COMO CHEGA O FLAMENGO PARA ENFRENTAR O CRICIÚMA ? MAIS QUERIDO TEM DUAS BAIXAS NO ELENCO

Após o empate por 1 a 1 entre Flamengo e Vasco, Tite demorou mais de uma hora para comparecer à entrevista coletiva pós-jogo, deixando jornalistas e torcedores curiosos sobre o motivo da espera. Ao finalmente iniciar a coletiva, o treinador do Flamengo explicou que a demora foi consequência de uma necessidade de processar o resultado e equilibrar suas emoções.

Segundo Tite, o desempenho da equipe rubro-negra durante o clássico foi positivo, mas o placar não refletiu o que ele esperava do jogo. "A minha demora foi justamente para assimilar o grande desempenho da equipe, mas o não resultado", afirmou o técnico. Ele destacou que ficou visivelmente incomodado com o empate, o que o levou a buscar calma antes de conversar com a imprensa: "Fiquei chateado, por isso que demorei pra vir. Tenho de me equilibrar para falar com vocês."

Essa não é a primeira vez que Tite admite precisar de um tempo para controlar as emoções após partidas que não trazem o resultado esperado. O técnico, conhecido por sua meticulosidade, costuma ser ponderado em suas declarações, evitando fazer análises precipitadas logo após os jogos, quando as emoções ainda estão à flor da pele.

O empate no clássico entre Flamengo e Vasco foi particularmente frustrante para Tite, que esperava sair com os três pontos. Apesar de reconhecer o bom desempenho da equipe em campo, o resultado final não foi o desejado, gerando frustração não apenas nele, mas também entre os torcedores, que tinham expectativas altas para a partida.

O técnico Tite, do Flamengo, confirmou que Gabigol, um dos ídolos recentes do clube, agora ocupa a terceira posição no ataque da equipe. A decisão gerou discussões entre torcedores e especialistas, mas, de acordo com o treinador, a escolha foi baseada em critérios técnicos e de desempenho recente. Durante uma coletiva de imprensa, Tite foi questionado sobre a mudança na hierarquia do ataque e explicou os motivos que o levaram a preferir outros jogadores na frente de Gabigol. “Treinamento, jogos, especificamente.

Carlinhos decisivo contra o Bolívar. Carlinhos decisivo contra o Atlético Mineiro, com gol. Decisivo contra o Vitória. Foi por isso a opção", afirmou o treinador, destacando as atuações recentes de Carlinhos como fator chave para sua decisão.

Essa mudança no comando do ataque reflete o estilo de gestão de Tite, que valoriza o desempenho e a meritocracia. Desde que chegou ao Flamengo, o treinador tem adotado um discurso de que ninguém tem lugar garantido na equipe, independentemente do nome ou do histórico. Isso pode ser visto claramente nesta decisão, em que um jogador como Gabigol, que já foi crucial em títulos recentes do Flamengo, perde espaço para um colega que está vivendo uma boa fase.

FLAMENGO TEM SEU 

Carlinhos, o novo titular da posição, tem se mostrado decisivo em partidas importantes, como destacou Tite. Contra o Bolívar, o Atlético Mineiro e o Vitória, ele desempenhou um papel fundamental para o sucesso do Flamengo, seja com gols ou participações em jogadas importantes. Esses fatores foram suficientes para garantir a preferência do treinador em colocá-lo como a principal opção no ataque.

A situação de Gabigol, por outro lado, parece refletir uma fase de adaptação ao novo comando. Embora seja um jogador de renome e querido pela torcida, sua fase atual não tem sido tão brilhante quanto a de outros períodos de sua carreira. Nos treinos e nos jogos, segundo Tite, Gabigol não tem conseguido se destacar a ponto de recuperar a titularidade.

O Flamengo se interessou pela contratação por empréstimo do meia Lucas Paquetá. O desejo do rubro-negro é repatriar o jogador, que enfrenta problemas no tribunal inglês por suposta manipulação de resultados. No entanto, o West Ham recusou a primeira proposta do Mais Querido, mas o jogador segue de olho nos jogos do Mengo.

No último sábado (20), na partida entre Flamengo e Criciúma, Lucas Paquetá acompanhou a vitória de virada do Rubro-Negro enquanto fazia chamada de vídeo com familiares em um restaurante.

O Mais Querido sinalizou ao West Ham que estava disposto a pagar aproximadamente 15 milhões de euros (R$ 89 milhões) para contratar o meia. No entanto, a equipe inglesa recusou a primeira proposta de forma imediata.

Porém, a recusa era esperada pela diretoria do Flamengo, que não desistiu da contratação de Paquetá. Destacando que, agora, os dirigentes entendem que o meia precisa conversar com o técnico Julen Lopetegui e com os dirigentes do West Ham para discutir uma saída para o Mais Querido.

Assim, o Mais Querido já sabe o valor pedido pelo West Ham para liberar Lucas Paquetá e poderá em fim fazer uma proposta irrecusável para os ingleses. Além disso, o Rubro-Negro não irá desistir fácil do meia, já que internamente sua contratação é vista como um "gran finale" da atual gestão do Flamengo.