Pré-candidato à presidência diz que os nomes não são tão importantes quanto a filosofia implementada
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0A gestão do futebol do Flamengo é alvo de constantes críticas por parte da mídia e dos torcedores do Mais Querido. Atualmente, o vice-presidente de Futebol, Marcos Braz é um dos principais focos de reclamações de rubro-negros nas redes sociais e é visto como um amador do no meio de profissionais da área. O tema é abordado com frequência nos bastidores do clube, em meio ao período eleitoral que se aproxima.
Luiz Eduardo Baptista, o Bap, pré-candidato à presidência do Flamengo, falou em entrevista ao podcast do apresentador João Guilherme, que os nomes que lideram a pasta não são o mais importante, e sim a filosofia e a estrutura implementada pelos mandatários e que o diretor de futebol do Mengão precisa ser capaz de liderar toda a pasta, desde a base, até o estilo de jogo do time.
“O primeiro ponto é que os nomes não são tão relevantes quanto a estrutura e a filosofia. Quando não se tem isso, você pode pôr qualquer nome e não fará diferença. Então eu entendo que a primeira coisa é ter um diretor técnico responsável por todo o futebol do Flamengo. Ele tem que entender como o clube quer jogar, formação de atletas, venda de atletas, o conceito de “vencer, vencer e vencer”, afirmou Bap.
O pré-candidato disse, ainda, que o diretor teria de apresentar um planejamento concreto pois o clube já sabe quais serão suas obrigações relacionadas ao calendário do futebol brasileiro desde o final de cada temporada e enfatizou que o Botafogo se preparou melhor para o ano de 2024 do que o Flamengo.
“Como você traduz esse sonho rubro-negro em ações no dia a dia? Jogando 78 partidas por ano, com um calendário como teremos em 2025? ‘Queremos vencer, vencer e vencer’, mas vai fazer as coisas da mesma forma? Setembro do ano passado nós já sabíamos exatamente como seria esse ano. Quando eu vejo considerações de ‘estamos jogando muito, o calendário é nefasto’, a gente já sabia que seria assim desde setembro. O Botafogo sabia e, na minha opinião, se preparou melhor que o Flamengo”, finalizou.
Atacante aguarda fim de contrato e eleição rubro-negra para entender os caminhos possíveis
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0Na relação entre Gabigol e o técnico Tite no Flamengo, só o campo é capaz de falar. Entre o atacante e treinador, não há praticamente diálogo, e a guerra fria e silenciosa sentencia que só um deles deve permanecer no clube para a temporada em 2025.
Sem ambiente com a comissão técnica e também com o elenco, Gabriel Barbosa tem sido convencido a mudar e ares, mas até os clubes que manifestaram interesse no primeiro semestre recuaram. Com vínculo até o fim de dezembro no Flamengo, Gabigol teve ofertas de Palmeiras, Corinthians e Santos, foi ventilado no Grêmio, mas não quis assinar pré-contrato com nenhuma equipe.
A expectativa era tentar dar a volta por cima no segundo semestre, caso contrário encerrar a passagem pelo Flamengo como o ídolo que se tornou, sem rusgas.
A chegada de Tite no ano passado mudou toda a perspectiva do atacante, que já vinha em má fase anteriormente, e perdeu de vez a vaga para Pedro com a presença do novo treinador.Com a lesão recente do centroavante, Tite manteve Gabigol no fim da fila, sob o argumento de que Carlinhos e Bruno Henrique rendem melhor no esquema com um homem de referência.
Sem entender o critério, Gabi mantém a dedicação no nível básico de profissionalismo nos treinos, já que não faz parte dos planos do treinador e também do clube para uma possível renovação. Com as chances de volta por cima praticamente sepultadas, os dois caminhos possíveis são esperar a eleição no Flamengo para saber se Tite permanecerá com o próximo presidente; ou aguardar o fim de contrato para, livre, voltar a ouvir propostas. O Palmeiras e o Santos ainda não desistiram da ideia, e o Bahia surge como opção, já que tem boa capacidade de investimento.
A oferta feita é de 90% do clube
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0Aposentado dos gramados desde 2017, o ex-meia Zé Roberto, que teve uma passagem pelo Flamengo nos anos 90, está querendo comprar 90% da SAF do São Bento, clube de São Paulo. De acordo com o GE, uma reunião marcada para a noite desta quarta-feira (18) pode decretar a venda do time de Sorocaba para a empresa Flash Forward, que pertence ao ex-jogador.
Zé Roberto é o principal nome da empresa. Entretanto, o grupo também possui sócios como o ex-atleta Fransérgio e o empresário Tiago Ribeiro (ex-CEO do Estoril). Além do Flamengo, Zé jogou no futebol brasileiro com as camisas do Palmeiras, Santos e Grêmio. Na Europa, o ex-atleta defendeu gigantes como Real Madrid e Bayern de Munique.
A oferta é de R$ 130 milhões que seriam pagos de forma parcelada. Esse montante seria investido de forma pontual na equipe de futebol e na estrutura do clube. O projeto é levar o São Bento para a elite do futebol paulista e Série B do Brasileiro em até seis temporadas.
Revelação da Portuguesa-SP, Zé Roberto se destacou na Lusa e chamou a atenção do Real Madrid em 1997. Todavia, o jogador teve dificuldade de se encaixar no clube espanhol e foi emprestado ao Flamengo em 1998.
No Flamengo, Zé Roberto foi titular na disputa do Campeonato Carioca, entrou em campo 23 vezes e despertou o interesse do Bayer Leverkusen, deixando a Gávea na mesma temporada. Como atleta, o ex-meia também disputou a Copa do Mundo de 2006 pela Seleção Brasileira.
Luiz Eduardo Baptista revela planos para arena de 70 mil lugares no Gasômetro
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0Um dos candidatos à presidência do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista, mais conhecido como BAP, anunciou que o possível novo estádio do clube deverá ter um custo de aproximadamente R$ 2,5 bilhões. O projeto, que visa construir uma arena na região do Gasômetro, no centro do Rio de Janeiro, prevê uma capacidade para 70 mil torcedores. A declaração foi dada em entrevista exclusiva ao Lance!, como parte de uma série com todos os candidatos ao pleito rubro-negro, marcado para dezembro deste ano.
BAP, ao estimar o valor de R$ 2,5 bilhões para a construção, ressaltou que o clube enfrentará desafios legais com relação à aquisição do terreno, que pertenceu a um fundo administrado pela Caixa Econômica Federal e foi desapropriado pela Prefeitura do Rio. Ele acredita que haverá um imbróglio jurídico sobre a área, mas se mostrou confiante em superar esses obstáculos.
“Eu estimo que um estádio de 70 mil lugares vai custar algo em torno de R$ 2,5 bilhões. Tenho certeza absoluta que haverá uma batalha judicial, pois, no Brasil, isso acaba sendo influenciado politicamente também. Esperamos que, com o time que temos, possamos contornar esses desafios e encontrar uma solução que beneficie todas as partes envolvidas — a Caixa, o fundo da Caixa, a Prefeitura, o governo do Estado, o torcedor e o Flamengo”, afirmou o candidato.
Outro ponto abordado por Luiz Eduardo Baptista foi sua oposição à compra do Leixões, um clube da segunda divisão de Portugal. O CRF está em tratativas para adquirir o time português com o objetivo de fortalecer a internacionalização do clube, mas BAP se posicionou veementemente contra a ideia.
“O Flamengo não ganha absolutamente nada com isso. É uma perda de tempo e energia, uma péssima ideia para o momento que o clube vive. Se eu for eleito, em qualquer estágio que este projeto esteja, ele será imediatamente cancelado”, declarou.
O pleito para a escolha do novo presidente do clube acontecerá em dezembro e definirá quem estará à frente do Flamengo pelos próximos três anos. BAP é um dos nomes fortes na corrida eleitoral e busca implementar um projeto de modernização, com foco na infraestrutura e finanças do clube.
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