome do setor, o que indica que a ideia é montar um meio mais técnico.
Internamente, o Flamengo acompanha com atenção essa movimentação. O clube entende que uma eventual consolidação de Gerson na Seleção pode aquecer o interesse europeu na próxima janela. Mas, ao mesmo tempo, a diretoria vê com bons olhos a valorização de um ativo que já é tratado como líder técnico e comportamental no elenco.
Na Seleção, o ambiente é positivo. A comissão tem elogiado o comportamento do jogador nos treinos e a capacidade de se adaptar a diferentes funções. Na era Tite, Gerson chegou a ser testado como um segundo volante mais fixo. Agora, há expectativa para vê-lo em uma função de meia mais solto, explorando seu potencial de chegada à área e passes entrelinhas — algo que Ancelotti destacou com todas as letras. “Ele entende o jogo de forma inteligente, sabe o momento de acelerar e quando pausar. Isso é raro”, completou o treinador, que teve contato com Gerson ainda na Europa, quando o camisa 8 defendia a Roma.
Camisa 10 rubro-negro diz que tem planos definidos para sua carreira após o torneio global realizado pela FIFA em junho nos EUA
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A entrevista foi publicada no canal do Baixinho no YouTube e trouxe declarações sinceras do camisa 10, que é frequentemente apontado como um dos estrangeiros mais importantes a vestir a camisa do clube. Em tom direto, Arrascaeta explicou que a Europa fez parte de um sonho antigo, mas que hoje esse desejo já não pulsa da mesma forma.
Arrascaeta sobre sair do Flamengo: "A Europa era um sonho que eu tinha mais vigente quando eu era mais novo"
Apesar de não ter feito carreira no Velho Continente, o meia construiu no Brasil uma trajetória de respeito. Desde que chegou ao Flamengo, em 2019, vindo do Cruzeiro, acumula títulos importantes e uma relação profunda com a torcida. Com a camisa rubro-negra, Arrascaeta já conquistou duas Libertadores, dois Brasileiros, uma Copa do Brasil e várias taças regionais, além de protagonizar momentos decisivos.
A identificação com o clube é tamanha que ele é um dos jogadores mais aplaudidos no Maracanã a cada escalação. Além disso, o jogador deixou claro que a escolha de permanecer no futebol brasileiro é também motivada pelo ambiente competitivo e pelas oportunidades de disputar grandes títulos com frequência.
O Flamengo, nesse sentido, oferece exatamente isso. "A Europa era um sonho que eu tinha mais vigente quando eu era mais novo. Hoje em dia, eu sei que com a minha idade é muito difícil que um grande clube vá vir me buscar". A fala vem num momento em que jogadores sul-americanos ainda veem o futebol europeu como destino final.
A opção de Arrascaeta por permanecer no Brasil, especialmente num clube com a estrutura e projeção internacional do Flamengo, sinaliza também uma mudança de mentalidade entre os grandes nomes do continente. A entrevista também teve um tom de gratidão. O camisa 10 reconheceu que atingiu um patamar de relevância no futebol atuando no Brasil e que isso foi decisivo para sua carreira na seleção uruguaia, da qual é peça importante há anos.
Mesmo convocado por Ancelotti para a Amarelinha, zagueiro do Mengão não esconde a insatisfação com a gestão da CBF após 2022
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Capitão da Seleção Brasileira e zagueiro do Flamengo, Danilo fez duras críticas à atual fase da equipe nacional. Em entrevista ao ex-jogador Romário, onde também falou do técnico Filipe Luís, o defensor afirmou que o Brasil está "uma bagunça" desde a Copa do Mundo de 2022 e que, neste momento, não acredita em chances reais de título no próximo Mundial — embora veja esperanças com a chegada de Carlo Ancelotti.
Danilo, zagueiro do Flamengo: "Hoje, do jeito que está, se você olhar para a seleção brasileira, é uma bagunça"
“Hoje, hoje não (acredito que o Brasil tenha condição de ser campeão mundial). Quer dizer, no futebol acredito em tudo. É até difícil falar isso, porque vão falar que o capitão da seleção brasileira vai falar que o Brasil não pode ganhar a Copa do Mundo. Hoje, do jeito que está, se você olhar para a seleção brasileira, é uma bagunça. Nós vamos ter um treinador novo agora, administrativamente nós estamos entregues a não sei o quê”, declarou o zagueiro do Flamengo.
Danilo também destacou como o ambiente de críticas constantes afeta o grupo. Para ele, é essencial que os atletas se fortaleçam emocionalmente e que as atuações em campo deixem de ser julgadas apenas pelo desempenho estético, mas também pelos resultados conquistados.
Apesar das críticas, o lateral se mostrou confiante de que a chegada de Ancelotti pode marcar um novo momento para a Seleção. Para Danilo, a experiência e a autoridade do técnico italiano podem aliviar a pressão sobre os jogadores e estimular uma mudança interna.
“Ter uma figura como o Ancelotti com certeza te dá um respaldo maior, um respeito maior. Acredito que vai haver pressão por resultados, mas talvez isso tire um pouco das costas dos jogadores. E nós, como atletas, também temos que assumir: ‘O treinador é top, precisamos dar um jeito, porque já trocaram o técnico várias vezes e nada melhorou.’”
A Seleção Brasileira volta a campo nesta quinta-feira (06), às 20h (de Brasília), contra o Equador, em Guayaquil, pelas Eliminatórias da Copa. Na terça-feira (11), o time encara o Paraguai, às 21h45, encerrando a data FIFA.
Gerson relembra momentos gloriosos pelo Flamengo e revela bastidores do título: "Nunca vou esquecer"